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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

MERYL STREEP - A DAMA DO CINEMA MUNDIAL

Em seu mais novo filme, Meryl Streep faz o ícone político Margaret Thatcher. Utilizando o apelido dado a ela, temos o título da película.   “A Dama de Ferro (The Iron Lady, 2011)” nos trazer a cinebiografia desta mulher que foi a primeira e até hoje a ser Primeira-Ministra da Inglaterra desde   1979 até 1990. Thatcher era conhecida assim por seu estilo rígido e ríspido no exercício do cargo. É uma obra totalmente ficcional que foi baseada em fatores reais. Hoje Thatcher vive reclusa e sofrendo de demência. O filme mistura bem essa atual fase com seus anos dourados na política inglesa e conta um pouco da sua juventude aonde se formou a sua ideologia política graças à influência do pai, membro do Partido Conservador da época. O filme já começa com Thatcher idosa indo ao mercadinho do bairro em que mora para comprar 1 litro de leite, não sendo reconhecida e sendo tratada com certo desdém pelas pessoas. Sofrendo de certos delírios por causa da idade avançada conversa com o

O ARTISTA ... Uma Volta no Tempo

Temos em cartaz em nossas salas de cinema, o que deve ser o grande ganhador do Oscar deste ano e talvez a maior surpresa do último ano. “ O Artista ( The Artist , 2011)” dirigido pelo francês Michel Hazanavicius conta a história de uma época clássica do cinema em que tudo o que víamos na tela grande eram apenas gestos e expressões faciais que nos passavam alegria e tristeza. Mais tarde, isso mudaria totalmente com a adição do som e da fala nos filmes. E como os atores da época se adaptaram a esta nova realidade. Este é o mote para a história de um astro fictício do cinema mudo chamado George Valentin, interpretado por Jean Dujardin , vivendo o auge de sua carreira. E não se preocupando com o seu futuro artístico. Daí surge Peppy Miller, feita por Bérénice Bejo , no começo uma fã de Valentin, mais tarde sendo descoberta e se tornando uma atriz de sucesso do “novo” cinema. Ao mesmo tempo, o produtor de seu estúdio o alerta sobre esta transformação na sétima arte e que

"A INVENÇÃO DE HUGO CABRET", Tributo à Sétima Arte

Estreando em nossas salas de cinema, a mais nova empreitada do diretor Martin Scorsese na telona. “ A Invenção de Hugo Cabret ( Hugo , 2011)” que é baseado no conto infantil escrito por Brian Selznick . O destaque do filme é que foi totalmente rodado com câmeras de 3D, o que destaca ainda mais o teor fantástico da história e mostra uma evolução cinematográfica, que foi muito bem dita pelo cineasta: “O 3D é o futuro do cinema, mas é bom lembrar que vem do passado”. Com 11 indicações para o Oscar que inclui Melhor Filme e Diretor, Scorsese nos conta a história de Hugo ( Asa Butterfield ), órfão que vive escondido em uma estação de trem em Paris onde conserta os relógios de lá, talento herdado do seu pai ( Jude Law , em uma pequena e brilhante aparição), e também de pequenos furtos de peças para a restauração de um robô, deixado por ele morto em um incêndio no museu. E m meio à estação, temos uma loja de brinquedos que cuida também do conserto de brinquedos quebrados,

STAR WARS ... Sempre Um Momento Mágico

A principal estréia do final de semana é a versão em 3D do primeiro episódio da saga  Star Wars  conhecido como “ Episódio 1: A Ameaça Fantasma ( Star Wars Episode 1: The Phantom Menace , 1999) ”, dirigido pelo grande contador de histórias  George Lucas . O que dizer sobre um filme, que ao mesmo tempo, celebrado e criticado pelos fãs mais ortodoxos. Não é o melhor da saga, sinceramente não. Poderia ser melhor, sim poderia. Usando as palavras do próprio Lucas, que diz que a referência maior para este capítulo é o “ Epísodio 4: Uma Nova Esperança ( Star Wars Episode 4: A New Hope , 1977)”. Pois é nele que temos a introdução aos clássicos personagens de Luke Skywalker, Princesa Leia Organa, Han Solo, Chewbacca, os dróides C3-PO e R2-D2, e é claro ao maior vilão do cinema Darth Vader. Como todos sabem, a trilogia mais recente conta como Darth Vader se virou para o lado negro da força. Antes conhecido como Anakin Skywalker ( Jake Lloyd ) em “ A Ameaça Fantasma ” mostra sua vida ao la

J. EDGAR ... IGNORADO PELA ACADEMIA

Em cartaz nas nossas salas de cinemas, temos a cinebiografia do polêmico criador do F.B.I. J.Edgar Hoover (1895 – 1972) dirigida pelo ícone do cinema Clint Eastwood e estrelada por Leonardo DiCaprio , fazendo o próprio. Aos 80 anos, Eastwood mostra vigor ao fazer um filme sobre Hoover. Não o retratando como herói ou vilão, e sim como um homem convicto de seus ideais e princípios, que também comete seus erros e equívocos. Aproveitando o clima tenso nos E.U.A. por causa do movimento comunista na América. Ele quer revolucionar o modo de investigar um caso com a utilização de impressão de digitais para criar um catálogo de criminosos e assassinos no país. Hoover se vangloria de criar uma instituição para defender e proteger os interesses do cidadão americano. Ao mesmo tempo, ascender profissionalmente e influenciar (direta ou indiretamente) os rumos políticos de seu país. É aí que Eastwood mostra o cineasta que é. Vemos um personagem que se confunde com a pr

"HISTÓRIAS CRUZADAS" ... Histórias sobre a América

Como a principal estréia do final de semana, temos o filme “ Histórias Cruzadas ( The Help ”, 2011 ) " . Ela é baseada em uma história real ocorrida nos E.U.A. nos anos 60, em pleno efervescente conflito racial entre brancos e negros especialmente no Estado do Mississipi, mais especificamente na cidade de Jackson.  O que se vê é a discriminação racial em plena luz do dia, com banheiros públicos específicos para as pessoas de cor e eles só podem andar de ônibus nos bancos de trás, pois os da frente são usados somente por brancos.  O filme começa com a recém-formada jornalista Skeeter, interpretada por Emma Stone de " Zumbilândia (2009)" e " Amor a Toda Prova (2011)", tentando um emprego no jornal local e só conseguindo uma vaga como colunista para afazeres domésticos. É daí que ela conhece a empregada doméstica Aibileen, feita por Viola Davis de “ Dúvida (2008)”. Pois Skeeter teve a ideia de escrever um livro sob o ponto de vista das empregadas sobre s

"MILLENNIUM - OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES ..." David Fincher supera a versão original

A adaptação da primeira parte da trilogia literária “ Millennium: Os Homens Que Não Amavam as mulheres ” de Stieg Larsson (1954 – 2004) para a grande tela com o diretor David Fincher , de “ Se7en – Os Sete Pecados Capital (1995)” e “ A Rede Social (2010)”. Com direito à abertura no melhor estilo 007. Não é a primeira versão para o cinema, temos que contar a versão sueca de 2009 e estrelada por Noomi Rapace (que está em “ Sherlock Holmes: O Jogo de Sombra , 2011”).  Muito boa por sinal, mas que perde para a versão de Fincher . Rica em detalhes na história como também em termos de produção. Essa é a principal diferença entre elas. A comparação entre as duas produções é inevitável. A versão de 2009 tem como destaque o excelente elenco europeu contando a história da hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist. O filme começa com o jornalista interpretado pelo James Bond Daniel Craig (em uma das suas melhores atuações) enfrentando um processo contra um alto ex