A
principal estréia do final de semana é a versão em 3D do primeiro episódio da
saga Star Wars conhecido como “Episódio 1: A Ameaça Fantasma (Star
Wars Episode 1: The Phantom Menace, 1999)”, dirigido pelo grande
contador de histórias George Lucas. O que dizer sobre um filme, que
ao mesmo tempo, celebrado e criticado pelos fãs mais ortodoxos. Não é o melhor
da saga, sinceramente não. Poderia ser melhor, sim poderia. Usando as palavras
do próprio Lucas, que diz que a referência maior para este capítulo é o “Epísodio 4: Uma Nova Esperança (Star Wars Episode 4: A New Hope, 1977)”.
Pois é nele que temos a introdução aos clássicos personagens de Luke Skywalker,
Princesa Leia Organa, Han Solo, Chewbacca, os dróides C3-PO e R2-D2, e é claro
ao maior vilão do cinema Darth Vader.
Como todos sabem, a trilogia mais recente conta como Darth Vader se virou para o lado negro da força. Antes conhecido como Anakin Skywalker (Jake Lloyd) em “A Ameaça Fantasma” mostra sua vida ao lado da mãe Shmi (Pernilla August) como escravos no distante planeta Tatooine e o encontro deles com o cavaleiro Jedi Qui-Gon Jinn interpretado por Liam Neeson (“A Lista de Schindler, 1993”). Vemos também um jovem Obi-Wan Kenobi feito por Ewan McGregor (“Trainspotting, 1997”) e Natalie Portman (Oscar de melhor atriz por “Cisne Negro”, 2010) como a Rainha de Naboo Padmé Amidala e futuro par romântico de Anakin. Não poderia faltar o retorno dos atrapalhados droids da trilogia clássica, C3-PO (Anthony Daniels) e R2D2 (Kenny Baker).
E sem deixar de mencionar, um Yoda digitalizado com a voz de Frank Oz, que participou dos “Episódio 5: O Império Contra-Ataca (Star Wars Episode 5: The Empire Strikes Back, 1981)” e Episódio 6: O Retorno do Jedi (Star Wars Episode 6: Return of the Jedi, 1983)” e a participação de Samuel L. Jackson como cavaleiro Jedi Mace Windu. Uma história engraçada sobre Jackson, ao dar uma entrevista falou que gostaria muito de fazer um jedi por ser grande fã da saga e se Lucas o chamasse iria imediatamente para o set de filmagem.
Pedido feito e prontamente atendido. Voltando à história, vemos a ascensão do então Senador de Naboo Palpatine (Ian McDiarmid, de volta ao papel que o consagrou), na verdade um lord sith (como são chamados àqueles que vão para o lado negro da força), se tornar o Chanceler Supremo da República. E posteriormente Imperador Palpatine do novo Império Galáctico. Agora vale a ida ao cinema e ver mais uma vez um filme que todos sabem o começo, o meio e o fim?
Claro que vale. Pois é “Star Wars”. Mesmo que a conversão não agrade a todos, o evento em si já vale. É visível que a transformação do filme em 3D em determinados momentos não funcione a contento, pois a película é de 1999 e o efeito só foi aprimorado recentemente com “Avatar (2009)”. Ele funciona muito bem nas sequências da corrida dos Podracers e de batalha para a libertação de Naboo contra a Federação do Comércio. E em alguns momentos da luta com sabres-de-luz dos cavaleiros Jedi Qui-Gon & Obi-Wan contra o lord sith Darth Maul (Ray Park, de “G.I. Joe: A Origem de Cobra, 2010”).
Assistir
“Star Wars” é um retorno à
infância, reencontrar velhos amigos e lembrar histórias que se misturam com às
da saga. Ver o logo da 20th Century Fox seguido da Lucasfilm e
a frase que nos leva para “... Há muito
tempo, em uma galáxia muito, muito distante”... A tela escurece
com uma pausa sonora que parece durar uma eternidade e de repente surge na
telona, o título STAR WARS com a música de John
Williams estourando as caixas de som da sala de cinema nos avisando
que a aventura só está começando.
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