A personagem criada pela escritora Helen Fielding, Bridget Jones, encerrou a franquia recentemente no cinema com “Louca pelo Garoto (Bridget Jones: Mad About The Boy)” em 2025. Marcando também a despedida de Renée Zellweger do papel que marcou sua carreira. Uma texana que se tornou britânica, sendo sua interprete definitiva. Do começo como a solteirona em busca do parceiro perfeito em “O Diário de Bridget Jones” e “Bridget Jones: No Limite da Razão” em 1996 e 1999 respectivamente. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2016/09/o-diario-de-bridget-jones-no-limite-da.html. Até a conclusão óbvia com a metade da sua laranja (parafraseando a canção de Fábio Júnior) em “O Bebê de Bridget Jones” de 2016.
Finalmente Bridget e Mark Darcy, interpretado pelo rei gago Colin Firth, se unem. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2016/10/o-bebe-de-bridget-jones.html. Passados nove anos, chegamos à “Louca pelo Garoto”, com Bridget criando os filhos Billy e Mabel, com os estreantes Casper Knof e Mila Jankovich nos respectivos papeis. Um pequeno detalhe, não nos foge a atenção, a presença de Mark. Ele veio a falecer numa ação humanitária no Sudão há quatro anos. A data é celebrada anualmente num jantar com os amigos do casal. Para poder sair, chama o ex-namorado Daniel Cleaver. Que conta com o retorno do galã envelhecido Hugh Grant ao papel. Ele veio para ser a babá das crianças e se tornou confidente de Bridget. Além de ser o tio legal de Billy e Mabel.
No caminho até o jantar, tem flashbacks com Mark. No outro dia, vai a um happy hour com os amigos de longa data Tom (James Callis), Jude (Shirley Henderson) e Sharon (Sally Phillips). Eles tentam convence-la a sair do luto, achar um namorado e voltar ao trabalho. Já ela responde que não tem tempo e está focada na criação dos filhos. Até que num passeio com Billy e Mabel, ela se encontra com Roxster (Leo Woodall). A pequena fica presa na arvore que escolou, já Bridget não consegue subir para socorre-la. Eis que surge o jovem e o professor da escola dos filhos, Scott Walliker (Chiwetel Ejiofor). Como é de praxe, ela fica numa situação constrangedora. Roxster consegue tirá-las da arvore e a troca de olhares é imediata. Ao mesmo tempo, ela resolve voltar a trabalhar como produtora na rede de tv. E começa uma relação via Tinder com Roxster.
Sua colega de trabalho Miranda (Sarah Solemani) lhe criou um perfil na plataforma. O romance surge e namoram intensamente. Ela não percebe mas Billy se sente excluído. Numa conversa com Walliker na escola, é alertada. Por isso, acha melhor terminar o namoro com Roxster. A diferença de idade não é um referencial, já que ela tem 50 e ele, 30. Mas ela sente que precisa focar nos filhos e superar a perda de Mark. Na volta ao trabalho, se distanciou do filho. Já que este tem medo de não se lembrar mais do pai. Assim temos o mote inicial de “Louca pelo Garoto”. Onde o luto e o recomeço marcam a jornada de Bridget. Após três filmes buscando pelo amor da sua vida, aqui temos uma nova perspectiva. Superar sua perda e manter viva sua memória através do amor familiar.
Sem esquecer de deixar o coração aberto para novas oportunidades. Zellweger é Bridget em carne e osso. Simpática, atrapalhada e amorosa. Se despedindo dela com muito carisma e a veia cômica que lhe é característica. E como não poderia ser diferente, ela encontra seu novo par romântico. O veterano Jim Broadbent volta como pai de Bridget, Colin, numa breve e marcante participação. Bem como Gemma Jones é a mãe Pamela e Emma Thompson é a desbocada ginecologista Rawlings. Entre os novos nomes temos Nico Parker (da versão live action de “Como Treinar Seu Dragão, 2025”) como a babá das crianças Chloe.
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