O que pode ser dito sobre Tina Turner? Conhecida como a Rainha do Rock e a dona das mais belas pernas do mundo da musica. Hoje aos 81 anos, não faz mais shows como antigamente. Aproveita a aposentadoria para cuidar da sua saúde. Após sofrer um derrame, vencer o câncer e uma insuficiência renal onde precisou se submeter a um transplante em 2017. Sobreviver e lutar pela vida faz parte do dicionário pessoal de Tina. Desde o casamento abusivo com Ike Turner e a traumática separação, onde precisou começar do zero sua carreira.
Ainda tendo que lidar com o preconceito da indústria fonográfica, que não acreditava no seu talento sem a presença de Ike. Na época, tinha 39 anos. Comprovado em 1984 com o sucesso mundial do disco “Private Dancer”. Dai sua carreira deslanchou de vez, consolidada com o tema musical composta para “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1985)”, “We Don’t Need Another Hero (Thunderdome)”. Onde inclusive atuou fazendo a vilã da película, Auntie Enity. Junto a isso, shows com ingressos totalmente vendidos e uma passagem na nossa terra brasilis em 1988.
Aconselhada por amigos mais próximos, escreveu a autobiografia “I Tina” em 1986 ao lado do jornalista Kurt Loder. Que originou o filme “Tina: A Verdadeira Historia de Tina Turner” em 1993 com Angela Bassett a personificando e um jovem Laurence Fishburne (o Morpheus da saga Matrix) como Ike. Assim Tina conta sua história mais uma vez, no documentário produzido pela HBO, “Tina (2021)”. Dirigido por Daniel J. Lindsay & T.J. Martin.
Eles revisam sua vida com riqueza de detalhes. Contam com a famosa entrevista dada a revista People em 1981, foi a primeira vez que Tina falou sobre a vida tumultada ao lado de Ike, e imagens de época inéditas. Daí vemos a desconhecida Anna Mae Bullock aos 17 anos se tornar Tina Turner. Seu primeiro encontro com Ike e como desejava conquistar o mundo com sua voz. Uma força da natureza (como muitos dizem), incansável, selvagem e uma voz cortante nos palcos. Seria a união perfeita, até a primeira agressão.
Como ela mesma diz no documentário e entrevistas anteriores, é uma maldição. Sendo um assunto encerrado por Tina, mas que infelizmente é relembrado constantemente. Que agora quer colocar um ponto final sobre isso. Dividido em cinco partes, “Tina” traz um perfil honesto de uma artista que não só superou as dificuldades de ser quem é.
Se reinventou tanto profissional como pessoalmente. Após a separação de Ike, indo para Las Vegas, fazendo apresentações nos cassinos e bares locais. Cantando Disco Music até Country. Até que sente o momento que precisa fazer uma nova investida na carreira. Se tornar a Rainha do Rock como bem conhecemos. Isso se deve muito ao empresário Roger Davies.
Nas palavras dele, a primeira vez que a viu num show não se encantou muito. Mas como o passar do tempo, a ambição e força positiva que Tina emanava, o impulsou. Juntos alcançaram o sucesso com o single “What Love Got to Do With It”. De inicio, Tina não gostou dela. Por ser uma canção pop e ela queria algo mais rock’n’roll. Convencida por Roger e seu compositor Terry Britten, Tina a aceita.
O resto é história. Somada o show do Maracanã (RJ) em 1988, que entrou para o Guiness Book com 182 mil presentes numa apresentação de uma cantora solo. E finalmente encontrando o amor verdadeiro ao lado do produtor e empresário musical Edwin Bach, que conheceu em 1986 e mais tarde oficializaram a união deles em 2013. Atualmente, vivem em Zurique (Suiça).
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