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O Documentário "DIÁRIO DE ESTRADA: BRUCE SPRINGSTEEN & THE E STREET BAND"

The BossBruce Springsteen é conhecido por suas performances de palco. Incansável, sempre com um sorriso no rosto e deixando a todos empolgados nos shows que tem duração média de três horas. Sempre com E Street Band, eles estão juntos a mais de 50 anos, e gravaram seu último álbum “Letter to You (2020)”. Não tocavam desde 2019 com a pandemia da Covid 19 literalmente parando o mundo. Passados cinco anos, eles voltam a se reunir para saírem em turnê no ano de 2023. Os primeiros ensaios e reflexões de Bruce sobre a reunião é tema do documentário “Diário de Estrada: Bruce Springsteen e a E Street Band (Road Diary: Bruce Springsteen and the E Street Band, 2024)”, dirigido por Thom Zimny, que trabalhou com Springsteen no especial “Western Stars (2019)”. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2020/10/o-documentario-western-stars-2019-do-e.html


Acompanhando de perto, o reencontro de Bruce com seus velhos amigos Roy Bittan (piano e teclados), Nils Lofgren (guitarra e violão), Garry Tallent (contrabaixo), Max Weinberg (bateria), “LittleSteve Van Zandt (guitarra, violão e banjo) e a esposa de Bruce, Patti Scialfa (vocais de apoio e violão). Contando com Charlie Giordano (órgão e teclados) e Jake Clemons (saxofone e vocais), estes substituem Danny Federici e Clarence Clemons respectivamente. Federici faleceu de câncer em 2008 e Clemons sofreu um derrame em 2011. Ambos são lembrados por Bruce, a dor da perda deles é imensurável. Em especial por Clarence, com quem tinha uma amizade que se tornou uma irmandade. Todos reunidos, se mostram preocupados, já que não tocam juntos há cinco anos. 

E a preocupação deles ao tocarem pela primeira vez: “Ghosts”, “Letter to You”, “Last Man Standing” e “I’ll See You in my Dreams”. Apesar da sintonia, precisam retoma-la. Ainda mais com uma sessão de metais e um grupo vocal ao lado deles. A apreensão inicial é superada com a interação de todos. Bruce é chamado por Roy, “O Maestro”, por saber o que busca dos músicos que o acompanham. Não é um ditador, está aberto para sugestões. Deixando o ambiente bem leve e alto astral, para todos possam dar o seu melhor em cima do palco.  Os ensaios até o primeiro show em Tampa (Florida, EUA) e a passagem pela Europa. 

Bruce enaltece a cidade de Barcelona (Espanha), seus cidadãos quando vão aos shows exibem um entusiasmo que o comoveu. Ele explica que a concepção do setlist, é de acordo com o momento que está vivenciando. Reflete sobre a vida e a morte. Já que amigo de longa data George Theiss veio a falecer em 2018. Juntos formaram sua primeira banda “The Castiles”. Sendo Bruce, o único integrante ainda vivo. Percebendo que a mortalidade faz o status de rockstar cair por terra. “Last Man Standing” representa isso. Explicando seu desejo de viver, fazendo música. Tocando com seus melhores amigos e sempre com a família ao seu lado. 

A presença de Patti já não é mais constante na estrada, devido a uma condição de saúde. O amor que sentem um pelo outro está na canção “Fire”. De acordo com ela, traz uma intimidade do casal que poucos deviam saber. O documentário tem um ar de nostalgia. Danny e Clarence são lembrados com entrevistas dadas em vida. Aqui um depoimento emocionado por parte de Jake, sobrinho de Clarence. A difícil missão de substituir o tio e sua ansiedade foi apaziguada por Springsteen. Deixando bem à vontade para tocar ao seu estilo e não ser uma mera cópia de Clarence. Além disso, ele deixa bem claro que não irá se aposentar tão cedo e se a E Street Band ainda quiser tocar com ele. Enquanto ainda estiver de pé e com a força de vontade característica continuará a subir no palco.

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