Desde
que estreou em 1979, “Alien: O 8º Passageiro (Alien)”, que trouxe uma visão do espaço sideral até então. O vazio,
o silencio e o frio dão o toque da película. Que nos brindou com o talento de
Sigourney Weaver com a personagem que marca sua carreira, a intrépida Ripley. Ao
lado dela, Ridley Scott que hoje é um dos maiores cineastas da sua geração. Com
sua visão e estilo únicos, como bem vimos em “Blade Runner: O Caçador de
Androides (1982)” e “Gladiador (2000)”.
Somada a uma criatura que destrói tudo a
sua frente sem um pico de remorso e de forma brutal. É o alienígena que dá nome
ao filme. Comentamos o 40º aniversário de lançamento de “Alien” no link: https://cyroay72.blogspot.com/2019/04/os-40-anos-de-alien-o-oitavo-passageiro.html.
Como você deve estar cansado de saber tivemos continuações. Como o tenso “Aliens:
O Resgate (1986)” de James Cameron; os questionáveis “Alien 3 (1992)” e Alien: Ressureição (1997) e a volta de Scott ao
mundo xenomorfo em “Prometheus (2012)”
e “Alien: Covenant (2017)”. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/05/a-ressureicao-da-franquia-alien-somada.html
Quando
imaginávamos que este mundo já foi explorado, é anunciado um novo capitulo, “Alien:
Romulus (2024)”. Agora quem assume
a cadeira de diretor é Fede Alvarez,
que nos trouxe o reboot de “Evil Dead”
em 2013 e produziu a franquia “O Homem
das Trevas”, Scott apenas produz
o filme. Também servindo de consultor, mas deixando Alvarez muito à vontade para criar a própria história. Ao lado do
roteirista Rodo Sayagues, temos a jovem Rain (Cailee Spaeny, a Priscilla Presley de Sofia Coppola)
tendo o irmão Andy (David Jonsson) a
tiracolo, um ser sintético. Eles buscam um meio de sair do planeta colônia Jackson’s
Star e ir para Yavaga. Uma colônia com melhores condições de vida e de
trabalho.
Seu amigo de longa data Tyler (Archie Renaux) e a irmã dele, Kay (Isabela Merced) juntamente com Bjorn (Spike Fearn) e Navarro (Aileen Wu) lhe oferecem uma alternativa. Eles lhe dizem que os destroços de uma nave estão sobrevoando o planeta e que lá possui as câmeras de hibernação. Necessárias para a viagem até Yavaga. Porem eles precisam de Andy para acessar os arquivos da nave, por ele ser quem é. Só um sintético tem acesso aos computadores da nave. Pois foram criados e financiados pelas Empresas Weyland. Como bem vimos recentemente em “Prometheus” e “Covenant”. Apesar de suas suspeitas sobre a ação, Rain aceita embarcar na missão, pois que sair da onde está e ajudar Andy.
Chegando lá, eles percebem que há mais do que imaginavam e que as suspeitas de Rain vão se confirmando. Eles encontram o sintético da nave bem avariado, pegam seu chip de memória e o instalam em Andy, para assim acessar seus comandos e arquivos. Assumem o controle e descobrem que a câmera criogênica esconde mais segredos do que imaginavam. Ao desconectar uma das fontes de energias para a viagem, o alarme é acionado. Com a câmera descongelando, eis que um velho conhecido das fãs da saga, os facehuggers. Eles atacam Tyler e Bjorn, enquanto o sistema de Andy é reiniciado. Rain e Navarro correm para salva-los e conseguem graças a Andy, que voltou a consciência a tempo.
Porem
Navarro é pega por um facehugger. O chip trouxe as memorias do outro sintético,
chamado Rook. Esse é revivido sendo
conectado ao controle central da nave e explica o que houve. É aí que mora o
perigo, Rook lhes diz que estava atrás do que houve a nave Nostromo vista em “O 8º Passageiro”.
Com o surgimento do ser xenoforme sendo motivo de pesquisa, por ser uma arma
mortal e praticamente indestrutível. Fazendo com que os jovens busquem um meio
para sobreviver a ela. Assim temos o mote inicial de “Alien Romulus”.
Fede soube fazer uso do fundo infinito e gélido do espaço para nos trazer uma película que remete ao que vimos em 1979. Um misto de thriller de suspense, scifi e com ares de terror. Fazendo uso de efeitos práticos e CGI para corrigir falhas na execução de cena quando finalmente vemos o aterrorizante Alien e destacando a atuação de Cailee, demonstrando a força necessária para enfrenta-lo. A própria diz que se inspirou em Sigourney Weaver e não sendo apenas uma mera cópia. Exibindo sua própria resiliência ao confronta-lo. O clima claustrofóbico só ratifica isso. Abrindo o leque para novos contos e não ficando preso ao que foi visto anteriormente. Sendo algo totalmente inédito.
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