Os filmes-catástrofe tiveram seu melhor momento nos anos 70 com “Aeroporto (1970)”, “Terremoto (1974)” e “Inferno na Torre (1974)”, por exemplo. Nos anos 90, o gênero ganhou novo folego com “Impacto Profundo (1998)”, “Independence Day (1996)” e “O Dia Depois de Amanhã (2000)”, estes dois últimos realizados por Roland Emmerich. Em meio a eles, tivemos “Twister (1996)” dirigido por Jan de Bont e produzido pela Amblin de Steven Spielberg. Seu tema era a caça e pesquisa de tornados nos Estados Unidos. Algo recorrente na terra do tio Sam entre os meses de abril e setembro. Assim conhecemos a cientista Jo Harding, feita por Helen Hunt (Oscar de Melhor Atriz por “Melhor É Impossível, 1997”) e seu ex-marido Bill (Bill Paxton). Jo e sua equipe trabalham para prevenir que os tornados causem mais estragos do que vimos nos noticiários.
Tentando antecipar suas ações com uma invenção criada por Bill, detectores de movimento. Que calculam a formação de um tornado. Este deixou a equipe e Jo, para se tornar apresentador do tempo na TV. Eles se reencontram. Bill está levando os documentos do divórcio para ela assinar e se unir com a dra. Melissa (Jami Gertz). Porem seus planos tiveram que ser adiados com a presença de Jonas Miller (Cary Elwes). Seu concorrente nos tempos de caçada aos tornados. A rivalidade entre os dois é acirrada, assim Bill resolver ficar para ajudar Jo na sua empreitada. Já que Jonas roubou sua ideia. Daí o mote inicial de “Twister”, a partir do roteiro de Michael Crichton e Anne-Marie Martin.
O primeiro é o escritor responsável pelo romance scifi “Jurassic Park: O Parque dos Dinoussaros” que ganhou a tela grande do cinema através do olhar apurado do mago Steven Spielberg em 1993. Jan foi diretor de fotografia em filmes como “Máquina Mortífera 3 (1992)” e “Instinto Selvagem (1992)”. Estreando na cadeira de diretor no filme de ação “Velocidade Máxima (Speed, 1994)”. Isso o creditou para assumir a frente do projeto. O desafio era grande, pois criar fenômenos naturais não é tarefa fácil. A única empresa capaz de tal feito foi a Industrial Light and Magic, a ILM. Empresa montada por George Lucas.
Assim tivemos os incrivéis efeitos visuais da saga Star Wars. Após muita pesquisa e estudo sobre o assunto, conseguirem criar tornados que se assemelham aos verdadeiros. As filmagens ocorriam a luz do dia e a ILM escureceu o ambiente para trazer mais realismo ao que vimos na telona do cinema. Eles obtiveram sucesso ao recriar os dinossauros que ilustram a aventura de 1993, com uma técnica inovadora que lhes proporcionou movimentos. Como bem vimos na sequência em que o T-Rex persegue Malcolm e Ellie, estes no jipe. Aliando perfeitamente o efeito analógico com o digital. O T-Rex em tamanho real foi feito pelo Stan Winston Studio e Phil Tippett criou os velociraptors em go motion para detalhar seus movimentos. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2015/06/jurassic-park-por-steven-spielberg.html
Um dos destaques da película é sua trilha sonora musical composta por Trevor Rabin. Conhecido mundialmente como o guitar hero do grupo de rock progressivo Yes nos anos 80 e 90. Somada aos impactantes temas compostos pelos irmãos Eddie & Alex Van Halen com "Respect The Wind", e a canção "Humans Being" que marcou a despedida do red rocker Sammy Hagar como vocalista do grupo Van Halen. E um detalhe interessante, Eddie compôs sua introdução imaginando como seria o som do vento. Poucos gênios pensariam como ele. Agora é só aguardar o novo filme "Twisters", que está para estrear neste final de semana.
Comentários
Postar um comentário