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"JURASSIC PARK" por STEVEN SPIELBERG


Em breve nas salas de cinema da sua cidade, vai entrar em cartaz o novo episódio da saga dos dinossauros de Steven Spielberg, “Jurassic Word: O Mundo dos Dinossauros (Jurassic World, 2015)”. Para isso, vamos relembrar como ela começou na tela grande. O ano era 1993. O mago Steven Spielberg mais uma vez nos encantou os olhos com uma película que justifica porque ele é considerado um dos maiores cineastas de sua geração. Em conversa com o escritor e amigo pessoal Michael Crichton (1942 – 2008), eles discutiam sobre a produção de um dos best sellers do autor, a ficção cientifica com ares de aventura, Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros.

O enredo se baseava em uma pesquisa onde cientistas descobriam o DNA de um dinossauro encrostado em uma pedra cristalizada (âmbar, por exemplo). O bilionário John Hammond (sir Richard Attenborough, 1923 – 2014) decide investir nela para inaugurar um parque temático. E como toda boa ideia, algo dá errado. Ao lado dos paleontólogos Alan Grant (Sam Neil) e Ellie Sattler (Laura Dern), o especialista na Teoria do Caos Ian Malcolm (Jeff Goldblum) e seus netos Tim & Lex (Ariana Richards & Joseph Mazzello respectivamente), lutam contra Velociraptors e Tiranossauro. Ao mesmo tempo, se deslumbram com Braquiossauros, Triceratopes e outras espécies que não são letais para eles.



Tanto o parque quanto o laboratório (a InGen) estão localizados na ilha (fictícia) Nublar, na Costa Rica. Os efeitos criados pela Industrial Light and Magic se destacam junto ao trabalho de Phil Tippett (nas marionetes e maquetes) e do Stan Winston Studio para a montagem dos dinossauros em tamanho real. Em especial, o T-Rex.


"O Parque dos Dinossauros” traz Spielberg de volta ao gênero suspense que se destacou no começo de carreira junto ao espirito juvenil que o marcou na saga Indiana Jones e filmes como “E.T.:O Extra-Terrestre (1982)”. Um bom exemplo é na sequencia em que o T-Rex aparece pela primeira vez, um crescente terror ao mesmo tempo, fascínio ao ver a criatura de perto. Em 2013, foi lançada uma edição do filme em 3D para comemorar seus 20 anos. Leia mais, no link abaixo:


JURASSIC PARK: O PARQUE DOS DINOSSAUROS


Em 1997, Spielberg vai agora até a ilha (fictícia) Sorna (2º laboratório da InGen) para contar os eventos ocorridos após o que visto no primeiro filme. Ela está habitada pelos dinossauros sobreviventes e que acabou criando um ecossistema auto suficiente, sem interferência das pessoas. Ele se chamou “O Mundo Perdido: Jurassic Park (The Lost World: Jurassic Park, 1997)”. Agora é a vez de Ian Malcolm (Goldblum) ser o herói da vez. Atendendo um pedido de John Hammond (Attenborough), ele irá atrás da namorada, a doutora Sarah Harding (Juliane Moore, Oscar de Melhor Atriz por “Para Sempre Alice, 2014”). Pois ela é uma especialista em vida selvagem em ambientes hostis para a raça humana.

Sarah está estudando a vida dos dinossauros. E levará os resultados para Hammond, por que este quer mantê-los longe do contato humano. Preservando o seu habitat. Ao mesmo tempo, executivos da InGen, liderados pelo seu sobrinho Peter Ludlow (Arliss Howard), querem leva-los para um novo parque construído em San Diego (Califórnia). Junto a ele, o caçador Roland Tembo (Pete Postlethwaite, “Em Nome do Pai, 1993”).




Enquanto isso, Malcolm monta uma equipe para buscar Sarah e saírem de lá o mais rápido possível. Como todo bom resgate, nada sai como o planejado. Desta vez, o suspense deu lugar a aventura e a ação. Mais uma vez, a ILM se supera com um trabalho primoroso nos efeitos visuais contando novamente com o auxílio do Stan Winston Studio.

O MUNDO PERDIDO: JURASSIC PARK






Já em 2001, tivemos “Jurassic Park III”. Spielberg volta apenas como produtor e passando a cadeira de diretor para Joe Johnston (“Capitão América: O Primeiro Vingador, 2011”). Alan Grant (Neil) está de volta, liderando uma expedição para o empresário Paul Kirby (William H. Macy da serie de TV “Shameless, desde 2011”) e sua esposa Amanda (Téa Leoni, de “Roubo nas Alturas, 2011”) que se ofereceram para custear sua pesquisa sobre os velociraptors.



Assim ele retorna ao local que jurou nunca mais voltar (“Nada no céu ou na terra me fará voltar àquela ilha”). Lá está ele com casal, junto ao estagiário Billy Brennan (Alessandro Nivola) e um grupo de mercenários. Mais tarde, descobre que o casal não quer sobrevoá-la e sim resgatar o filho Erik (Trevor Morgan), que está perdido na ilha. E vemos novos dinossauros como o Espinossauro (mais feroz e ágil que o T-Rex) e o Pteranodon (predadores alados). A correria e o suspense estão de volta. Na sequencia inicial, temos um tributo a Spielberg junto ao tema musical composto por John Williams que nos recorda os melhores momentos de “Tubarão”, visualmente e musicalmente falando. Onde Johnston e o compositor Don Davis recriam a tensão deste clássico do cinema.

JURASSIC PARK III

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