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"JOHN WICK 4: BABA YAGA", A Despedida?

Quando surgiu em 2014, o thriller de ação “De Volta ao Jogo” com eterno Neo da saga Matrix Keanu Reeves como o impiedoso assassino contratado John Wick. Ele estava aposentado e vivendo o luto pela esposa falecida Helen (Bridget Moynahan). Até que numa reviravolta do destino, ele precisa usar seus talentos como matador de aluguel. Helen lhe deixou um presente de despedida, um cão de estimação. Isso só foi o começo para que John retomasse o gosto pela matança. Ele teve seu carro roubado e o pet morto a sangue frio. Descobre que o autor é filho de um mafioso russo com quem trabalhou no passado. John respondia à “Alta Cúpula”, uma organização que coordena as ações de profissionais como ele. Além de controlar os clãs do crime nos quatro cantos do mundo. John consegue se vingar, porem isso lhe trouxeram consequências.

Vistas em “John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017)”. Mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/02/john-wick-um-novo-dia-para-matar.html. Já em “Parabellum” de 2019, John queria resolver sua situação de forma definitiva. Retomando a vida como matador de aluguel e ao mesmo tempo, se desvinculando da “Alta Cúpula”. Assim sabemos mais sobre sua vida, antes de se casar com Helen. Conhecido como “Baba Yaga”, traduzindo o “Bicho Papão”. Surgia incógnito para suas vítimas e sua eficiência nesta arte o tornaram uma lenda. comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2019/05/keanu-reeves-se-despede-ou-nao-de-seu.html. Dando continuidade na sua rotina, John chega ao quarto capitulo intitulado “John Wick 4: Baba Yaga (2023)”. Retomando o que vimos no ultimo episodio, John correndo atrás de sua liberdade da “Alta Cúpula”. Retorna ao Oriente Médio para recuperar sua aliança de casamento, deixado como garantia para cumprir uma última missão.

O que não ocorreu, muito bem visto em “Parabellum”. Ao conversar com o Ancião (George Georgiou), com quem negociou, descobre que ela foi destruída. Insatisfeito, ciente que está marcado para morrer, John atira nele. O que sela definitivamente seu destino. Por isso, vai para a terra do sol nascente Japão. Em busca de refúgio, no Continental de Osaka. Administrado por um velho aliado Koji (Hiroyuki Sanada) e a filha dele Akira (Rina Sawayama). Enquanto isso em Nova York, Winston (Ian McShane) e seu concierge Charon (Lance Reddick) são alertados que a unidade local do Continental será desativada. E eles devem se encontrar com o Marquês de Garmont (Bill Skarsgard, o Pennywise da franquia “It”). Ele foi encarregado pela “Alta Cúpula” em resolver a situação envolve John e ao mesmo tempo, punir quem o ajudou.

No caso, Winston e Charon. Como recado, o segundo é alvejado sem dó pelo Marquês. Este convoca um velho amigo de John, Caine (Donnie Yen, o Chirrut Inwe de “Rogue One: Uma História Star Wars, 2016”).  Assim como ele, um profissional exemplar e o único que pode encara-lo de igual para igual. Caine acreditava estar aposentado e zelando pela segurança da filha. Descobre que ainda está conectado à “Alta Cúpula” e com a promessa de liberdade por parte do Marquês em eliminar John de uma vez por todas. Enquanto isso, John tem um encontro marcado com Winston. Arranjado pelo Bowery King (Laurence Fishburne). Lá ele é orientado a desafiar o Marquês para obter sua total liberdade. Mas isso só possível, graça a uma lei criada quando a “Alta Cúpula” foi formada. Sendo válida para membros das famílias que a integram.

Antes de ser desligado, John fazia parte de uma delas, a Ruska Roma. Precisa ir até Berlim, falar com o chefe do clã e pedir sua reintegração. Para assim, desafiar o Marquês. Daí o mote inicial de “John Wick 4: Baba Yaga”. Mais uma vez dirigido por Chad Stahelski, aqui ele eleva o ritmo da ação e adrenalina a níveis inimagináveis. Por ser o último filme da franquia, as lutas ganham proporções épicas e explicam sua duração. São 169 minutos da mais pura pancadaria, tiros e explosões. Adicionando um clima de faroeste no melhor estilo Sergio Leone da trilogia “Homem Sem Nome” no duelo entre John e o Marquês.  Além das películas de artes marciais de Bruce Lee e do cinema chinês como “O Tigre & O Dragão (2000)” e “O Clã das Adas Voadoras (2004)”.

Keanu já demonstrou nos filmes anteriores a desenvoltura física necessária para o personagem. Agora no capitulo quatro, é algo descomunal como ele é atingido e ferido. Desde o confronto contra Caine com espadas, tiros e luta corporal até a eletrizante sequência no Arco do Triunfo em Paris. Lutando contra seus algozes em meio ao transito. Onde é atropelado e joga seus oponentes nos carros em movimento. Se mantendo firme até chegar ao local do duelo. Donnie repete a excelente performance vista em “Rogue One”, assim como Chirrut, ele é cego. Destaque para a coreografia das lutas, um exemplo como gênero de ação frenético se renovou com a franquia. Bruce Lee e os faroestes espaguete agradecem. Não saia da sala de cinema, há uma cena pós-crédito, que pode dar uma ideia sobre o futuro da franquia.

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