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Keanu Reeves é "JOHN WICK: UM NOVO DIA PARA MATAR"


Saindo dos filmes indicados ao Oscar deste ano, vamos discutir um dos principais lançamentos do começo de 2017, a recém-promovida à franquia, “John Wick: Um Novo Dia para Matar (John Wick: Chapter Two, 2017)”. Aqui temos o retorno do eterno Neo da saga Matrix Keanu Reeves ao mundo dos blockbusters no cinema, como um assassino aposentado que é forçado a voltar à ativa por motivos pessoais. Voltando no tempo, em 2014 saiu o primeiro filme “John Wick: De Volta ao Jogo (John Wick)”. 

Wick (Reeves) encontrou o amor de sua vida, Helen (Bridget Moynahan da serie de TV “Blue Bloods desde 2010”), decidindo encerrar sua carreira como matador de aluguel. Mas a felicidade dura pouco para o casal, uma doença terminal atinge Helen. Ela falece e John está de luto. Como um ultimo presente, Helen lhe deixa um cão para lhe fazer companhia. 


Tudo segue a rotina atual de John, cruzando o seu caminho um jovem chamado Iosef (Alfie Alen, o Theon Greyjoy de “Game of Thrones desde 2011”). Filho do mafioso russo Viggo Tarasov (Michael Nyqvist, de “Missão Impossível: Protocolo Fantasma, 2011”), antigo empregador de John. Iosef fica fascinado com o carro de John, um Ford Mustang Mach 1 de 1969. Invade sua casa para rouba-lo com alguns capangas. Espancam John e matam seu cachorro. Fazendo despertar a chama de assassino dentro de John, até então apagada. Em busca de vingança pelo ocorrido e recuperar seu carro. Esta é a trama básica de “John Wick: De Volta ao Jogo”. Dirigido pela dupla Chad Stahelshi & David Leitch e o roteiro escrito pelo estreante Derek Kolstad.


Contando com a participação especial de Willem Dafoe (o Duende Verde da trilogia Homem-Aranha de Sam Raimi) como assassino e amigo de John, Marcus; John Leguizamo é o mecânico Aurelio e Ian McShane (o Barba Negra de “Piratas no Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, 2011”.) é Winston, dono do Hotel Continental, uma espécie de santuário para assassinos como John.

JOHN WICK: DE VOLTA AO JOGO

É aonde chegamos em “Um Novo Dia para Matar”. Com uma sequencia de abertura de tirar o folego literalmente. Com John indo ao deposito de outro mafioso russo Abram Tarasov (Peter Stormare, de “Fargo, 1996”), irmão de Viggo, para recuperar seu carro. Após destruí-lo quase que totalmente, John e Abram selam a paz. Com o segundo, concordando que não haverá retaliação pelo o que houve com irmão e o sobrinho.

De volta ao lar com um novo cão, John recebe a visita do mafioso italiano Santino D’Antonio (Riccardo Scarmacio). Foi com ele fez um pacto de sangue para sua “aposentadoria”. Que consiste lhe devendo um favor para que ela seja efetivada de vez. John tem que assassinar a irmã de Santino, Gianna (Claudia Gerini). Pois ela foi nomeada recentemente para uma cadeira na “Alta Cúpula”. 


Organização que controla todas as ações dos clãs criminosos ao redor do globo. Ele deseja a posição da irmã para ter a cidade de Nova York em suas mãos. Fazendo que John vá até Roma na festa de Gianna que celebra a nomeação. Assim temos o mote inicial de “Um Novo Dia para Matar”. Com uma história mais complexa que o primeiro filme, onde conhecemos a “Alta Cúpula” e suas regras. Por exemplo, o Hotel Continental é um ponto de equilíbrio entre os assassinos. Eles não podem matar uns aos outros lá dentro. Caso isso ocorra, eles são banidos de vez. A filial italiana é gerenciada por Julius. Este é feito pelo veterano Franco Nero, o verdadeiro Django dos westerns spagetthi de Sergio Corbucci.


Junto às sequencias memoráveis, como a perseguição de Cassian (o rapper Common), segurança pessoal de Gianna, a John no metro de Nova York. Em meio às plataformas, trocam tiros com silenciadores sem que as pessoas soubessem o que está acontecendo. Marcando o reencontro do Morfeu Laurence Fishburne e Reeves, 14 anos depois de “Matrix Revolutions (2003)”. Ele faz um chefe do crime da cidade chamado The Bowery King. Mais uma vez dirigido por Chad (sem seu parceiro David, que foi se encarregar da sequencia de Deadpool) e roteirizado por Kotlstad, nos trazem uma trama mais rica em detalhes sobre a “Alta Cúpula” e como ela rege seus comandados. Desde chefões das máfias locais e até assassinos como John. E deixando no ar a ideia para um terceiro filme.

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