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O Concerto "STAR WARS: O IMPÉRIO CONTRA-ATACA (13.08.2022)

A saga Star Wars do criador George Lucas foi feita para ser vista e ouvida em uma sala de cinema. Com som e imagem da mais alta e melhor qualidade. É uma experiência única, por assim dizer. A sensação fica mais intensa, com uma orquestra sinfônica tocando sua icônica trilha sonora musical composta pelo maestro John Williams ao vivo e em perfeita sincronia com o que é visto em cena. No último sábado (13 de agosto de 2022), tivemos o evento “Concerto Star Wars: O Império Contra-Ataca” na casa de shows Vibra São Paulo, na cidade de São Paulo. Antes conhecido como Credicard Hall. 


Antes havia acontecido em 20 de abril de 2019, no Allianz Park em São Paulo, o “Star Wars Concerto: Uma Nova Esperança”, onde sua trilha musical foi executada integralmente ao vivo e acompanhando o filme. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2019/04/o-concerto-star-wars-uma-nova-esperanca.html. Tudo certo para a continuidade da ocasião para 2020. Por motivos óbvios, isso não ocorreu. E agora três anos depois, com a situação mundial relacionado à pandemia da Covid 19 se estabilizando, a vida cultural vai sendo retomada gradativamente. Em um novo local e data, a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos retorna ao projteo, agora com a regência de Adriano Machado. O evento foi realizado pela Tacantina e produzido pela Opus Entretenimento. Fazendo parte da Disney Concerts, que realizam concertos ao vivo mundo afora, relacionados as produções cinematográficas das Empresas Disney.

Voltando ao concerto, marcado para às 21 horas, apesar de acerto atraso, ele se iniciou com cosplays de Boba Fett, Stormtroopers e Darth Vader interagindo com a plateia. Eis que sobe a cortina, com o maestro Adriano, usando a Força, e adentrando ao palco com o manto jedi e um sabre de luz para reger a Orquestra. Uma brincadeira para quebrar o gelo, ele devolve o sabre ao cosplay de jedi e pega sua batuta. As luzes se apagam e ouvimos “20th Cenury Fox Fanfarre”, o logo da Lucasfilm e o clássico letreiro dá as caras: “... HÁ MUITO TEMPO ATRÁS ... EM UMA GALÁXIA MUITO, MUITO DISTANTE ...” Como bem diz o jovem jedi Anakin Skywalker em “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith (2005)”: “A diversão começa!”, O logo STAR WARS aparece imponente e o Tema de Abertura vem com força total enchendo os corações, as mentes e os ouvidos dos presentes com entusiasmo e êxtase.

Vemos a magnitude do Star Destroyer Imperial lançando sondas ao redor da galáxia com um objetivo: encontrar o jovem Luke Skywalker (Mark Hamill). Este aparece montado em um Tauntaunt nas gélidas planícies do planeta Hoth, ao fundo ouve-se bem suave o tema principal de Star Wars. Luke juntamente com seus amigos Han Solo (Harrison Ford), a Princesa Leia Organa (Carrie Fisher), Chewbacca (Peter Mayhem) e os droídes C3PO (Anthony Daniels) e R2D2 (Kenny Baker), e parte da Aliança Rebelde estão escondidos lá desde a destruição da Estrela da Morte em “Uma Nova Esperança”. Até que são localizados e a tropa Imperial liderada por Darth Vader (David Prowse com a voz de James Earl Jones) se dirigem para o sistema Hoth.


É a deixa perfeita para imponente “The Imperial March”, com a sombra da Executor, nave de Vader, cobrindo os Star Destroyer da frota. Para logo em seguida, a tensa batalha em Hoth com seu tema homônimo. Aqui vemos a genialidade de Williams, equilibrando o ritmo de aventura e a tensão vivida por Luke e seus comandados no Esquadrão Rogue no confronto contra os gigantescos AT-AT. Han, Leia, Chewie e os droídes conseguem fugir e são perseguidos pelos imperiais. O contrabandista tem uma ideia para despista-los, aí temos eletrizante “The Asteroid Field”. O passeio das câmeras acompanhando a Millennium Falcon em meio ao cinturão de asteroides é de tirar o folego. 


Já Luke se dirige para Dagobah, após ter uma visão de seu mestre jedi Obi-Wan Kenobi (sir Alec Guiness). Que lhe disse para ir até lá para encontrar Yoda (Frank Oz) e assim completar seu treinamento para se tornar um cavaleiro jedi. Um envelhecido mestre, que enxerga dificuldades em transformar Luke em um jedi. Já que ainda não compreende o poder que tem dentro de si. Isso é exemplificada na sequencia que precisa tirar seu X-Wing afundado no lago. De inicio, Yoda sente a “Força” dentro de seu aprendiz e se surpreende. Mas a decepção vem para ambos, quando Luke não consegue efetuar a tarefa. Antes Yoda diz a antológica fala: ”Faça ou não faça, não há tentativa”. 


Triste confessa para seu mestre, que ele quer o impossível. Yoda diz a Luke que a “Força” é mais do a matéria que nos forma. Ela está ao nosso redor e é nossa aliada. E quando ele estiver em paz consigo mesmo e ciente de suas condições vai saber fazer bom uso dela. Yoda para comprovar isso, retirar o X-Wing com a impactante “Yoda and the Force”, emocionando a todos no Vibra São Paulo. A aventura continua com os temas mais sombrios como o medley “Carbon Freeze / Darth Vader’s Trap / Departure of Boba Fett” com Han sendo congelado em Carbonite. Antecipado com a confirmação do romance ele e a Princesa, com ela dizendo “Eu Te Amo” e Han, “Eu Sei”. Ao mesmo tempo Luke e Artoo chegam à Cidade das Nuvens, comandada por Lando Calrissian (Billy Dee Williams). 


E o momento esperado por todos, a luta de sabres entre Luke e o lorde negro da Força Darth Vader, acompanhado por “The Clash of Lightsabers”. Junto a isso, a revelação que Darth é o pai de Luke, com a celebre fala: “Não é verdade! Isso é impossível!”. Antes de ser tornar Vader, ele era Anakin Skywalker. Daí temos a eletrizante “Rescue from Cloud City / Hyperpace” com Luke sendo resgatado por seus amigos e no “último segundo” literalmente conseguem fugir de Vader e a frota imperial. Já salvos, Luke se recupera dos feridos sofridos no embate com Darth, enquanto Lando e Chewie se preparam para irem até o Palácio de Jabba em Tatooine para resgatarem Han. Com um ar de esperança, temos o encerramento com a poderosa “the Rebel Fleet / End Title”. Um tema que engloba os que tocaram anteriormente e nos mostra como John Williams é o “molho secreto” para o opera espacial de Lucas. Como ele bem disse, “Star Wars” não teria o impacto que teve, se não fosse pela música de Williams.


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