O mundo dos games a cada dia que passa ganha mais força no mundo do entretenimento. Graças a tecnologia de hoje, a realidade virtual atingiu um grau que nos aproxima com a temática do jogo. “Batman’s Arkham Asylum” e o fenômeno “The Last of Us” são exemplos disso. Onde sua trama se equivale a um filme no cinema ou a um seriado televisivo. Era inevitável a união destes dois mundos, o dos games e o da sétima arte. A maior referência disso é a franquia “Resident Evil” estrelada por Mila Jovovich. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/01/resident-evil-6-o-capitulo-final.html
Em 1992,
o game “Mortal Kombat” criado por Ed Boon & John Tobias, se tornou
um fenômeno mundial ao recriar lutas no melhor estilo Bruce Lee num ambiente
virtual, envolto com muito mistério e magia. Um salto para sua adaptação para
cinema em 1995, “Mortal Kombat: O Filme”.
Dirigido por Paul W.S. Anderson, que mais tarde faria “Resident Evil”, estrelado pelo highlander Christophe Lambert como
Lord Raiden. Ao lado dele, temos Sub-Zero, Kano, Scorpion, Shang Tung e Jax. Atingindo
certo sucesso e gerou a continuação, “Mortal
Kombat: Aniquilação” de 1997. Desde então houve uma serie animada e
desenhos que não tiveram uma boa recepção entre os fãs.
Com os sucessos recentes de “Pokémon: Detetive Picachu (2019)” e “Sonic: O Filme (2020)”, a Warner se sentiu à vontade para trazer de volta “Mortal Kombat” para o cinema. Dirigido pelo estreante Simon McQuoid com roteiro escrito por Greg Russo & David Callahan e revisado por Sean Catherine Derek, Drew McWeeny e Rebecca Swan, já nos mostram a que vieram na eletrizante sequência de abertura.
Onde o vilão Bi-Han
(Joe Taslim) a mando do Shang Thung
(Chin Han) vai atrás do samurai Hanzo
Hasashi, feito pelo veterano ator japonês Hiroyuki
Sanada. Shang e Bi-han são de uma dimensão paralela a nossa, a Exoterra. Lá
se disputa o torneio de artes marciais que dá nome à película. Quem vence-lo
dez vezes de forma consecutiva, ganha o direito de dominar os dois mundos.
Assim Bi-Han vai ao Japão feudal datado em 1617 para eliminar o campeão da Terra, Hanzo. Ele também é conhecido como “Scorpion”. E mais tarde, Bi-Han passa a se chamar “Sub-Zero”. O embate entre eles é empolgante. Suas habilidades impressionam até que o segundo consegue derrotar o primeiro. Daí um salto no tempo, estamos nos dias de hoje. Conhecemos o jovem lutador de MMA Cole Young (Lewis Tan) que descobre ser descendente de Hanzo. É chamado por Lorde Raiden (Tadanobu Asano, o Hogun da saga UCM Thor) que escolhe outros lutadores como ele, para disputarem o torneio e evitar os planos de Shang contra a Terra.
Cole parte para o templo de Raiden para iniciar seu treinamento ao lado de Kano (Josh Lawson), Sonya Blade (Jessica McNamee), Liu Kang (Ludi Lin) e Kung Lao (Max Huang). Já Shang e seu campeão Sub-Zero recrutam Mileena (Sissi Stringer), Kabal (Daniel Nelson), Reiko (Nathan Jones) e Nitara (Mel Jarnson). As peças do jogo de xadrez estão lançadas, onde cada peão prepara seu golpe mortal. Prometendo lutas épicas pelo destino da humanidade.
Daí o mote para “Mortal Kombat (2021)”. Seus realizadores acertam ao introduzir este mundo fantástico com a ideologia do karatê e kung fu para o espectador mais desavisado. Traduzindo sua conhecidíssima mitologia para aqueles que não estão familiarizados com ela. Como não fosse diferente, os confrontos são destaque. Os efeitos em CGI complementam a sensação de vermos os poderes de seus lutadores de perto. Aliados à perfeita coreografia e sintonia do elenco, trazendo o crivo necessário para os embates.
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