Quando
a Warner trouxe à tona seu Monsterverse com o mítico Godzilla em 2014, não
imaginou o impacto que teria. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2014/05/godzilla-esta-de-volta.html. O sucesso foi tão grande quanto o
gigantesco lagarto e a Warner para não perder o fio da meada, trouxe em 2017
uma nova versão de King Kong em “Kong: A
Ilha da Caveira”, para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/03/kong-ilha-da-caveira.html. Godzilla retorna em “Godzilla II: O Rei dos Montros (2019)” (https://cyroay72.blogspot.com/2019/06/vida-longa-ao-rei-em-godzilla-o-rei-dos.html). Era inevitável o embate entre os
dois titãs e veio agora em 2021, em meio à pandemia do novo Corona vírus. Onde a
terra do tio Sam e parte da Europa estão começando a se estabilizar em termos
de controle sobre a doença. A Austrália e a Nova Zelândia já estão contendo o
vírus e seguem em suas vidas com novos hábitos de higiene.
Inicialmente a luta do século seria lançada em 2020, por causa da pandemia foi adiada. Só agora temos sua estreia oficial nos cinemas e nas plataformas digitais, a oportunidade de ver “Godzilla vs. Kong (2021)”. Seguindo os eventos vistos em “O Rei dos Monstros”, se passaram cinco anos. A ilha da caveira é monitorada pela Monarch, órgão do governo norte-americano que fica de olhos nos titãs. Bem como Godzilla. Com um detalhe: para evitar que os dois se encontrem, a ilha é cercada por um domo.
Encarregada de ficar de olho em Kong, a paleontóloga Ilene Andrews (Rebecca Hall) faz de tudo para que isso não aconteça. O arredor da ilha é reproduzido através de realidade virtual, porem o titã já percebeu que há algo errado. Junto a ela, temos a pequena Jia (Kaylee Hottle). Que perdeu sua família após uma tempestade tropical devastar todos os habitantes da ilha. Por ser surda e muda, se conecta a Kong através de gestos e olhares. Enquanto isso, sem aviso Godzilla ataca a cidade de Pensacola (Flórida, EUA). Pois lá reside um dos laboratórios da Apex Cybernetics, empresa voltada para a mais alta tecnologia e auxilia a Monarch no rastreamento dos titãs. Administrado pelo inescrupuloso empresário Walter Simmons (Démian Bichir).
Walter tem planos de dominar os titãs e descobre um meio para fazer isso. Ele precisar desmitificar um mito. A “Terra Oca (Hollow Earth)”, verdadeira morada dos titãs. Localizada no centro da Terra. Por seu núcleo radioativo é essencial para a sobrevivência deles. Simmons busca pela ajuda do geólogo Nathan Lind (Alexander Skarsgard), que já trabalhou com a Monarch. Desligou-se após a morte súbita do irmão que tentava chegar à “Terra Oca”. Ele convence Lind a ir para lá. Pois este encontrou um modo de chegar até ela, sem que morra no caminho. Nathan acredita que os titãs possuem uma forte conexão com o local. Levando Kong até o ponto de entrada. No caso, a Antártida.
Já
Madison Russell (a Enola Holmes Millie
Bobby Brown) tenta descobrir o que há de errado com Godzilla. Outrora herói
da humanidade. Agora inimigo mortal. Ao lado do amigo Josh (Julian Dennison de “Deadpool 2, 2018”) vão ao encontro de
Bernie Hayes (Brian Tyree Henry).
Ex-funcionário da Apex que possui as mais tresloucadas teorias de conspiração
sobre a presença dos titãs entre nós. Daí o mote inicial para a luta do século
em “Godzilla
vs. Kong”, que ganha contornos de scifi com a ida para a Terra Oca,
lembrando “Círculo de Fogo (2013)” de
Guillermo Del Toro. Este se torna uma grande referência para o Monsterverse.
Apesar dos ataques de Godzilla, para o espectador mais atento não são dirigidos à humanidade. E sim, para Apex. Ele percebe que há algo de errado acontece por lá e mais tarde descobrimos que Walter com sua equipe está construindo um gigantesco robô para confrontar o titã. No caso, o Mecha Godzilla. Aí que o caldo entorna de vez. Além de Kong e Godzilla, temos outro gigante, agora mecanizado, para complicar as coisas. O diretor da película Adam Wingard respeita o legado deixado por eles. Godzilla surgido em 1954 e Kong em 1933, posteriormente tivemos os respectivos reboots. O primeiro confronto deles foi lançado em 1962.
Agora o protagonismo é deles, deixando o elenco humano apenas acompanhando seus gigantescos passos. A única que ganha destaque é Jia (Hottle), por sua forte conexão com Kong. Wingard capricha nos efeitos visuais (CGI) na luta entre os dois. Onde deixa bem claro como eles são fortes em seus respectivos habitats. No caso, o mar para Godzilla e a terra firme para Kong. Vislumbramos suas expressões faciais, é possível ver um sorriso de Godzilla ao derrubar Kong. Ou quando Kong precisa colocar o braço deslocado no lugar, relembrando Martin Riggs (Mel Gibson) na franquia “Máquina Mortífera”, quando precisava fazer o mesmo. Sua expressão de dor impressiona.
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