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A Volta de um Titã em "KONG: A ILHA DA CAVEIRA"


Desde que foi anunciado à volta do macaco gigante King Kong, a expectativa era grande entre os fãs do gênero. Mais especificamente, filme de monstros com pitadas de cinema catástrofe. Em 2014, em uma parceria com a produtora japonesa Toho Co. Ltd e a Legendary Pictures tivemos a versão norte-americana do réptil do tamanho de um arranha-céu Godzilla. Dirigida por Gareth Edwards, que mais tarde faria “Rogue One: Uma História Star Wars (2016)”. Falamos de “Godzilla” no link abaixo: http://cyroay72.blogspot.com.br/2014/05/godzilla-esta-de-volta.html

Agora em 2017, a Legendary nos traz a película que relembra Kong. Trazendo uma nova perspectiva para este conto clássico do cinema. Bem diferente do que foi visto em suas versões mais conhecidas. A primeira foi realizada em 1933, seu retorno em 1976 e a refilmagem da versão original feita por Peter Jackson (das trilogias do Anel e “O Hobbit”) em 2005. Comentamos sobre elas, no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2017/03/king-kong.html



Agora chamada de “Kong: A Ilha da Caveira (Kong: The Skull Island, 2017)”. Dirigida pelo iniciante Jordan Vogt-Roberts, que anteriormente fez o independente “Os Reis do Verão (2013)” junto ao roteiro escrito por Dan Gilroy (“O Abutre, 2014”), Max Borenstein (“Godzilla, 2014”) e Derek Connolly (“Jurassic World, 2015”). Baseada na história criada por Gilroy e John Gatins (“O Voo, 2012”). Ambos utilizaram a trama originalmente feita por Edgar Wallace & Merian C. Cooper, adicionando um Q de cinema fantástico e critica politica. 


Juntos, eles nos brindam com uma aventura à moda antiga, com o que há de melhor em termos de tecnologia no ramo de efeitos especiais. Estamos nos anos 70, fim da guerra entre EUA e Vietnã. As tropas do exercito, da marinha e da aeronáutica norte-americanas estão se retirando do território. Seus governos acabaram de assinar um tratado de paz entre eles. Deixando o veterano coronel Preston Packard (o Nick Fury Samuel L. Jackson) enfurecido por dentro. Pois se só sente confortável quando está em batalha. 


Já na capital Washington, os cientistas William Randa (John Goodman de “Rua Cloverfield 10, 2016”) e Houston Brooks (Corey Hawkins de “24 Legacy, 2017”) buscam recursos financiados pelo governo norte-americano para pesquisar uma ilha inexplorada no meio do pacifico. Que pode conter segredos valiosos e que podem ajudar os EUA futuramente com os mesmos. Por ser um território desconhecido, precisam de uma pessoa com experiência neste campo. Chamam James Conrad (o Loki Tom Hiddleston). Um ex-oficial da força aérea da terra da Rainha, que agora trabalha como uma espécie de mercenário. Isto é, a melhor oferta paga pelos seus serviços. Para registrar a expedição, temos a fotografa Mason Weaver (Brie Larson, Oscar de Melhor Atriz por “O Quarto de Jack, 2015” e a Capitã Marvel do Universo Cinematográfico Marvel). 


Todos apresentados e na embarcação ruma à ilha. O batalhão liderado por Packard se divide. Com o major Jack Chapman (Toby Kebbell, “Warcraft, 2016”), segundo no comando, e Earl Cole (Shea Whigham) pilotam os helicópteros que levam a equipe de reconhecimento e suprimentos. Dentro deles, armamento para começar uma guerra. Ao som com melhor rock’n’roll da época, ouve-se junto ao som dos bombardeios “Paranoid” do Black Sabbath, “Bad Moon Rising” do Creedence Clearwater Revival e “Long Cool Woman (In A Black Dress)” do The Hollies. 
É aí que eles estão com problemas. Surge a figura imponente de Kong. Derrubando cada helicóptero na porrada literalmente. Espalhando o esquadrão de Packard no entorno da ilha. Ele fica com Randa. Já Brooks está em outra parte da ilha, liderando a pesquisa de campo. Conrad e Weaver ficam perdidos no meio da selva com alguns soldados de Packard.


Este confronta Randa e descobre o real motivo da ida deles até lá. O segundo faz parte do Monarch. Grupo de pesquisa que trabalha secretamente para o governo norte-americano e eles estão em busca de monstros como bem vimos em “Godzilla”. Com Randa, sendo a ponte entre os dois filmes. Enquanto isso, Conrad e Weaver encontram Hank Marlow (John C. Reilly, o Rhomann Dey de “Guardiões da Galáxia, 2014”). Piloto americano da Segunda Guerra Mundial que caiu na ilha (na excelente sequencia de abertura da película) e servindo de guia para eles. Os apresenta a tribo local e explicando que Kong toma conta deles. Os protegendo dos perigos da Ilha da Caveira (este é seu nome). Como as criaturas que vem debaixo da terra, os Skull Crawlers. Estes se alimentam de carne, para depois expelir seus ossos. Hank tem uma alternativa para salva-lo. Conrad e Weaver querem resgatar os sobreviventes do ataque de Kong. 


Assim temos o mote de “Kong: A Ilha da Caveira”. Com Vogt-Roberts aproveitando bem as linhas traçadas do roteiro, para nos trazer uma aventura descompromissada com ares de Indiana Jones com uma leve pitada de “Apocalypse Now (1979)” de Francis Ford Coppola. Hiddleston está bem à vontade como o herói do momento, exibindo bom entrosamento com sua parceira de cena BrieReilly acaba se tornando o alivio cômico de “Kong”.

AVISO AOS NAVEGANTES:

- Como nos melhores filmes da Marvel, temos duas cenas pós-créditos. Apesar de não fazer parte de seu Universo Cinematográfico. Elas dão pistas do que pode ser visto futuramente sobre King Kong e Godzilla na tela grande do cinema.

- O gênio dos efeitos visuais John Dykstra é  consultor para a ILM (Industrial Light and Magic) em “A Ilha da Caveira”. Como bem fez em “Godzilla”. Dykstra é conhecido por ser um dos especialistas na área. Ajudou o contador de histórias George Lucas a montar a ILM e juntos produzirem a saga Star Wars.

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