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Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton & James Cameron se reencontram em "O EXTERMINADOR DO FUTURO: DESTINO SOMBRIO"


O visionário James Cameron jamais imaginou com o que foi feito com “O Exterminador do Futuro” após ter encerrado perfeitamente sua história com “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” em 1991. Eis que surge nos anos de 2003, “O Exterminador do Futuro: Rebelião das Máquinas”; 2009, “O Exterminador do Futuro: Salvação” e em 2015, “O Exterminador do Futuro: Gênesis”. Junto a isso o seriado televisivo “The Terminator: Sarah Connor Chronicles (2008 a 2009)”. Para saber mais no link:  https://cyroay72.blogspot.com/2015/07/o-exterminador-do-futuro-genesis.html


Por isso quando foi anunciado seu retorno definitivo à franquia, os fãs ficaram surpreendidos e esperançosos que ele colocasse o conto nos eixos. Já os três últimos filmes não obtiveram o sucesso esperado e modificaram bastante sua história original. Junto a ele, Linda Hamilton volta a reencarnar Sarah Connor, a mãe do salvador da humanidade John. E claro que não poderia faltar o carismático Arnold Schwarzenegger como T-800.

Assim temos “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate, 2019)”. Aqui Cameron apenas é o produtor e divide o roteiro com David Goyer, Billy Ray, Justin Rhodes, Josh Friedman e Charles Eglee. Passou a cadeira de diretor para Tim Miller, que realizou o primeiro filme do anti-herói Deadpool em 2016. Aqui temos o pós dos eventos testemunhados em “O Julgamento Final” com Sarah e John vivendo pacificamente em Livington, Guatemala. Descansando a beira da praia. Do nada aparece uma nova versão do T-800 e consegue seu objetivo assassinar o salvador da raça humana.


Temos um salto no tempo e estamos nos dias de hoje, na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Na capital mexicana, conhecemos a jovem Daniela “Dani” Ramos (a colombiana Natalia Reyes) que trabalha em uma fabrica local ao lado do irmão Diego (Diego Boneta). Tudo parecia ser um dia normal, até surge o Rev-9, um novo formato de Exterminador. Seu alvo: Dani. Implacável como o T-1000 de “O Julgamento Final” e “Rebelião das Máquinas”, com um diferencial. Ele possui empatia e consegue se interagir de forma mais descontraída com as pessoas. Ele é feito por Gabriel Luna, o Motoqueiro Fantasma da serie “Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. (desde 2013)”. Sem entender nada do que está ocorrendo, Dani e Diego fogem. 

Assim como Rev-9, temos Grace. Uma soldado vindo do futuro, mais precisamente do ano 2042. Ela foi ferida em batalha e na cirurgia foi “aprimorada”. Se tornando parte humana, parte máquina. Conseguindo lutar contra Ver-9. Ela é interpretada por Mackenzie Davis do filme indie “Tully (2018)”. Durante a fuga, tem o auxilio inesperado de Sarah (Hamilton). Indo até elas, graças às mensagens criptografadas que recebe sobre a chegada de outros exterminadores. Ao final delas “Por John”. Se tornando a “Exterminadora” deles.


Como foi aprimorada, Grace consegue decodificar o celular de Sarah e descobre a fonte das mensagens. Elas vêm de Laredo (Texas). Por isso precisam atravessar a fronteira. Não conseguem e são levados para um centro da imigração. Lá um novo embate com Rev-9 e por muito pouco, não sobrevivem. Conseguem sair de lá em um helicóptero e chegam ao seu destino. E para surpresa de Sarah, é o T-800 que matou seu filho. Num encontro nada amistoso, eles acabam se entendendo. Para todos juntos, protegerem Dani a todo custo. Dai a trama de “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”.

O dia do “Julgamento Final” ganha um novo contorno agora. Antes a Skynet era a grande vilã, eis que surge uma nova, chamada “Legião”. Como mesmo modus operantes de sua antecessora. Criada por pessoas e por ser uma inteligência artificial se volta contra elas, causando sua destruição. Cameron acerta ao voltar do ponto que terminou em 1991. E Miller pega emprestado o tom de aventura scifi com ação, para nos proporcionar ótimas sequencias de perseguição e lutas, que se tornou marca registrada da franquia. Natalia e Mackenzie foram ótimas adições e se tornam o sinal de novos tempos para “O Exterminador do Futuro”.


O primor técnico chega a sua excelência, em especial na abertura da película. O rejuvenescimento de Linda e Arnold é impressionante. Os dois estão como os vimos ao final de “O Julgamento Final”. Já John é feito pelo dublê de corpo Jude Collie e seu rosto recriado através de CGI a partir de imagens de 1991. Hamilton está ótima em seu retorno, ainda mais durona do que antes. O tempo não fez mal a ela, aos 63 anos, demonstrando a força e a atitude de sua personagem. Schwarzenegger exibe versatilidade ao interpretar T-800. Apesar de ser o mesmo, a cada filme é uma versão diferente dele. Agora mais humano, já que após a conclusão de sua missão, a Skynet desapareceu. Por isso, seu envelhecimento e por ter constituído uma família.

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