A Disney segue adiante com suas versões live-action de suas clássicas
animações como “Alice no País das
Maravilhas (1951)”, “Cinderela
(1950)” e “A Bela Adormecida (1959)”,
por exemplo. Este ultima ganhou sua versão em 2014 com a musa Angelina Jolie assumindo o papel da
feiticeira Malévola. O conto da jovem Bela Adormecida a partir do ponto de
vista da bruxa má. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2014/06/angelina-jolie-e-malevola.html
A empreitada
deu tão certa que rendeu a continuação “Malévola: Dona do Mal (Maleficent: Mistress of Evil, 2019)”.
Jolie retorna ao papel juntamente
com Elle Fanning que fez a Bela
Adormecida Aurora, passados cinco anos dos eventos visto no primeiro filme.
Aurora está crescida e por vontade de Malévola se tornou a rainha de
Moors. Ela está apaixonada pelo príncipe Philip (Harris Dickinson) do reino vizinho Ulstead. Este a pede em
casamento, pois também a ama e quer Aurora como sua esposa. Ela aceita de
imediato a proposta.
Há
um pequeno porém, Malévola. Ela não acredita nos sentimentos de Philip por
Aurora. Pois a relação dela com os humanos não é das melhores. Fora o apego
dela por Aurora. Que a tem como filha, já que a criou desde pequena. O pai de
Philip, o rei John (Robert Lindsay) vê
isso com bons olhos e entendendo como uma aliança inédita entre dos dois
reinos. Já a rainha Igrith (Michelle
Pfeiffer) aparenta contentamento com a notícia. Mas na verdade, está
desgostosa com isso. Ela esconde uma desavença com Malévola.
Mesmo
assim, Igrith e John marcam um jantar para celebrar a união de Aurora e Philip.
Bem como, a paz entre Moors e Ulstead. um certo ar de animosidade, Malévola não
deseja o casamento, só concordou por causa da afilhada. Já à mesa, Igrith
provoca Malévola, que é contida por Aurora. Até que não consegue se segurar, é o
momento de Igrith atacar. Acusando Malévola de enfeitiçar o marido, pois ele
cai em sono profundo. Como aconteceu com Aurora no passado.
Aurora
e Malévola se desentendem por causa disso. Fazendo-a sair de lá o mais rápido
possível. Durante o voo, é atingida por uma bala de ferro. O metal é seu ponto
fraco. Caiu no meio do oceano, ainda atordoada percebe que é resgatada por um
ser como ela. Dai o mote para “Malévola: Dona do Mal”. Agora
dirigido por Joachin Ronning que
realizou a ultima aventura do abestalhado pirata Jack Sparrow, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
(2017)”, voltando a trabalhar com os estúdios Disney agora, uma película cheia
de magia.
Como
no filme de 2014, a parte de técnica é de encher os olhos. Os efeitos especiais, a cenografia e o
figurino são os destaques. Com um conto mais voltado para a família, onde
Malévola sente que está se afastando de Aurora à medida que ela cresce. Este
amadurecimento se deve a sua criação com a madrinha, Aurora deixa de ser a “indefesa princesa” para ser uma jovem
forte e com atitude. Do outro lado, a verdadeira “Dona do Mal” Michelle
Pfeiffer. Está perfeita num papel dúbio. Na frente dos outros, se mostra
uma pessoa afetuosa. Quando na realidade, só há maldade e rancor dentro do seu
coração.
É o
encontro de três gerações. Pfeiffer,
uma das melhores atrizes de seu tempo. Jolie,
bem à vontade no papel. Nos anos 90 e inicio dos 2000, deixou para trás a sombra de ser a filha de “Jon Voight” para se tornar uma das
atrizes mais respeitadas dos últimos tempos. E Elle, assim como a irmã Dakota, um dos jovens talentos da
atualidade. Ao lado delas retornam Sam
Riley, o atrapalhado ajudante de Malévola, Diaval; Imelda Staunton, Juno Temple
e Lesley Manville são as fadas e
tias de Aurora, Knotgrass, Thistlewit e Flittle respectivamente. Contando com a
participação especial de Chiwetel
Ejiofor (“O Menino que Descobriu o Vento, 2019”) como Conall.
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