Os contos de
fadas de antigamente estão sendo atualizados de uma forma incomum. Nos últimos tempos,
tivemos “Alice No País das Maravilhas (2010)”, “Branca de Neve & O Caçador
(2012)”, “Espelho, Espelho Meu (2012)”, “Oz: Mágico & Poderoso (2013)”, só
para citar alguns exemplos. Agora a Disney resolveu
desconstruir o mito da fada má do seu clássico “A Bela Adormecida (1959)”. Estamos
falando de Malévola. Que agora ganha uma versão em carne e osso, interpretada
pela sempre bela Angelina Jolie.
Intitulada “Malévola (Maleficent, 2014)”. Onde vemos
sua infância (Isobelle Molloy) como
defensora do reino magico de Moor. Acompanhada por três fadas desastradas:
Knotgrass (Imelda Staunton, a
Dolores Umbridge da saga Harry Potter), Thitlewit (Juno Temple) e Flittle (Lesley
Manville). Em uma das suas vigílias, conhece um garoto chamado Stephan (Toby Regbo). Cria-se uma amizade que se
fortalece como um amor entre eles. Já como adultos, Malévola
(Jolie) vê Stephan (Sharlto Copley de “Distrito 9, 2009”) se
distanciar cada vez mais dela. Devido à ambição dele em se tornar algo maior do
poderia ser. Para isso, ele a trai. Roubando-lhe suas asas, dizendo a todos que
a matou. E assim atingir seus objetivos. Onde se torna Rei do reino dos
humanos.
Se sentindo enganada,
Malévola prepara uma vingança contra Stephan. Ao saber que ele terá uma filha,
chamada Aurora. Vai até o castelo onde ele prepara uma celebração para seu
nascimento. Lá lhe roga uma maldição: quando completar 16 anos, Aurora irá
espetar o dedo em um fuso de roca (antiga maquina de tear) e dormir
eternamente. E só será despertada, quando receber um beijo de “amor verdadeiro”.
Para fugir da maldição,
Stephan conversa com Knotgrass, Thitlewit e Flittle que levam Aurora para o
lado mais distante da floresta de Moor. Cria-la até um dia depois de completar
16 anos e assim fugir do seu destino negro. De longe, Malévola acompanha o
crescimento de Aurora e acaba se afeiçoando a ela. Ajudando inclusive na
criação. Pois as três fadas são muito desajeitadas e não conseguem acompanha-la.
Prestes a atingir a
idade em risco, Aurora (Elle Famming de
“Compramos um Zoológico, 2011”), sente em Malévola como sua fada madrinha e
protetora. Até descobrir realmente o que está acontecendo ao seu redor. Assim rola a trama de “Malévola” com a mais alta tecnologia em
belos efeitos visuais enriquecidos pelo excelente trabalho do maquiador Rick Baker (da saga MiB: Homens de
Preto e do videoclipe “Thriller”, onde transformou o Rei do Pop Michael Jackson
em um horripilante lobisomem). O filme é a estreia na cadeira de diretor do
designer de produção Robert Stromberg, conhecido por seu
trabalho em “Avatar (2009)”, “Alice no País das Maravilhas (2010)” e “Oz:
Mágico & Poderoso (2013)”.
Sem deixar de mencionar
a presença marcante de Angelina Jolie.
Que entrou de corpo e alma no papel. Onde buscou a referencia da dubladora original
do desenho da Disney Eleanor Audley. Entoando o sotaque britânico com um pouco
de malicia. Onde vemos sua versatilidade e empenho em passar autenticidade em
sua performance. “Malévola” discute como o homem pode se corromper facilmente. Tirando
a inocência de pessoas para chegar ao seu objetivo final. Onde simultaneamente,
os mesmos cometem atos impensados que podem afetar a vida de quem está à sua volta.
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