Quando o
musical “Wicked” foi anunciado que seria adaptado para o cinema,
criou uma grande expetativa entre os fãs. Em cartaz desde 2006 na Broadway e
dez anos depois em nossa terra brasilis. E reestreando em 2023, lotando o
teatro Renault, comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2025/05/o-musical-wicked-historia-nao-contada.html.
Voltando ao filme, ele foi dividido em duas partes, a primeira saiu em novembro
de 2024 e repetiu o mesmo sucesso do teatro. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2025/03/a-primeira-parte-do-musical-wicked.html.
Agora chegamos a “Wicked: Parte II (Wicked For Good,
2025)”. Ao fim da primeira parte, descobrimos os verdadeiros vilões da
história. O Mágico e farsante de Oz (Jeff Goldblum) e a maquiavélica Madame
Morrible (Michelle Yeoh, Oscar de Melhor Atriz por “Tudo Ao Mesmo Tempo
Agora, 2022)”. Fazendo com que Euphaba (Cynthia Erivo) luta contra eles, para revelar a verdade dos fatos.
Eles iniciam uma campanha contra Euphaba sendo a Bruxa Má do Oeste e Glinda (Ariana Grande) como a salvadora da pátria. Nomeada como “A Boa”, ela tem como missão manter a moral dos cidadãos de Oz, elevada. Ao mesmo tempo, iludir a todos com seu casamento com o responsável pela segurança de Oz, o príncipe bonitão Fiyero (Jonathan Bailey). As duas estão em campos separados, mas sentem a falta da amizade de outrora. Com Glinda tentando um meio de trazer a paz em Oz e descobrir do pior modo, que se iludiu. Como bem fez o Mágico e Morrible, num passe de mágica, era tudo falso.
Nesta segunda parte, o clima ameno e alegre, dá lugar a uma trama mais densa. Glinda enxergando que precisa fazer algo para manter Euphaba ao seu lado e ajuda-la para desmascarar o Mágico. Daí vem o conflito interno, manter as aparências ou ver que tudo acreditou era uma mentira. Nesta transição, Ariana se destaca. Mostrando o amadurecimento da personagem. Deixando bem claro, que agora ela precisa mostrar convicção e firmeza. Pois não tem os poderes de Euphaba, mas é muito carismática. Erivo, traz toda a carga emocional.
Exibindo a força de vontade e as dúvidas sobre suas ações. Já que é a única que consegue conjurar os feitiços do livro de magia. Assim temos a conexão com o clássico “Mágico de Oz”, com a chegada da pequena Dorothy à cidade esmeralda. Através de uma tempestade criada por Morrible e Euphaba trazendo as origens do Homem de Lata e do Espantalho. Já o Leão Covarde, com a voz de Colman Domingo, o vimos quando filhote em “Wicked”. O diretor John M.Chu trouxe para o conto, um discurso sobre nossas diferenças.
Seja uma pessoa de cor verde e/ou animais falantes. Isso não deve nos separar, e sim nos unir. Celebrar a diversidade cultural e de gênero. Desta vez separadas, Cynthia e Ariana, briham juntas. O principal charme da franquia é a cumplicidade desta parceria em cena. Isso é bem exemplificado na briga entre as duas e no ato final, quando se despedem no dueto “For Good”. Aqueles que acompanham o conto delas através do musical, vai perceber leves alterações do que vivenciaram nos palcos da Broadway e do Teatro Renault. Mas nada que mude o resultado final. incluindo duas canções que foram compostas para o filme, “No Place Like Home” e “The Girl in the Bubble”.

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