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O "CORAÇÃO DE LUTADOR" de Dwayne Johnson

Desde que estreou no cinema como o Escorpião Rei de “O Retorno da Múmia” em 2001, Dwayne Johnson, tem deixado sua marca. Ainda usando o apelido que ganhou na época em era lutador de MMA “The Rock” como era conhecido, a primeira aparição rendeu o spin-off “O Escorpião Rei” em 2002. Equilibrando a carreira entre filmes de ação “Bem-Vindo À Selva (2003)” e “Com As Próprias Mãos (2004)” e comedias com tom mais familiar como “Treinando com Papai (2007)” e “A Fada d0 Dente (2010)”. Já em 2011 entrou para a franquia sem fim “Velozes & Furiosos” como o implacável agente Hobbs em “Operação Rio”. 

Posteriormente estrelou a própria em 2017 com “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” e “Jumanji: Próxima Fase” em 2019. Aqui Johnson encontrou o tom entre a ação e a comedia. E ainda teve tempo para participar do extinto Universo Estendido DC como o anti-herói Adão Negro em 2022. Agora ele está de volta ao ringues em “O Coração de Lutador (The Smashing Machine, 2025)”. Estrelando a cinebiografia do lutador Mark Kerr, um dos nomes que trouxe destaque ao esporte que hoje é mundialmente conhecido como UFC, antes chamado MMA. Foi o começo da liga e ao mesmo tempo, Mark está na fase intermediaria da carreira. 

Conquistando títulos em outras categorias até chegar ao MMA. Num deles, disputou na cidade de São Paulo em 1997, sendo o vencedor na categoria. Para mais tarde, ingressar no MMA e se tornar uma das referências. Ao lado do amigo e treinador Mark Coleman (Ryan Bader) se destacam no esporte. Ele tem a chance da sua vida ao disputar o tíulo pelo Pride, liga japonesa da categoria. Tudo caminha para sua conquista até a chegada de Dawn, companheira de Mark. Ela é interpretada por Emily Blunt da franquia “Um Lugar Silencioso”. Reeditando a parceira do filme Disney “Jungle Cruise (2021)”. Aqui ela é mulher de gênio forte e descolada. Juntos vivemos uma relação recheada de altos e baixos. 

Em especial quando Mark começa a usar remédios para dor e cocaína. Por isso, sofre uma overdose e vai parar no hospital. Dawn recorre à Coleman para ajudá-lo a se reabilitar. Kerr se interna voluntariamente numa clínica de reabilitação. É o tempo de Coleman se destacar e conseguir se tornar o campeão do Pride até a recuperação completa de seu melhor amigo. Seus caminhos voltam a se cruzar no torneio até que Kerr perde a luta que o levaria a disputar o título com Coleman. Assim rola a trama de “Coração de Lutador”. Ao contrário do que vimos na franquia do Garanhão Italiano Rocky Balboa e mais recentemente em “Creed”, aqui vemos como a vida de lutador é difícil. Seja dentro e especialmente fora dos ringues. Dwayne nos traz uma atuação que reflete todas as dores do personagem. Sejam físicas, sejam emocionais. 

Já que não tem o suporte psicológico necessário de quem ama. No caso, Dawn. Aqui Blunt exibe a competência que bem conhecemos, como uma mulher egocêntrica e sem papas na língua. Dirigido e escrito por Benny Safdie, que realizou o impactante “Joias Brutas (2019)”. Exibindo um olhar bem realista do cotidiano de Kerr. Seus treinamentos e a vida atribulada ao lado de Dawn, que mais atrapalha sua carreira do que ajuda. Por exemplo, uma simples conversa sobre como cuidar dos cactos no jardim da casa de Kerr, se transforma numa batalha de guerra. “Coração de Lutador” retrata a luta de uma vida literalmente. Com Johnson incorporando o papel. Pois vivenciou isso, onde os ensinamentos que Mark deixou foram uma referência para si. Perseverar sempre, não importando os obstáculos. E a vida não é feita de conquistas e que as perdas também fazem parte do pacote. Isso é bem exemplificado no ato final, quando Mark perde a vaga para final e Coleman se torna campeão. Sentimentos afloram, a alegria e a tristeza. Praticamente se equivalem emocionalmente falando.

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