Dando continuidade ao que vimos na primeira parte da segunda temporada de “Wandinha” no mês de agosto. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2025/08/a-primeira-parte-da-2-temporada-de.html. Agora em setembro, temos a segunda parte que a conclui. Com a jovem (Jenna Ortega) hospitalizada e em coma induzido após o embate com Tyler (Hunter Doohan). Em meio a ele, tem uma visão. Ao sair do quarto, vê a reitora Larissa Weems (Gwendoline Christie, a Brienne Tarth de “Game of Thrones”), que se apresenta como sua guia espiritual. Ela questiona o fato, Weems confirma.
Wandinha se recusa que a mãe Mortícia (Catherine Zeta-Jones) seja sua guia, para melhor desenvolver seus poderes. Já que perdeu a sensitividade. Não consegue mais antecipar o futuro e ver eventos passados. Mesmo assim, segue em frente por sua busca por Tyler e a mulher misteriosa que está relacionada com a Mortícia. Ambas freque3ntaram a Escola Nunca Mais na juventude. Ela é a mãe de Tyler, Françoise Galpin (Frances O’Connor), ela também estava aprisionada na mesma instituição psiquiátrica, Willow Hill, que o filho. Ela ao lado de outros eram experientes do doutor Augustus Stonehearst com os Excluídos.
Sua assistente Judi Spannagel (Heather Matarazzo) deu continuidade às pesquisas após sua morte. Para manter as aparências se fingia como assistente da médica administradora do local, a dra. Rachel Fairburn (Thandiwe Newton). A presença de Françoise, traz o passado de Mortícia à tona. Bem como de Gomez (Luiz Guzman), já que vai ajudar o filho Feioso (Isaac Ordonez) a procurar seu zumbi de estimação Slurp. Que se revela Isaac Night (Owen Painter), o irmão desaparecido de Françoise. Ele é reconhecido por Gomez e alerta Mortícia a respeito. Ao mesmo tempo, o novo reitor da Nunca Mais Barry Nort (Steve Buscemi) busca por doadores para manter a escola em atividade. Entre eles, Hester Frump (Joanna Lumley). Ex-aluna que se tornou uma celebridade do local. É a mãe de Mortícia e avó de Wandinha.
Reproduzem a relação conflituosa das suas gerações. Faz com que a jovem procure saber mais sobre o que houve entre as duas. Além do sumiço de sua tia e irmã de Mortícia, Ophelia. A própria diz que a filha é semelhante à irmã. Geniosa e uma Raven, pessoa com dons psíquicos que soltam lagrimas negras. Enquanto isso temos o baile anual do Nunca Mais. Um dos motivos para Nort conseguir mais fundos para a Escola dos Excluídos. Aqui temos uma ótima sequência de dança entre Enid (Emma Myers) e Agnes (Evie Templeton). Ao som da nova canção de Lady Gaga, “The Dead Dance”. Esta surge como a psiquiatria Rosaline Rotwood da escola nos anos 60. As duas rivalizam a amizade de Wandinha, já que a segunda se mantem na sua cola. Seus poderes possibilitam a ficar invisível. Como sua fã número um, está sempre no seu encalço.
A dança é uma distração para Agnes conseguir o pingente de Nort. Evitando que Dort seja influenciado pelo canto da sereia de Bianca (Joey Sunday). Pois assim, roubou a fortuna de Hester. Faz com que Wandinha faça uma ação. Daí o mote para o encerramento da segunda temporada. A família ganha mais espaço. É a oportunidade de Zeta-Jones & Guzman nos proporcionar a cumplicidade em cena do casal Addams. Ortega e Myers formam uma boa dupla, justificando o ditado “os opostos se atraem”. Criam uma dinâmica que poucas parcerias têm. A união entre o gótico e a ingenuidade. Segredos de família são revelados, com as origens dos pais de Wandinha. E a adição de novos personagens como a de Gaga, traz um frescor ao conto. Aliado à pegada única de humor e visão (direção de arte e fotografia) que marcam a carreira de Tim Burton. Ao lado dos showrunners Alfred Gough e Miles Millar, o sobrenatural ganha um tom mais leve. Sem deixar que o público leve alguns sustos nos quatros episódios que fecham a temporada.
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