Uma das franquias mais bem sucedidas da sétima arte, ganhou recentemente um spin-off para chamar de seu, “Alien Earth (2025)”. Que estreou em 12 de agosto deste ano, com os dois primeiros episódios liberados. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2025/08/e-comeca-serie-alien-earth.html. Assim somos apresentados a jovem Marcy (Sydney Chandler) se tornando a sintética Wendy e trabalhando para a Prodigy. Que pertence ao jovem empresário Boy Kavalier (Samuel Blenkin), que a nomeia por ser uma pessoa superdotada. Assim rivalizando com Weyland e Yutani pelo controle do mundo. Os grandes conglomerados substituíram as governanças mundiais.
Cada uma rege os continentes. E como já bem vimos na franquia, as pessoas comuns praticamente realizam trabalho escravo remunerado. Suas vidas são resumidas em créditos vitalícios. Isto é, mesmo com o falecimentos dos pais. Se há dividas, elas são repassadas aos filhos. Bem exemplificado em “Alien Romulus (2024)”. Dito isso, Marcy / Wendy ao lado dos “garotos perdidos” atendem o chamado visto no segundo episódio ‘Senhor Outubro”. Com a colisão da nave USCSS Maginot, pertencente à Yutani, em Nova Sião, cidade de propriedade da Prodigy. De acordo com a nova lei, tudo que entre nos terrenos das empresas, sem previa autorização, automaticamente ela é transferida.
É o que ocorre com a queda da nave da empresa rival. Sua CEO (Sandra Yi Sencindiver) vai ao encontro de Kavalier para negociar. Este já ciente dos espécimes alienígenas da Maginot, que foram transferidas para sua ilha particular, a Terra do Nunca. Ela tem uma parceria com a Weyland, assim tenta convence-lo de devolver os espécimes. Mesmo com uma multa astronômica, ele consegue mantê-los para si. Graças a uma norma de contenção de pestes que ameaçam a saúde mundial. É o tempo necessário para que Kavalier saiba mais sobre os aliens. Enquanto isso, Marcy reencontra o irmão Joe Hermit (Alex Lawther). De princípio, ele não acredita que a irmã está viva. Imaginou que ela não sobreviveu aos procedimentos quando foi tratada pela Prodigy. A pequena irmã num corpo de mulher adulta, mas com sentimentos de uma criança de 12 anos.
Como sintética, ela tem força sobre-humana. Mas não é só isso que ganhou. Seus sentidos ficaram mais aguçados e ela se conecta com o Xenomorfo que assassinou toda tripulação da Maginot. Mesmo assim, ele a ataca. Mas consegue se salvar e ao irmão. Os espécimes levados à Terra do Nunca com supervisão de Krisch (Timmothy Olyphant). Este coordena o laboratório com o auxílio dos “garotos perdidos”. Slightly / Singh (Adarsh Gourav) se conecta com Morrow (Babou Ceesay), único sobrevivente da Maginot. Este tem outros planos para os espécimes, em especial o Xenomorfo. Ele chantageia o jovem sintético ameaçando matar sua mãe e irmãos. Para salvar sua família, ele deve conseguir um dos ovos (ou casulos), os famigerados “facehuggers”, que contém o gene alienígena. Já Wendy / Marcy se preocupa com o irmão que se feriu no embate e é operado na Terra do Nunca. Um dos seus pulmões é substituído por um artificial.
Assim é cobrado e tem sua vida vinculada à empresa. Até o pagamento total pela cirurgia. Quando na verdade, o outro pulmão foi retirado, para ser usado como cobaia por Kirsch. Este realiza uma operação num dos casulos e recolhe o gene que origina o ser que aniquilou a tripulação do Maginot. Em meio a isso, surge outra ameaça. Um pequeno ser, com olho enorme envolto por tentáculos. Descobrem que ele domina seu hospedeiro completamente. Arrancando um dos olhos, assumindo sua cognição e coordenação motora. Um dos acertos da série, retomando o discurso da clássica película de 1979. A imensidão do espaço, sua escuridão pontuada por pequenas estrelas e o desconhecido devem ser mais temidos do que desafiados. E abrindo o leque da franquia para novos temas.
O showrunner Noah Hawley nos traz um olhar que reverencia o que foi visto anteriormente. Em especial “Alien: O Oitavo Passageiro” e “Aliens: O Resgate (1986)”. Trazendo à tona como a ganancia das grandes corporações, em especial os mais jovens. Bem representado por Boy Kavasier com Blenkin caindo de corpo e alma ao papel. Rivalizando com Ceesay como o vilão da vez nos oitos episódios da série. Ele exibe toda desumanidade de uma pessoa. Manipuladora e violenta ao extremo. O destaque fica para Sydney exibindo toda inocência inicial da personagem e acordando dentro de si, uma determinação ao se conectar com o Xenomorfo. A interação beira à perfeita, com a criatura a protegendo. Abrindo novas portas na relação entre humanos e o monstro que bem conhecemos. Eles podem ser controlados ou ao menos, uma boa convivência? Ou apenas exemplificar que os “Verdadeiros Monstros” somos nós.
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