A
franquia Alien nos últimos anos, vem
ganhando mais espaço. Quando estreou em 1979 com “Alien: O Oitavo Passageiro”
e nos trouxe o olhar e o estilo únicos de um dos maiores cineastas de sua
geração, Ridley Scott. O mistério do espaço, só voltou a ser explorado com “Aliens: O Resgate” em 1986 com James Cameron e em 1992 com “Alien 3” contando com o estreante David
Fincher como diretor. E de certo modo, encerrado com o duvidável “Alien: Ressureição” em 1997. E a retomada do mundo xenoformo por Ridley
com “Prometheus” em 2012 e “Alien: Covenant” em 2017. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/05/a-ressureicao-da-franquia-alien-somada.html.
Já em 2024, Ridley passa o bastão para Fede Alvarez assumir as rédeas com “Alien: Romulus”. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2024/08/alien-romulus-franquia-respira-novos.html.
Agora a franquia ganha um novo capitulo com a série “Alien Earth”.
Muitos questionavam quando o monstro xenoformo estivesse em nosso mundo. Qual seria o impacto? Este é o tema do seriado do showrunner e criador Noah Hawley, conhecido pela série “Fargo (2014 a 2024)”. Ele nos leva ao ano de 2092, um ano antes dos eventos de “Prometheus” e 30 anos antes de “O Oitavo Passageiro”. A exploração espacial vai a todo vapor, já que o mundo está entrando em colapso. Tanto que falta de recursos naturais, quanto pela exploração das grandes corporações. Aqui temos a já conhecida Weyland em parceria com a Yutani e a Prodigy. Onde praticamente escravizam a população mundial. Como bem vimos em “Romulus”, as pessoas trabalham por créditos para sobreviverem.
Dividida em oito capítulos, vamos comentar os dois primeiros, “Terra do Nunca” e “Senhor Outubro”. Em “Terra do Nunca” somos introduzidos a jovem Mracy (Florence Bernsberg) que sofre de uma doença terminal. Ela aceitou ser o experimento do jovem empreendedor que criou a Prodigy, Boy Kavalier (Samuel Blenkin). Transferir sua consciência para o corpo de um hibrido. Uma espécie de robô como Dave de “Alien: Covenant”. Ao contrario dele, não será automatizada. Mas seus sentidos e força física serão aprimorados. E ganhando um novo nome e o corpo de uma pessoa adulta. Marcy se torna Wendy (Sydney Chandler). Ao mesmo tempo, em missão temos a nave Maginot. Explorando zonas distantes do espaço, em busca de novas formas de vida. Entre elas, um velho conhecido dos fãs e daqueles que não estão familiarizados com a franquia totalmente.
Na viagem
de volta para Terra, as criaturas escapam e assassinam um a um. Com exceção do
androide Morrow (Babou Ceesay). Este
ativou os protocolos de segurança da Maginot e se dirigiu ao bunker para se
proteger. Tanto do impacto da nave quanto do alien xenoformo incontrolável no
seu encalço. Com toda tripulação morta, ela vai se chocar em algum ponto da
Terra. No caso, a cidade Nova Sião. Controlada pela Prodigy. Aqui temos Joe
Hermit (Alex Lawther), medico que
faz parte da equipe militar coordenada por ela. Que vai até o local da queda em
busca de sobreviventes. Daí seguimos para o segundo episódio “Senhor
Outubro”.
Wendy, residente na ilha Terra do Nunca de Kavalier, consegue monitorar as ações de Hermit. Uma espécie de acordo com Sylvia (Essie Davis), sua tutora, e o engenheiro Arthur (David Rysdahl). Que lhe explicam que será a ponte para outras crianças que estavam nas mesmas condições medicas dela para se tornarem híbridas. Como Slightly / Aarush (Adarsh Gourav / Rishi Kuppa) e Nibs (Lily Newmark). Eles são liderados por Kirsh (Timothy Olyphant, o Cobb Vanth de “O Mandaloriano”). Um sintético como Dave, que possui o sarcasmo de um ser humano. Wendy vê Joe no resgate e pede para Kavalier ir até lá para ajudá-lo.
Este enxerga uma chance para ter vantagens, já que a nave pertence a Weyland-Yutani. E como ela caiu em Nova Sião, agora é de sua propriedade. De acordo com a nova ordem mundial, cada empresa possui uma parte do mundo. Assim aciona Kirsh e jovens híbridos como uma equipe de reconhecimento. Enquanto Wendy procura pelo irmão, Kirsh e os híbridos se dirigem ao laboratório. Lá encontram partes dos espécimes soltos, para logo em seguida captura-los. Kirsh se infiltra no sistema operacional da nave para coletar as informações sobre as mesmas. Joe tem o primeiro embate com o Alien e por pouco sobrevive. Wendy vai ao seu socorro e é atingida. Perdendo os sentidos e levada de volta à Terra do Nunca, para se recuperar. Assim vemos os primeiros capítulos da série.
Recheados de referências dos filmes. Com exceção de “Prometheus” e “Covenant”, e trazendo novas. Como o forte vínculo dos irmãos, através da animação “A Era do Gelo” e os jovens híbridos nomeados como os “garotos perdidos” do conto de fadas Peter Pan. Sai o inescrupuloso Peter Weyland de Guy Pearce, entra o jovem Boy Kavalier. Empreendedor superdotado procurando seu lugar ao sol e alguém que possa conversar de acordo com seu intelecto. Sem esquecer o enriquecimento pessoal. E a continua busca pela eternidade, somada à contínua tentativa de controlar algo que não é possível fazer isso. No caso, a arma perfeita representada pelo Alien Xenoformo. Morrow por sua vez, é o vilão do momento. Já que deseja para si, os experimentos recolhidos da Maginot. Um androide com sentimentos de posse, raiva e manipuladora.
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