Quando anunciada como spin-off do último filme do Cavaleiro das Trevas Batman, lançado em 2022 (https://cyroay72.blogspot.com/2022/03/o-cavaleiro-das-trevas-esta-de-volta-em.html), a série “Pinguim”, traz o pós dos eventos vistos e a ascensão de Oswald “Oz” Copplepot no mundo do crime de Gotham. Com Colin Farrell reprisando o papel e enxergando um meio para ser o dono do submundo local. O primeiro episódio estreou dois dias antes do “Batman Day”, 21 de setembro. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2024/09/o-primeiro-episodio-da-minisserie.html. A partir daí, conhecemos mais a fundo a história de Oz Cobb. Um homem devoto à mãe Francis (Deirdre O’Connell) e que faz de tudo para lhe proporcionar tudo o que tem de melhor na vida.
Ela sofre de Mal de Parkinson e demência. Como bem vimos em “Batman”, Carmine Falcone está fora da jogada. O mais obvio seria seu filho Alberto (Michael Zegen) assumir os negócios. Mas ele foi alvejado por Oz que precisa se livrar do corpo, visto no primeiro episódio. Tem o auxílio do jovem Victor “Vic” Aguillar (Rhenzy Feliz), que se torna seu braço direito. Aprendendo com Oz, a vida como criminoso em Gotham. O que parece ser uma caminhada fácil para eles, surge um fator que pode complicar as coisas. Sophia (Cristin Milioti), filha de Carmine, surge totalmente reabilitada do Arkham Asylum. E exigindo o que é dela por direito e preocupada com o desaparecimento do irmão.
Suspeita que Oz sabe mais do que está dizendo. Aos poucos, ela vai revelando sua verdadeira persona. Internada em Arkham pelo próprio pai. Na série, ele é interpretado por Mark Strong. Sophia descobre que ele foi o responsável pela morte da mãe e as mulheres assassinadas misteriosamente por asfixia. Por isso, é colocada no Arkham para ser silenciada. Quando na verdade, emerge uma personalidade forte e psicótica. Justificada pela internação e o convívio com as internadas. E sentindo que está enlouquecendo, descobre um meio de acertar as contas com Oz e assumir os negócios da família.
E deixando de ser chamada de Falcone, passando a usar o sobrenome da mãe, Gigante. Daí o mote para “Pinguim”. Com Colin exibindo mais do que vimos em “Batman”, se aprofundando no personagem. A maquiagem auxilia na sua atuação. Deixando bem claro que seu tamanho e a deficiência física não são um empecilho. E sim, algo que o motiva a ser mais do que podemos imaginar. Além do forte vinculo com a mãe Francis. Aqui temos o complexo do filho que busca incessantemente a aprovação da mãe por atingir seus objetivos. Isso é visto no decorrer da série, com Oz esclarecendo a Francis que sempre cuidará dela.
Em especial depois da morte súbita dos irmãos Benny (Nico Tirozzi) e Jack (Owen Asztalos). Um segredo de família que será determinante na relação entre Oz e Francis. Aqui a química entre Farrell e O’Connell beira à perfeição. Milioti está perfeita como uma pessoa frágil que se torna implacável ao ser colocada além do seu limite psicológico. Somado aos revezes que Oz sofre no decorrer do seriado, até sua virada de mesa ao assumir o controle do submundo do crime em Gotham. Num movimento que lembra a jogada feita por Michael Corleone ao final de “O Poderoso Chefão Parte II (1974)”. Aqui temos uma visão mais realista da cidade. Especialmente quando estamos nas sombras. O Homem-Morcego não dá as caras, somente seu sinal ilumina a noite nebulosa de Gotham.
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