Aproveitando o lançamento do documentário “Super / Man: A História de Christopher Reeve (2024)”, que comentamos no link: https://draft.blogger.com/blog/post/edit/preview/4739950842846544362/3816968058752605637. Vamos relembrar quando a Warner e a DC tentaram reviver o personagem com um novo interprete em 2006, com “Superman: O Retorno (Superman Returns)”. No caso, estamos falando de Brandon Routh, que além de certa semelhança com Reeve, tivemos um elenco renovado com Kate Bosworth como Louis Lane e o carismático Kevin Spacey como o vilão da vez e mente do crime Lex Luthor. Como diretor da empreitada temos Bryan Singer, recém-vindo da saga mutante X-Men. A partir do roteiro escrito por Singer, Michael Dougherty & Dan Harris, Ka-El retorna à Terra após cinco anos em busca do que restou do seu planeta natal Krypton.
A primeira pessoa a ver, é sua mãe adotiva Martha Kent, feita pela veterana Eva Marie Saint de “Intriga Internacional (1959)”. Reassume sua identidade humana como repórter Clark Kent. Revê seu chefe Perry White, com Frank Lagella no papel, no Planeta Diário e jovem fotografo Jimmy Olsen (Sam Huntington). Descobre que sua parceira de trabalho, a intrépida Louis Lane (Bosworth) está noiva do sobrinho de Perry, Richard White (o mutante Ciclope James Marsden). Além do filho que ela teve na sua ausência. Neste intervalo de tempo, Lex escapou da prisão e se casou uma milionária solitária com quem se correspondia pelo correio. Meu Deus, isso existiu? Pior que sim. Ao falecer, Luthor adquiriu sua fortuna e formou nova gangue. Entre eles, a eloquente Kitty Kowalski (Parker Posey) e o abestalhado Stanford (Kal Penn).
Ele soube que o Superman está de volta e tem a ideia para mais um plano de dominar o planeta, com o auxílio involuntário do herói de Krypton. Luthor busca pelos cristais da Fortaleza de Solidão, morada do Superman. Com eles, trazer parte de Krypton em meio aos EUA e ainda faz uso da única arma capaz de deter Ka-El, o cristal verde conhecido como Kryptonita. Assim temos o mote para “Superman: O Retorno”. A história parte do ponto que terminou “Superman II (1981)” e trazendo um novo ponto de vista, sobre o que vimos anteriormente. E presta um tributo ao seu interprete definitivo Christopher Reeve. Confirmando essa conexão com o retorno do mito Marlon Brando como pai do Superman, Jor-El. Através das imagens de arquivo de “Superman: O Filme (1978)”.
Ratificada com a antológica fala de Brando: “O Filho se torna o Pai e o Pai se torna o Filho”. Além do icônico tema musical composta pelo maestro John Williams. Ao lado da nova trilha feita pelo frequente colaborador de Singer, John Ottman. Que também faz o trabalho de edição de seus filmes. Routh é muito parecido em cena com Reeve e por isso faz um bom trabalho de cena. O mesmo não pode ser dito pelo seu antagonista Kevin Spacey. Ao invés de exibir seu talento, como bem vimos em “Se7en: Os Sete Pecados Capitais (1995)” e “Os Suspeitos (1995)”. Ele apenas repete os trejeitos de Gene Hackman, que interpretou Lex brilhantemente nos filmes da franquia, de uma forma canastrona e praticamente gritando em suas falas.
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