Quando surgiu em 2011, “Planeta dos Macacos: A Origem” seria a introdução dos eventos vistos na saga iniciada em 1968. A partir da adaptação da clássica scifi escrita por Pierre Boulle e estrelado por Charlton Heston, acabou enriquecendo ainda mais o conto. Além da história ser um reflexo da nossa sociedade, onde o preconceito e intolerância racial estão em evidência. Somada ao excelente trabalho de Andy Serkis como César. Sua atuação beira a perfeição e justificando porque é considerado um mestre na performance com captura de movimento. Para saber mais nos links: “Planeta dos Macacos: A Origem (https://cyroay72.blogspot.com/2011/08/reflexoes-sobre-vida.html)”, “Planeta dos Macacos: O Confronto (https://cyroay72.blogspot.com/2014/07/o-confronto-pelo-planeta-dos-macacos.html)” e “Planeta dos Macacos: A Guerra” (https://cyroay72.blogspot.com/2017/08/finalmente-guerra-pelo-planeta-dos.html).
Assim chegamos à “Planeta dos Macacos: O Reinado (Kingdom of the Planet of the Apes, 2024)”. Agora passados 300 anos dos eventos vistos em “A Guerra”, com a raça humana praticamente dizimada e a supremacia dos macacos ao redor do planeta. Conhecemos Noa (Owen Teague) e seus amigos Soona (Lydia Peckham) e Anaya (Travis Jeffery). Que se preparam ao ritmo de passagem em seu clã, o Águia. Onde buscam por ovos de águia e criarem como seus pares. Em uma sequência empolgante, os três escalam um arranha-céu em ruinas. Onde nos pontos mais altos, os ninhos estão localizados. Ao mesmo tempo, rememoramos o fim de “A Guerra” com o funeral de César. De volta à tribo, eles são ovacionados pelos mais jovens e recebidos pela mãe de Noa, Dar (Sara Wiseman).
Diz ao filho que o pai Koro (Neil Sandilands) quer falar com ele. Este lhe diz que é um momento importante da sua vida. Inquieto, Noa percebe que há de errado. Tem o primeiro encontro com um Eco. É como os humanos são chamados agora. Eles se esbarram e o ovo de Noa é quebrado. Por isso, ele se dirige mais uma vez ao arranha-céu. Cruzando o seu caminho, o exército de Proximus Cesar (Kevin Durand) e este vê seu cavalo. E o obrigam a ir até seu vilarejo, que é destruído e seu clã levado até seu novo líder. Na ação, Noro é assassinado por Sylva (Eka Darville), servo leal de Proximus, e Noa é ferido. Ao despertar, vê seu lar destroçado e enterrando o pai. Com a promessa, de resgatar a todos. Em busca de seus amigos, Noa se encontra com Raka (Peter Macon).
Ele é um discípulo da doutrina de César, “Macacos Unidos Fortes”. Além de acreditar de uma convivência pacifica com o homem. Uma amizade inesperada surge e Noa o questiona quem foi César. Raka explica que seu ideal foi distorcido com o passar do tempo. No percurso, são seguidos e veem uma humana. Quem é perseguida por Sylva. Os três se unem. Ela fala para espanto dos dois e diz que seu nome é Mae (Freya Allan). E sabe onde a tribo de Noa foi levada. Mais tarde, são capturados por Sylva e levados até Proximus. Lá Mae encontra com outro humano como ela, Trevathan. Com o veterano William H. Macy (da série “Shameless”, 2011 a 2021”) no papel.
Ao mesmo tempo, Noa revê Soona, Anaya e a mãe Dar. Juntos, descobrem o plano de Proximus, arrombar a porta de uma instalação militar. Ele deseja seu conteúdo, acreditando há armamento que pode ser usado contra o homem e proteger os macacos. Também crê que Mae saiba como abri-lo. Dai o mote inicial de “O Reinado”, dirigido por Wes Ball. Responsável pela franquia “Maze Runner”, ao lado do roteirista Josh Friedman, nos traz uma nova perspectiva sobre a saga. Agora os macacos são maioria no planeta e a raça humana praticamente não existe. Há poucos sobreviventes como Mae, da pandemia que causou mal à humanidade como bem vimos na trilogia.
Eles desejam retomar o planeta, mesmo sem a tecnologia de outrora. Isso é bem representado pela figura de Mae, exibe seu ódio velado pelos macacos e usando Noa para conseguir o que procura. Já este sai do vilarejo para conhecer o mundo a sua volta. Sabendo mais o que houve antes dele nascer e os anciões do seu clã escondem a verdade dos fatos. Que antes o mundo deles era dominado pelo homem e agora são os macacos que estão à frente. E repetimos os mesmos erros e mudando a ideologia criada por César.
O agora líder Proximus a usando a seu favor e bem prazer para conseguir se manter no poder. Vemos também sua evolução como sociedade, cada uma com as próprias leis e normativas. Por exemplo, o clã de Noa é proibido de atravessar o túnel que liga com o mundo exterior. fazendo com que Noa exerça sua liderança a frente do clã e um novo mundo que se abriu para ele. Enquanto isso, as poucas pessoas que sobreviveram ao vírus tentam reassumir o controle do planeta. Tanto Noa quanto Mae representam esses novos tempos.
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