Dando continuidade ao ultimo post, vamos comentar a segunda parte do documentário “André Matos, O Maestro do Rock” lançado em maio de 2023. Para saber mais sobre a primeira parte, leia o link: https://cyroay72.blogspot.com/2024/03/andre-matos-e-o-maestro-do-rock.html. Dirigido por Anderson Bellini e contando com o apoio de Eco Moliterno, Daniel Matos e Thiago Rahal Mauro, nos trazem como André formou o Angra ao lado dos guitar heroes Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt. Estes tem a chance de mostrar seu ponto de vista sobre a saída de André do grupo e o alvoroço causado na época. O próprio também comenta a respeito de forma direta. Antes disso, sua estadia na faculdade de musica Santa Marcelina. O amor incondicional pela musica e sua graduação como maestro e compositor erudito.
Em meio a isso, ele e Rafael iniciam as conversas sobre a formação que mais tarde se tornaria o Angra. Os dois possuíam conhecimentos e ideias diferentes sobre o que queriam musicalmente. Mesmo assim, passaram por cima disso e foram adiante. Fortaleceram a amizade e levaram o metal brasileiro a ganhar o mundo. Fazendo o uso das referencias musicais em comum e trazendo um ar nacional a sua sonoridade. Os primeiros depoimentos deixam claro que o ambiente interno do grupo era tenso. O batera da primeira formação Marco Antunes exemplifica isso e mostra certo ressentimento por sido dispensado em meio às gravações do primeiro álbum “Angels Cry (1993)”. Apesar dos pesares, o apuro técnico dos envolvidos falou mais alto e que a relação de seus integrantes era cordial.Vemos o profissionalismo e o crescimento musical do Angra na cena.
Sua ascensão com “Angels Cry” e ratificando com “Holy Land (1996)”. O ambiente dentro da banda é o foco da Segunda Parte. Onde cada um dá sua opinião sobre o que ocorreu quando André estava presente e posteriormente sua saída. Além de familiares, amigos próximos, produtores musicais e os envolvidos. Em especial André, Kiko e Rafael. Estes dois últimos explicam que houve uma ruptura gradual da amizade entre eles. Por exemplo, André soube por terceiros que seria substituído. Explica que na época estava com problemas na garganta. Isso o impossibilitava de alcançar sua notória performance vocal. Completa que Antônio Pirani, o empresário do grupo na época, estava envolvido neste boato. Este foi chamado para dar seu depoimento, mas recusou o convite.
Voltando a André, vemos os conflitos entre sua vida pessoal e a profissional. Trazendo a tona as constantes turnês com o Angra, em especial na Europa. Juntamente com sua ida para morar na Alemanha e o trabalho com Sasha Paeth no projeto “Virgo”. Reprisando a parceria de “Carry On” e trazendo depoimentos de Charles Bauerfeind que também o produziu. O dono do estúdio que o gravaram, o guitar hero do Halloween e Gamma Ray Kai Hansen, declarando sua admiração por André. Assim como Blaze Bayley (Iron Maiden) e Rob Halford (Judas Priest). Este capítulo especifica como o ambiente entre os integrantes do Angra era intenso. E pessoas diretamente envolvidas com a carreira do grupo foram determinantes para o rompimento de todos. Os negócios falaram mais alto. Fazendo com que André recomece sem medo e mantendo sua integridade.
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