Quando foi anunciado o filme da “Madame Teia (Madam Web, 2024)”, a duvida pairou no ar. Mas que já estava nos planos da Sony Pictures, já que ela detém os direitos para o cinema do universo do amigo da vizinhança para o cinema. A impactante trilogia de Sam Raimi nos anos 2000 e os filmes estrelados por Andrew Garfield garantiram boas bilheterias. E após o acordo entre a Sony e o Marvel Studios tivemos a bem-sucedida trilogia estrelada por Tom Holland. Mesmo assim, a primeira está criando seu próprio universo na sétima arte, o Aranhaverso. Focando em anti-heróis como Venom e Morbius, onde o simbionte ganhou o publico em 2018 (https://cyroay72.blogspot.com/2018/10/o-anti-heroi-venom-agora-e-encarnado.html) e em 2021 com “Tempo de Carnificina (https://cyroay72.blogspot.com/2018/10/o-anti-heroi-venom-agora-e-encarnado.html)”. Onde mesmo não pode ser dito com o segundo (https://cyroay72.blogspot.com/2022/04/jared-leto-e-morbius-no-aranhaverso.html).
Enquanto os citados anteriormente, acabam de se conectando com o Universo Cinematográfico Marvel, “Madame Teia” segue independente dos eventos já vistos. Interpretando a personagem temos Dakota Johnson (a Anastasia Steele da franquia “50 Tons”), ela é a paramédica Cassie Webb que desconhece seus poderes. Que surgem numa ocorrência, ao lado de seu parceiro de trabalho Ben Parker, com Adam Scott (da série “Ruptura” desde 2022). Sim, você pensou certo. É o tio de Peter Parker. Ao salvarem um motorista preso no carro acidentado na ponte, Cassie fica presa nele e cai no rio. Em meio a flashbacks e visões de um possível futuro, ela é ressuscitada por Ben. Numa deles, somos levados para ótima sequencia de abertura. Onde vemos sua mãe, a cientista Constance (Kerry Bishé), gravida de Cassie. Em busca de uma espécie rara de aranha.
O seu veneno pode ajudar a curar pessoas doentes. Em meio a isso, há uma lenda sobre ela. Estamos na selva amazônica na parte peruana, que é sua proteção do mundo exterior. Ezekiel Sims (Tahar Rahim), o guia local que acompanha Constance, tem outros planos para a descoberta. Ela a encontra e briga com Ezekiel. É atingida e é salva pelo povoado que cuida das aranhas. Um misto de magia e misticismo, Cassie é salva e ganha poderes através da aranha. Tentando controla-los tem visões com três adolescentes: Julia Cornwall (Sydney Swenney, a Cassie da serie HBO “Euphoria” desde 2019), Mattie Franklin (Celeste O’Connor) e Anya Corazon (Isabela Merced). Todas futuramente se tornaram Mulheres-Aranha. Elas atacam Ezekiel e este também consegue ver o próprio futuro. Acaba sendo abatido por elas e tenta evitar que isso aconteça.
Já Cassie quer protege-las e ao mesmo tempo, como controlar seus poderes. Daí o mote inicial de “Madame Teia” dirigido por S.J. Clarkson, que nos introduz a personagem do universo Aranha, que não se conecta com o que já foi visto. Uma película que anda sozinha, iniciando em 1973 com a mãe de Cassie. Seguido de salto no tempo de trinta anos, estamos em 2003. Dakota está muito bem no papel, saindo da candura de Anastasia para ser uma mulher de atitude, solteira por convicção e que precisa superar a perda da mãe. Mostrando incomodada com a situação e posteriormente, entendendo que pode ser mais do que imaginava para si. O trio de jovens funciona bem em cena. Ao final, plena de seus poderes, vemos Cassie como a conhecemos nas HQ’s. DETALHE: Ao contrario, dos filmes deste novo gênero cinematográfico, não temos cena pós-credito.
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