Com James Gunn e Peter Safran à frente da nova fase da DC / Warner na sétima arte, e já descartando o Universo Estendido DC. A dupla vem planejando nos últimos dois anos como será a nova empreitada. Enquanto isso, projetos que já estavam em andamento estão sendo lançados. Como “The Flash” e “Besouro Azul” em 2023, com o ultimo tendo uma boa recepção do público e agradando parte da crítica. Mesmo assim, não empolgou nas bilheterias. Agora chegou a vez do rei dos mares Aquaman ter sua nova aventura no cinema, “Aquaman 2: O Reino Perdido (Aquaman and the Lost Kingdom, 2023)”. Sendo a despedida oficial de Jason Momoa como o herói aquático. Ganhando um filme “para chamar de seu” em 2018, com roteiro e direção de James Wan (responsável pela franquia “A Invocação do Mal”). Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/12/aquaman-uma-boa-grata-surpresa-do.html
Hoje Arthur Curry / Aquaman (Momoa) é o rei de Atlântida e deseja encontrar um modo de integrar o reino do fundo do mar com o mundo da superfície. Sua mãe Atlanna, com a musa Nicole Kidman repetindo o papel, é sua conselheira. Ao mesmo tempo, vive com o pai Tom (o Boba Fett Temuera Morrison) no farol que cresceu na infância. Lá cria o filho que teve com Mera (Amber Head). Vivendo em dois mundos literalmente, Arthur tentando conciliar a vida de herói, rei e pai. Tom é sua maior referência de vida. Enquanto isso, o biólogo Stephen Chin (Randall Park) contando com o auxilio de David Kane, que na verdade é o arqui-inimigo do Aquaman Arraia Negra (Yahya Abdul-Matten II), em busca de sua obsessão, encontrar Atlântida. Juntos descobrem mais do que imaginam.
Um reino escondido no meio da Antártica. Além disso, um tridente negro, semelhante ao de Arthur. Criando uma conexão mental com a entidade Kordax (Pilou Asbaek, o Euron Greyjoy de “Game of Thrones”). Ele e o Arraia se unem para destruir Aquaman e Atlântida. Isso é perfeito para Kane, já que deseja vingar a morte do pai causado por Arthur, no filme de 2018. Um plano maligno, que causa o aquecimento global. Afetando tanto a superfície quanto o mundo marinho. Fazendo com que Arthur se reconcilie com o irmão Orm (Patrick Wilson, o Ed Warren da franquia “Invocação do Mal”), já que ele é o único capaz de encontrar Arraia Negra. Porem ele está preso no reino dos Pescadores.
Ele precisa liberta-lo e para não causar uma guerra entre os reinos. É necessário faze-lo sem que sua identidade seja revelada. A união deles será determinante para a trama de “Aquaman 2: O Reino Perdido”. Mais uma vez dirigido por Wan, que dividiu a história com os roteiristas David Leslie Johnson-McGoldrick, Thomas Pa’a Sibbett & Momoa. A partir de uma ideia do ultimo, que comentou com James durante a produção de 2018. Saindo um pouco do tom épico deste universo cinematográfico, tanto DC quanto Marvel, para um filme de aventura para toda a família. Este é o tom que dita à película. O sentimento protetor de Arthur para com o filho e um reflexo do que seu pai viveu ao cria-lo sozinho. A rixa com Orm e a aliança momentânea para fortalecer a irmandade que possuem.
Onde o passado e o presente estão intrinsicamente ligados. Kordax é irmão de Atlan (Vincent Regan), o primeiro rei de Atlântida. Os dois possuíam diferenças e Atlan precisou sacrifica-lo, para impedir que ele destruísse o planeta. Tanto Orm quanto Arthur, entendem que podem deixar de lado suas opiniões contrarias e serem os irmãos que sua mãe sempre sonhou. Como é de praxe para os filmes deste novo gênero cinematográfico, a conhecida cena pós-credito. Orm é o responsável por ela. É uma piada interna do próprio filme. “O Reino Perdido” é uma grande despedida de Wan & Momoa do UEDC. Que não se conecta diretamente com o que vimos desde “O Homem de Aço (2013)” passando pelo “Snyder Cut: Liga da Justiça (2021)”. Deixando bem claro que seu intuito é divertir o espectador, sem que haja histórias compartilhadas deste vasto universo.
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