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"AQUAMAN", uma boa & grata surpresa do Universo Estendido DC


A DC com seu Universo Estendido tem tentado rivalizar com o Universo Cinematográfico Marvel.  Este já mais que estabelecido nos últimos dez anos e se tornou uma das franquias mais lucrativas da sétima arte.  Iniciando com o controverso reboot do Superman em “Homem de Aço (2013)” e o duvidoso “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016)”. Dando continuidade com o filme da amazona “Mulher-Maravilha” em 2017 e a reunião de seus principais heróis em “Liga da Justiça (2017)”. Entre eles o rei dos mares “Aquaman (2018)” tem seu filme solo lançado agora nas melhores salas de cinema da sua cidade.

Introduzido em “A Origem da Justiça”, para ser o herói aquático temos Jason Momoa (o Khal Drogo de “Game of Thrones”).  Sua simpatia e sarcástico chamaram atenção do grande publico. O que deu uma nova dinâmica ao personagem criado por Paul Norris & Mort Weisinger. Para contar sua origem foi chamado James Wan, criador da franquia sobrenatural “A Invocação do Mal”. Aqui somos introduzidos com uma bela sequencia de abertura na litorânea Maine (EUA) em meio a uma tempestade. O faroleiro Tom Curry (Temuera Morrison, o Jango Fett da saga Star Wars) vê e resgata nas encostas, a rainha de Atlântida Atlanna (a musa Nicole Kidman). Um encontro que marcará a vida deles. 


Juntos têm um filho, Arthur. Já adulto (Momoa), ele age como um herói para o povo da superfície. Foi treinado secretamente por Vulko (Willem Dafoe, o eterno Norman Osborn da franquia “Homem-Aranha” de Sam Raimi). Um aliado fiel da mãe e um súbito incondicional do trono de Atlântida. Agora o reino submarino é regido pelo seu meio-irmão Orm (Patrick Wilson, o Ed Warren de “A Invocação do Mal”). Este deseja iniciar uma guerra com o povo da superfície e dominar os sete mares. Para se tornar o Mestre do Oceano. Tendo como aliado, o rei Nereus (o mercernário Dolph Lundgren) do povo Xebel.


Enquanto isso, sua filha Mera (Amber Head) busca por Arthur para impedir que esta guerra aconteça. Pois ela irá prejudicar ambos os mundos, na terra e no mar. De inicio, ele não aceita seu destino. Desafiar Orm e assumir o trono de Atlântida. Seus eventos ocorrem, um ano depois, do que foi visto em “Liga da Justiça”.  Assim temos o mote inicial de “Aquaman”. Wan acerta no tom de aventura. Onde vemos a origem de Arthur desde seu crescimento em meio às pessoas comuns. Seus poderes sendo aprimorados com Vulko. Em especial, sua habilidade de conversar e ouvir os seres marinhos.


Pegando emprestado o tom arqueológico de Indiana Jones, quando Arthur e Mera buscam pelo tridente de Atlan, o primeiro regente dos mares. Só com ele, podem derrotar Orm e Arthur assumir sua posição a frente do trono. Em meio a isso, temos flashbacks de sua juventude. Somos apresentados ao inimigo mortal do Aquaman, o Arraia Negra. Interpretado por Yayha Abdul Mateen II. Visualmente a película é um espetáculo à parte. Quando debaixo d’agua, o avanço tecnológico e visual ostentoso de Atlântida é um vislumbre para os olhos.  

Wan junto aos roteiristas Geoff Johns, David Leslie Johnson-McGoldrick & Will Beall aproveitam para fazer uma critica ecológica. O primeiro ataque de Orm à humanidade, leva de volta à superfície das praias ao redor do mundo toda poluição jogada no mar. Junto a isso, um filme de aventura e ficção que não se leva a sério demais. A boa dinâmica da dupla formada por Momoa & Heard demonstra isso. "Aquaman", tem a participação mais que especial da para sempre Mary Poppins Julie Andrews fazendo a voz da criatura mitológica dos mares Karathen.

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