Depois de acompanhar a maratona do festival “The Town” na cidade de São Paulo, vamos voltar a falar sobre sétima arte. No caso, o novo spin-off da franquia “Invocação do Mal”, “A Freira 2 (The Nun 2, 2023)”. Continuação direta do primeiro filme lançado em 2018. Que na época dividiu opiniões. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/09/a-freira-mais-um-novo-capitulo.html. A entidade chamada Valak, ganhou atenção do público na sua breve aparição em “A Invocação do Mal 2 (2016)”, isso foi o impulso necessário para James Wan escrever e produzir este capitulo do universo de “A Invocação do Mal”. Assim estamos na Europa por volta dos anos 50, no pós dos eventos vistos em “A Freira”.
A jovem freira Irene (Tessa Farmiga,
irmã de Vera Farmiga) vivendo isolada numa província no interior da
França. Próxima dela, o faz tudo Maurice (Jonas
Bloquet), trabalhando num internato de jovens noviças. Se você lembra, ele
foi possuído por Valak ao final de “A
Freira” e exorcizado em “A Invocação
do Mal (2013)”. Em meio a isso, mortes brutais têm ocorrido em igrejas do
continente europeu. No caso padres e freiras. Levando diretamente a Irene e
Maurice. Começando a investigar o internato que está envolto de mistério e
atividade sobrenatural, com o auxílio da freira local Debra (Storm Reid, a Riley da série HBO “The Last of Us, 2022”). Juntas,
descobrem que uma entidade malévola conhecida de Irene está lá.
Assim temos a trama escrita por Akela Cooper e os roteiristas Ian B. Goldberg & Richard Naing com direção de Michael Chavez, que nos trouxe “A Maldição da Chorona (2019)” e “A Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio (2021)”. Chavez, parceiro de Wan na franquia, já que este retorna apenas como produtor. Uma história com mais detalhes sobre a origem do mal visto em “A Freira”. Por estarmos na Europa, o clima soturno das igrejas e locais religiosos ganham destaque. Em especial as sombras e a escuridão dos seus corredores. Locais perfeitos para que Valak se esconda e surja inesperadamente. Como bem vimos excelente sequência na banca de jornal, onde as revistas expostas, retratam sua silhueta. Um ataque surpresa em Irene.
Isso é devido ao excepcional trabalho do diretor de fotografia Tristan Nyby. A trama segue a rotina de Maurice dentro do internato e a cada passo dado por Irene em sua investigação vai se aproximando de seu amigo. Situando melhor o conto entre os dois primeiros de “A Invocação do Mal” e a cena pós-credito de “A Freira”. Quando vimos a marca que o jovem está possuído. Comprovando a teoria que Valak necessita de um hospedeiro para sobreviver. Daí o foco inicial em Maurice, especialmente quando conhece a professora do internato Kate (Anna Popplewell) e a filha dela Sophie (Katelyn Rose Downey). Valak enxergando uma oportunidade de expandir seus poderes.
Fazendo que Irene corra contra o tempo para impedir que isso ocorra. Tessa mais à vontade no papel e formando uma boa dupla em cena com Reid. Chavez tem a chance de desenvolver melhor a história, bem como seu personagem. Destaque para performance física de Bonnie Aarons como Valak, sua imposição diante de todos assusta o espectador mais desavisado. Auxiliando nos momentos de suspense, quando a entidade emerge das sombras para atacar as pessoas. A tensão só aumenta com o clímax gerado. “A Freira 2” supera o primeiro filme, com um conto mais consistente que deixa os nervos à flor da pele.
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