As intrigas, as reviravoltas e o jogo de rato e gato fazem parte do enredo de um filme de espionagem. A saga do espião com permissão para matar é o melhor exemplo. Para não se perdeu no tempo e no espaço. Manteve a relevância. se adaptando ao momento atual. Seguindo os passos do desmemoriado Jason Bourne de Matt Damon e as missões impossíveis que só se tornam possíveis com o intrépido Ethan Hunt de Tom Cruise. Aproveitando isso, a Amazon Prime juntamente com os irmãos Joe & Anthony Russo ao lado de David Weil, criador do seriado “Hunters (2020 - 2023)”, como showrunner. Uniram forças para nos trazer a serie “Citadel (2023)”. Sendo a segunda produção mais cara do canal, perdendo somente para “Senhos dos Anéis: Anéis do Poder (2022)”.
Em seis episódios, “Citadel” dá titulo a agencia de espionagem independente que trabalha ao lado das agencias secretas ao redor do globo. Tem Bernard Orlick, um gênio da informática, como seu líder e responsável pelas façanhas de seus agentes em campo. Ele é feito pelo veterano Stanley Tucci. Mason Kane e Nadia Sinh. Interpretados por Richard Madden (o eterno Robb Stark de “Game of Thrones”) e Priyanka Chopra Jones respectivamente, são considerados melhores da agência. Tendo como principal rival, a entidade Manticore.
Esta é mantida por magnatas e por pessoas que trabalham nos bastidores do poder, que desejam o caos no mundo. Como a embaixadora do Reino Unido nos EUA, Dahlia Archer (Lesley Manville). Quando tudo parecia correr na rotina de missões de Mason e Nadia, eles descobrem um plano para acabar com Citadel de uma vez por todas. São emboscados por agentes da Manticore e numa eletrizante sequencia dentro de um trem, logo no primeiro episodio, os dois conseguem escapar. Bernard ativa o Backstop. Um soro que apaga suas memorias e capaz deixar o cérebro onisciente de suas ações.
Isto é, eles esquecem quem um dia já foram. Mas terão flashbacks em forma de sonho. Passados oito anos, Mason é achado e passa se chamar Kyle Conroy. Indo para os EUA, onde tem uma vida pacata ao lado da esposa Abby Conroy (Ashleigh Cummings) e a filha Hendrix (Caoilinn Springall). Até o passado chega com tudo e Kyle se reencontra com Bernard. Sem reconhecê-lo, este lhe diz que precisa recupera sua memoria e voltar a ser o agente viril e implacável de outrora hora. Já que a Manticore tem planos para destruir o mundo. Assim é precisar tomar o soro que apagou sua memoria. Reticente em fazer isso, só concordar porque tem sonhos recorrentes com Nadia.
E quer descobrir se eles tinham algo mais, além de trabalharem juntos. Porem, eles são atacados pela Manticore e seu soro foi destruído. Já o de Nadia está intacto. Fazendo com que ele corra contra o tempo para acha-la e devolver sua memoria. Num embate empolgante com Davik Sijie (Rolland Moller, este em papel duplo como o irmão gêmeo Anders), Nadia recupera sua memoria. Ao mesmo tempo, subjuga Davik. É a primeira vez que ela vê Mason, agora como Kyle. Apesar da troca de olhos, os dois não reagem. Entendem que precisam retomar a velha parceria para derrotar Manticore. Daí o mote inicial de “Citadel”.
A tensão do casal formado por Madden e Chopra Jones funciona muito bem em cena. Ela exibe a sensualidade necessária sem ser vulgar. Já ele é o agente carismático de índole duvidosa. Os dois se complementam. Seguindo os clichês do gênero, temos o tradicional jogo de aparências, nada é tudo o que realmente aparenta ser. Quando a culpa de tudo parece ser de Nadia sobre o fim de Citadel e a ameaça iminente da destruição em massa no globo terrestre. Pode ser muito mais do que imaginamos. Sendo este o principal atrativo da serie, trazendo na memoria os velhos filmes de mistério, com um ar mais moderno.
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