Jennifer Lopez se destacou como cantora de r’n’b com ares latinos e deslanchou a carreira como atriz de cinema. Entre
eles, o terror “Anaconda” de 1997 e o
suspense “Nunca Mais (2002)”. Seu carisma
e talento ficaram marcados em comedias românticas como “Encontro de Amor (2002)” e “A
Sogra (2005)”. Mais recentemente têm feito papeis mais sérios como nos
dramas “Uma Nova Chance (2018)” e “As Golpistas (2019)”. Por este último chegou
a ser indicada ao Globo de Ouro como Melhor Atriz Coadjuvante daquele ano. Onde
aliou perfeitamente seu sex-appeal com a dramaticidade que o papel exigia. Voltando a ficar em evidencia na comedia com
ares de ação “Casamento Explosivo
(2022)”.
Continuando
no gênero ação, Lopez estrela “A Mãe
(The Mother, 2023)”, produzido
pelo canal das redes sociais Netflix e dirigido por Niki Caro, que realizou a versão live-action de “Mulan
(2020)” da Disney. Ela foi uma sniper do exército norte-americano no
Afeganistão que enxergou uma oportunidade de enriquecer, quando deixasse a vida
militar. Se aliando a dois traficantes de armas Adrian Lovell (Joseph Fiennes), seu antigo superior e
mentor, e Héctor Alvarez (Gael Garcia
Bernal). Porem descobre que eles traficam pessoas e isso vai contra seus princípios
morais. Assim os denuncia para o FBI e por isso necessita proteção para nunca
mais ser vista.
Além disso, ela está grávida. O agente encarregado William Cruise (Omari Hardwick) promete que irá protege-la, assim como sua filha. Só que o esconderijo é descoberto e Adrian vem com tudo em cima deles. Ela sobrevive e o atinge, acreditando que o matou. Bastante ferida, é hospitalizada e tem a criança às pressas. Para que a mesma não sofra as consequências de seus atos, precisa abrir mão dela. Contrariada, assina os papeis de custódia e faz com que Cruise prometa ficar de olho nela. Sendo alertada a cada aniversario celebrado pela filha.
Assim, parte para o Alaska. Passados doze anos, ela manteve a forma, o olhar apurado como sniper e fora do sistema para não ser encontrada. Até que é alertada por Cruise, que estão atrás da filha dela. O cartel a mando de Alvarez descobriu o paradeiro da menina. Vivendo com seus pais adotivos e ganhou o nome de Zoe (Lucy Paez). Apesar de conseguir subjugá-los, ela é raptada e levada para Cuba. Lá tem seu primeiro contato com Zoe, que suspeita sua verdadeira identidade, além de salva-la. Ao mesmo tempo, o acerto de contas com Héctor. Ela, Cruise e Zoe partem de volta para os Estados Unidos.
No caminho, ela e Zoe conversam pouco. Porem a jovem descobre a verdade dos fatos. Enquanto isso, o inimaginável acontece. Adrian está vivo e marcado pelo ataque sofrido na tensa sequência de abertura, com parte do corpo e rosto queimados. Um encontro nada amistoso. As duas fogem, Cruise é alvejado e morto. Elas se dirigem para o esconderijo no Alaska, se prepararam para a ofensiva de Lowell. Assim temos a trama de “A Mãe”. Com Jennifer aproveitando o momento para nos trazer uma nova faceta, mais voltada à ação. Lembrando a performance de Matt Damon como Jason Bourne, além de tirar seu sorriso carismático de cena para uma face mais carrancuda e séria. E mostrando o lado maternal ao lado de Zoe. Onde a parceria em cena com Lucy rende sintonia e consequentemente, bons momentos.
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