A amizade sempre foi um tema bem explorado pela sétima arte. E mais recentemente pelo serviço de streaming. No cinema tivemos “Os Goonies (1985)” e “Conta Comigo (1986)”, que se tornaram referência e a fonte de inspiração para a série Netflix “Stranger Things (desde 2016)”. Somado ao revival aos tão críticos anos 80. Que atualmente ganharam a relevância merecida. Aproveitando isso, a Disney lançou em seu canal Disney+, a aventura espacial “A Cratera (The Crater, 2023)”. Num futuro próximo (2257), a raça humana é capaz de viajar pelo espaço e tendo uma base operacional na Lua. Onde seus minérios são extraídos e usados como combustível para as naves espaciais.
Lá
temos os amigos de infância Caleb (Isaiah
Russel-Bailey) e Dylan (Billy
Barratt), eles nasceram e foram criados no satélite lunar ao lado de Marcus
(Thomas Boyce) e Borney (Orson Hong). Caleb vive o luto pelo
falecimento recente do pai (o rapper Kid Cudi)
e a expectativa para sua ida à coluna humana Ômega. Após o pai quitar sua dívida de
trabalho na Lua, isso possibilitou Caleb a ir para lá. As pessoas assinam um
contrato de vida, ao termino dele, tem direito a ir para Ômega. Porem, caso
falecem, seus descendentes assumem a conclusão do mesmo.
Fazendo com que ele realize um desejo do seu pai. Há um lugar na Lua que a mãe dele considerava o mais bonito de lá e queria leva-lo para conhecer. No caso, a cratera que dá título ao filme. Assim, ele e Dylan resolvem roubar uma land rover (uma espécie de jipe lunar) para chegar até ela. Marcus e Borney resolvem ir junto, já que nenhum deles saiu do complexo em que vivem. Só há um porem, eles desconhecem a senha que abre os portões. Recorrem a uma nova habitante, a jovem Addison (McKenna Grace de “Ghostbusters: Muito Além, 2021”). Ela veio com o pai cientista da Terra para o complexo. Por isso, ela tem acesso às senhas dos portões e assim partirem para a aventura.
No melhor estilo Disney, “A Cratera” dirigido por Kyle Patrick Alvarez com roteiro de John Griffin e a dupla Shawn Levy & Dan Cohen, que produz “Stranger Things”, trazerem aquele sentimento de filme para a família, que valoriza a amizade. Destacando a dupla formada por Isaiah e Billy. Eles exemplificam perfeitamente que o vinculo deles é para toda vida. Não importando o tempo e a distância. Somada a presença de McKenna, que mais uma vez rouba a cena. Como foi visto em “Ghostbusters” e “Annabelle 3: De Volta para Casa (2019)”. Além da critica social, onde pessoas humildes trabalham até a morte, em favor daqueles mais afortunados, que vivem com certo privilegio em Ômega.
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