Nos anos
80, o cinema testosterona estava em alta com Sylvester Stallone e Arnold
Swarzenegger a frente do movimento. Com filmes como “Stallone Cobra (1986)” e “Comando
Para Matar (1986)” por exemplo. Eis que o ex-campeão de halterofilismo
surge com a scifi misto de suspense e terror, “O Predador (Predator)” em 1987. Ele faz Dutch, líder
de um grupo das Forças Especiais dos EUA em uma missão em América Central. Em meio
a densa floresta, eles são atacados por uma criatura misteriosa que só se
revela no ato final da película. Uma criatura alienígena que caça seres vivos. O
embate entre ela e Arnold ficou marcado na sétima arte. Para saber mais no
link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/09/arnold-schwarzenegger-o-predador-1987.html.
Não atingiu o esperado, só voltamos a ver o alien caçador em “Predadores” de 2010, com cineasta mariachi Robert Rodriguez a frente do projeto. Em uma trama futurista, a ação se passa no planeta deles e com pessoas de índole duvidosa sendo enviadas para lá. E a luta surgida nas HQ’s ganhou sua versão cinematográfica em “Aliens Vs. Predador (2007)” e “Alien Vs. Predador: Réquiem (2007)”. Shane Black vindo da repercussão de “Homem de Ferro 3 (2013)”, foi chamado para dar continuidade à franquia a partir do ponto que parou o antológico filme dos anos 80. Em “O Predador” de 2018, vemos uma nova versão do alien ainda mais letal, mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/09/a-temporada-de-caca-esta-aberta-em-o.html.
Com a venda da 20th Century Fox para a Disney, esta anunciou um novo filme para a franquia que foi lançado recentemente na plataforma streaming Star+ e Hulu, “O Predador: A Caçada (Prey, 2022)”. Agora sua história volta no tempo e estamos em 1719, em uma comunidade indígena comanche. Lá conhecemos a jovem Naru (Amber Midthunder) tentando ser reconhecida pela tribo como caçadora e rastreadora. Ela já é respeitada pelas suas habilidades como curandeira. Ela busca o mesmo status do irmão Taabe (Dakota Beavers), considerado o grande caçador da comunidade.
Sua postura firme incomoda os guerreiros mais jovens, mesmo assim, segue com suas convicções. Se colocando a prova, quando um deles é atacado por um leão. Todos vão ao seu socorro, graças devido aos conhecimentos de Naru em raízes medicionais, ele sobrevive. Mas ela sente que algo está errado, uma presença. Além da fera, que pode ser uma ameaça iminente à tribo. Por isso, contraria a opinião do irmão, resolve ir sozinha e descobrir o que há de errado. DaÍ a premissa inicial de “O Predador: A Caçada”. Com direção de Dan Trachtenberg, conhecido por seu trabalho no claustrofóbico “Rua Cloverfield 10 (2016)”. Através dessa experiência, deixou o clima ainda mais tenso nas planícies da terra do tio Sam com a presença do alien caçador. Junto ao roteirista Patrick Aison, relembram a perspectiva da película de 1987.
Sendo uma
versão previa da que vimos anteriormente, tecnologicamente avançada com a
camuflagem que o deixa invisível, mas sem o capacete high tech, mais simples
desta vez. Sabemos que ele está lá e que podemos ser atacados a qualquer
momento. O medo só cresce dentro de nós.
Mesclando suspense e terror na medida certa. Introduzindo seus personagens
principais e destacando a luta de Naru para ser reconhecida como caçadora. É aí
que vemos sua perspicácia, raciocínio rápido, agilidade com o machado e se
adaptando rapidamente ao que está vivenciando.
Assim
como Arnold no clássico filme dos anos 80, só realmente vemos o Predador próximo
do ato final de “A Caçada”. Até então em vultos e raros momentos de corpo inteiro.
Vivido de corpo e alma por Dane Diliegro.
Apesar de todo aparato e maquiagem, demonstrou desenvoltura física. Em especial
no confronto com Naru, com seus conhecimentos em raízes, consegue esfriar a
temperatura do corpo. Enganando o sensor de calor do capacete. Trazendo na
memória, a antológica sequência final de 1987, com Arnold para esconder a
temperatura do corpo se cobre de lama.
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