Desde que foi anunciada a serie do Deus dos Sonhos, Morpheus, mais popularmente conhecido como “Sandman”, a ansiedade tomou conta até daqueles que não conhecem sua história. Ganhou fama com os quadrinhos produzidos por Neil Gaiman, entre os anos de 1989 a 1996. Onde acompanhamos a jornada de Sonho / Sandman no nosso mundo, sem que notemos sua presença. A não ser quando, vamos para o mundo dele, o Sonhar. Ele é um dos sete irmãos que são proclamados como os Perpétuos. Onde temos o Desejo, o Desespero, o Delírio, a Destruição, o Destino e a Morte. Todos estão conectados a nossa personalidade e compartilhando nossos momentos em vida. Eles devem cumprir suas tarefas até o fim do universo e consequentemente da vida na Terra.
Tudo ocorre de acordo, com Sandman indo atrás de uma das suas criações, o Corintío. Ele está fugindo do proposito de seu criador, onde assassina as pessoas que deveria ajudar em seus “sonhos”. De personalidade própria e forte, questiona suas funções. No embate, “Sonho” sente algo e quando vê, está preso num círculo de magia criado por Roderick Burgess. Este deseja capturar a Morte e tê-la sob controle. Caso traga seu filho morto de volta à vida, ele a libertará. Por engano, prende “Sonho”. E tenta fazer o mesmo, porem este resiste. Coríntio descobre as intenções de Roderick e sugere que o prenda em uma redoma de vidro, construída dentro do círculo. Ao mesmo tempo, que esconda os artefatos mágicos dele: o elmo, o saco de areia e o rubi.
Assim
“Sonho” passa décadas aprisionado. Enquanto isso com os poderes adquiridos com os artefatos, Roderick ganha fama como mago do
oculto. Como essa premissa inicial, temos a primeira temporada de “The Sandman
(2022)”, adaptação da celebre HQ de Gaiman.
Produzida pelo canal das redes sociais Netflix
e tendo o próprio como um dos responsáveis por finalmente vermos seu mundo
fantástico cheio de referências mitológicas e religiosas em formato live action. Ao lado de David S. Goyer, conhecido por ter
trabalhado na trilogia do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan, e Allan Heinberg, eles adaptaram as HQ’s
“Prelúdios & Noturnos (1991)” e “A Casa de Bonecas (1991)”, que fazem
parte do primeiro arco do personagem.
Para ser “Sonho”, o Sandman, temos Tom Sturridge. Ele captou sua essência. O tom de voz rouca traz um ar de mistério e tranquilidade, ao mesmo tempo, cativante. Seu olhar mescla perfeitamente a angustia e a raiva quando aprisionado. E a surpresa ao descobrir que o Mundo dos Sonhos, o Sonhar, entregou em colapso na sua ausência, assim como o mundo real. Sua assistente, a bibliotecária Luciene (Vivienne Acheampong), o auxilia na reconstrução. Como Roderick, temos o veterano Charles Dance (o Tywin Lannister de “Game of Thrones”) e Coríntio é feito por Boyd Holbrook. Ele está ótimo como antagonista. Fazendo de tudo para não ser destruir por “Sonho” e manter sua marca como serial killer do momento. O que lhe rende a participação em uma convenção marcada pela dark web sobre assassinos em série.
Descobrindo que há um vórtex que pode acabar com “Sonho” e seu mundo. Aqui ele ganha a persona da jovem Rose Walker (Vanuse Samunyai), ela consegue transitar entre os dois mundos. Vivendo um drama pessoal. Separada do irmão mais novo Jed (Eddie Karanja) e buscando meios de encontra-lo. Já que os pais adotivos não desejam que isso ocorra. Em seus dez episódios, vemos como “Sonho” escapou do seu cativeiro e descobrindo que seus artefatos foram roubados e mais tarde, vendidos. O saco de areia está com a exorcista Johanne Constantine (Jenna Coleman). O elmo foi vendido a um demônio e para recupera-lo precisar ir ao inferno literalmente.
Lá se encontra Lucifer ou Estrela da Manhã, interpretado por Gwendoline Christie (a guerreira Brienne de “Game of Thornes”), os dois brigam por ele e pela alma do Sandman. Caso perca, viverá eternamente no inferno. Para recuperar o rubi, ele vai enfrentar John Dee (David Thewlis, o professor Remus Lupin da saga Harry Potter). Sua mãe Ethel Cripps foi casada com Roderick Burgess, na juventude, feita Niamh Walsh. Foi ela que roubou os artefatos do Sandman e os vendeu ao melhor preço. Quando mais velha é interpretada por Joely Richardson. Ficando apenas com o rubi, John o levou embora e modificou sua magia. Desgostoso com o mundo, ele deseja usar a joia contra a humanidade. Acredita que com ela, vai acabar com a maldade no coração das pessoas.
Quando
realmente vai destruir tanto o nosso mundo quanto o Sonhar. Por não saber fazer
o uso correto do rubi. Livre, “Sonho”
revê a irmã Morte (Kirby Howell-Baptiste),
eles discutem sobre a vida e o final dela. O trabalho deles em relação aos
humanos. Ao contrário da imagem conhecida como “ceifador”, a Morte prefere ser vista como uma jovem de descendência
africana. Para assim recepcionar o indivíduo de forma naturalmente confortante
em sua passagem final. Patton Oswalt
faz o corvo Matthew, ele auxilia Morpheus em sua busca e é o contato com Lucienne
no Sonhar. O último jedi Mark Hamill
em participação especial faz o espantalho com cabeça de abobora Mervyn
Pumpkinhead.
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