Aproveitando o momento, o Foo Fighters estão em evidencia em nossa terra brasilis. No último final de semana, tivemos a exibição do filmes deles, “Terror no Estúdio 666 (2022)” e no próximo fim de semana, eles encerram as atividades do festival Lollapalooza deste ano. Após dois anos e meio, convivendo com a pandemia da Covid 19. A rotina diária está voltando ao normal gradualmente ao redor do globo terrestre. Não esquecendo a Guerra na Ucrânia. É claro com os novos protocolos de higiene e distanciamento social. Assim vamos relembrar o momento que o FF se apresentaram na primeira edição do Lollapalooza em 2012 (https://cyroay72.blogspot.com/2012/04/foo-fighters-simplesmente-rocknroll.html), porem antes tivemos o documentário “Back and Forth (2011)”. Com Dave Grohl trazendo suas memorias antes de se tornar o baterista do Nirvana nos anos 90 e mais tarde como começou do zero para fundar o Foo Fighters.
Dirigido por James Moll, a abertura do documentário é recheada com imagens da infância de Dave e seus companheiros de banda, Taylor Hawkins (bateria & vocais), Nate Mendel (contrabaixo), Chris Shiflett (guitarra solo) & Pat Smear (guitarra). Ao fundo rola as principais influências musicais deles como Ramones, Motorhead e Queen. Grohl fala abertamente sobre seu início na música e surpreso ao ser chamado para ser o baterista do Nirvana. A relação com Kurt Cobain e Krist Novoselic, o clima de irmandade criado por eles, foi a força motriz para nos trazer o clássico “Nevermind” em 1991. Onde se tornou o símbolo do movimento grunge nos anos 90. Deslumbrado com o sucesso atingido e ao mesmo tempo, vê Kurt incomodado com toda atenção ao seu redor. Isso é evidenciado nos shows que fizeram por aqui no finado Hollywood Rock, nas gravações de “In Utero (1993” e nos estúdios da MTV, quando fizeram o Unplugged MTV.
A obvia tristeza ao comentar sobre sua morte e evita entrar em polemica com a esposa de Kurt, Courtney Love. É notório que há uma desavença entre os dois. Assim ela é pouco citada por Dave. Pat relembra o momento que foi convidado para ser o segundo guitarra do Nirvana. Na época tocava com a banda punk The Germs, de muito sucesso no circuito alternativo. Ele se mostrou surpreso ao saber que Kurt era um grande fã do grupo. Nate comenta quando foi chamado para se juntar a Dave, tocava com o grupo Sunny Day Real Estate de relativo sucesso na época. Ficou em dúvida, já que a popularidade da SDRE estava crescendo ou começava do zero ao lado de Grohl? Hoje ele tem certeza que fez a escolha certa.
Os ex-integrantes do FF ganham sua chance em “Back and Forth”, como o batera William Goldsmith. Que fez parte da primeira formação da banda. Foi dispensado por Dave em meio às gravações do segundo álbum “The Colour and the Shape (1997)”, que estava Insatisfeito com seu estilo de tocar. Assim assume a bateria do disco. Ele demonstra certa insatisfação com a justificativa e complementa que já pensava em sair do FF, pois não se via fazendo turnês pelo resto da vida. Dai temos a chegada de Taylor Hawkins, recém-saído da banda de Alanis Morissette. Chamado para tocar nas turnês e sendo efetivado no cargo até hoje. O guitarrista Franz Stahl, foi chamado quando Pat resolveu deixa-los, dois dias antes do primeiro show do FF no Radio City Musical Hall ((NY).
Este se diz cansado do ritmo das turnês e gravações. Precisando de um tempo para se recuperar. Isso foi respeitado pela banda, Stahl tocou com Dave na primeira banda dele, Scream. Ficou com eles até 1999, quando também pediu para sair. Já que possui uma carreira musical paralela ao FF e já não estava conseguindo conciliar os dois. Diz que o tempo que ficou “foram os dois melhores anos da minha vida”. O trio remanescente gravou o elogiadíssimo “There Is Not Left to Lose (1999)”. Aí começa a corrida pelo seu substituto. Após várias audições, o escolhido é Shiflett. Ele comenta o nervosismo nas audições e a alegria de fazer parte da família FF.
Em 2007, Pat retorna apenas como musico convidado em “Echoes, Silence, Patience & Grace”. Aos poucos foi se reintegrando oficialmente e tocando em “Wasting Light” de 2010. No decorrer do documentário, eles comentam o crescente sucesso do FF e com o grupo foi se estabelecendo no meio musical. Ficando conhecido pelo seu empenho no palco e a duração dos shows. Saindo da cunha de “A Banda do Baterista do Nirvana” para ser uma das representantes da cena pós-grunge e sendo referência para a futura geração roqueira. Um dos melhores momentos é quando relatam sua relação com drogas e álcool. Dave experiente do assunto, por causa de Kurt, disse que curtiu essa fase quando estava no Nirvana.
Já com o FF adotou uma postura mais madura a respeito, mas que de vez em quando abusava. Só que em 2001, Taylor é hospitalizado após uma overdose de heroína e ficou em coma por duas semanas. Fazendo com que Grohl reviva os momentos difíceis que teve com o falecimento brusco de Kurt e imaginando se terá forças para superar mais uma morte na sua vida. Posteriormente ele se recuperou e internou em uma clínica de reabilitação por vontade própria. Retomando a linha do tempo, estamos na casa de Dave. Ao lado de Butch Vig, produtor de “Nevermind”, eles iniciam as gravações de “Wasting Light (2011)”. Com Dave soltando seu lado pai, já a filha quer brincar com ele na piscina.
Assim ele precisa correr para gravar o máximo de demos possíveis e atender o pedido da filha. O que ocorre naturalmente. Junto a Butch, temos Krist que toca em “I Should Have Known”, que ainda conta com Bob Mould, das icônicas bandas Husker Du e Sugar, na guitarra. Ao mesmo tempo, Dave ao lado do produtor Barrett Jones traz na memória as primeiras demos para o projeto que seria o embrião do Foo Fighters. Quando o Nirvana estava na ativa. Para aqueles que não conhecem a história, Grohl gravou o primeiro disco do FF sozinho. Tocando todos os instrumentos e fazendo os vocais, o que seria seu disco solo, se tornou um marco na história da banda que hoje celebra 27 anos de existência.
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