Apesar de ainda estarmos em pandemia do novo coronavírus, a situação vai se normalizando ao redor do globo. Junto a isso, a taxa vacinal está aumentando, assim a população mundial vai se protegendo. Onde eventos culturais como shows estão retomando suas atividades. Após dois anos, o festival Lollapalooza está de volta à cidade de São Paulo. Mais precisamente no Autódromo de Interlagos. Neste fim de semana, a música e a cultura retornam à cidade.
PALCO BUDWEISER
TURNSTILE: A banda criada em 2010 na cena underground, desfila em sua estreia no Lollapalooza. Som calcado no harcore se destaca pela potencia de suas guitarras e o incansável vocalista Brendan Yates. Eles têm chamado atenção nos últimos tempos. Em especial com os discos “Time and Space (2018)” e “Glow On (2021)”. É deles que temos “Real Thing” e “Mystery” respectivamente, esta ultima abrindo o show empolgante.
LP: Rock indie no Palco Budweiser, a cantora LP, também conhecida como Laura Pergolizzi, nova yorquina de Long Island com seu vozeirão rouco, traz na memoria cantores como Janis Joplin e Patti Smith. Surpreende com sua versão para o clássico “Dazed and Confused” do Led Zeppelin. Junto ao repertorio próprio com “Girls Go Wild” e “The One That You Love”. Encerrando o ótimo show com seu maior sucesso “Lost On You”.
MACHINE GUN KELLY: Pose de rock star, o oxigenado cantor fumando um cigarro. Hoje é o lançamento de seu novo trabalho “Mainstream Sellout”. Interagindo e brincando com o publico, pergunta se alguém tem um isqueiro. O roadie consegue um e ele acende mais um cigarro. Sua esposa, a musa Megan Fox, está nos bastidores. Ele a chama, porem se esconde. Sua sonoridade que mescla o emo, punk rock e rap agitam a todos.
Agrada os fãs do gênero com a versão de “Misery Business” do Paramore. Em “Papercuts”, interrompe a canção e pede para as pessoas ligarem seus celulares para iluminarem a noite. “My Ex’s Best Friend”, vai literalmente “para o meio da galera” e sobe a estrutura no meio da pista. Anunciando as três ultimas canções do show, “Jawbreaker”, “Forget Me Too” e “Bloody Valentine”. Apesar de curto e prejudicado pela chuva, foi uma ótima apresentação. E deixando um gostinho de "quero mais" nos fãs.
THE STROKES: Surgido apos o morte subita de Kurt Cobain e o movimento grunge perdendo sua força, a banda de Nova York vem como “A Salvação do Rock”. Com essa alcunha até hoje, Julian Casablancas (vocalista), Albert Hammond Jr. (guitarra), Nick Valensi (guitarra solo), Nikolai Fraiture (contrabaixo) e o batera brasileiro Fabrizio Moretti em sua segunda passagem pelo Lollapalooza Brasil. Eles tocaram na edição de 2017 e dividiram opiniões. Muitos dos presentes acharam que a banda está apática no palco. Agora com repertorio focado no ultimo álbum lançado por eles, “The New Abnormal (2020)”.
Abrindo com “Bad Decisions” seguida do hit “You Only Live Twice”. Antes de “Juicebox”, Julian brinca com Fabrizio, que tenta faze-lo cumprimentar o publico, este apenas diz: “ E aí minha gente!”. Casablancas conversa bastante com a galera e aí ouvimos “Brookyn Bridge to Chorus”, “Reptilia”, “Eternal Summer”, “Hard to Explain”, ao final temos “Take It or Leave It”, esta com Julian jogando o microfone no chão, e “New York City Cops”. Foi uma apresentação ao estilo dos Strokes e apagando a impressão deixada em 2017.
PALCO ADIDAS
O rapper EDGAR de Guarulhos (SP) abre os trabalhos no Palco Adidas. O cearense MATUÊ deixa sua marca no festival, com suas letras recheadas de consciência social e politica. Ainda presta uma homenagem ao falecido vocalista do Charlie Brown, Chorão.
PABLO VITTAR: traz sua sonoridade pop ao festival, fazendo a alegria dos presentes. Deixando seu recado com um show repleto de carisma, atitude e sexy appeal. Apesar do atraso causado pela forte chuva antes da entrada do artista. CARIBOU: Drum’n’Bass marcando presença no festival.
JACK HARLOW: O jovem rapper norte-americano vem a
primeira vez no país e ao Lollapalooza para exibir e justificar todo seu talento. Antes
do show, se encontrou seu ídolo de infância, o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Na festa de aniversario dele e ainda conheceu Anitta, Filipe Ret e L7NNOn. Este último
faz uma participação especial no show.
PALCO ONIX
THE WOMBATS: Os britânicos foram prejudicados pela chuva torrencial em meio ao show. Tanto eles quantos os presentes foram orientados pela brigada local e a organização a saírem de lá por riscos de raios vindos da tempestade.
MARINA: agora sem os The Diamonds, comove os
fãs falando em português. Faz criticas a Vladimir Putin, ao presidente
Bolsonaro e é ovacionada pela galera. Sua levada pop com pequenas pitadas rock
agitam os presentes no Palco Onix. “How To Be A Heartbreaker”, “Bubblegum Bitch” e “Primadonna” encerram o show.
DOJA CAT: Novo fenômeno do hip hop da terra do
tio Sam, a cantora estreia no festival com muita atitude, sensualidade e
carisma. Ela se destacou no auge da pandemia da Covid 19, quando não podíamos sair
de casa e em seu estúdio produzindo suas canções. Contando com muita interação
de seus fãs e sem papas na língua, passou a ser conhecida “gente como a gente”. “Get
Into On”, “Kiss Me More” e “Say So” fizeram parte do repertorio, Doja declarando seu amor pelo Brasil e
agradecendo em português o carinho que recebeu.
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