James Wan se notabilizou com a franquia “Jogos Mortais” que tem o serial killer Jigsaw como protagonista. Isso possibilitou que ele se aventure pelo gênero que é apaixonado, o sobrenatural com pitadas de terror com as sagas "Sobrenatural" e “Invocação do Mal”. Este último, são os casos verídicos de Ed & Lorraine Warren, especialistas no assunto e em exorcismo. Em meio a isso, dirigiu “Velozes & Furiosos 7 (2015)” e realizou o filme do herói dos mares da DC, “Aquaman” em 2018. E agora está filmando sua continuação “Aquaman and the Lost Kingdom (estreia prometida para dezembro de 2022)”.
Antes de voltar ao Universo Estendido DC, escreveu e dirigiu o terror “Maligno (Malignant, 2021)”. Aqui Wan presta um tributo aos filmes de terror de antigamente, como foi visto em “A Invocação do Mal”, os ditos "Filmes B" do gênero. Onde há um ar de nostalgia, já que os contos do casal Warren ocorrem entre os anos 70 e início dos 80. Aqui temos a história de Madison, interpretada por Annabelle Wallis que atuou no primeiro filme spin off “Annabelle (2014)”, uma jovem gravida que vivendo ao lado do marido Derek (Jake Abel). Eles possuem uma relação toxica, já que discutem frequentemente. Na última delas, ele a joga contra a parede do quarto e fere sua cabeça.
Madison se tranca no quarto para se proteger. Enquanto Jake dorme no sofá da sala e é despertado por um ruído. Ao tentar descobrir o que é, acaba atacado violentamente por um vulto. É assassinado e Madison vê o ocorrido como se fosse um sonho. Desperta e indo a procura do marido, o encontra caído e morto. Ela vê o mesmo vulto e tenta fugir. É atacada também, porem desmaia. Mais tarde, acorda numa cama de hospital com a irmã caçula Sydney (Maddie Hasson) ao seu lado. Descobre que perdeu o bebê e entra em desespero.
Ao mesmo
tempo, os detetives Kekoa Shaw (George
Young) e Regina Moss (Michole Briana
White) respondem ao chamado e investigam o que houve. O passado de Madison volta para assombra-la. Lembranças enterradas e esquecidas pelo tempo, emergem. Junto a isso, uma onda de assassinatos pela
cidade de Seattle, onde só ela vê. Pessoas que possuem uma conexão com Madison. Como se estivesse presente em cada um deles. Assim temos o mote inicial para “Maligno”. Um terror sobrenatural à
moda antiga, onde Wan traz à tona um
tema que era muito usado nos filmes do gênero. O amigo imaginário que na
verdade é uma entidade do mal. No caso, a que atormenta Madison.
Ao contrário de seus últimos trabalhos, o espirito maligno (desculpe o trocadilho) que é visto na eloquente e tensa sequência de abertura do filme, é na verdade o gêmeo siamês de Madison, Gabriel (voz de Ray Chase). Não foi totalmente separado dela. Sua cabeça é colocada dentro do crânio da irmã e sendo dominante sob o cérebro de Madison. Descobrimos que seu nome verdadeiro é Emily May. Foi adotada pelos pais de Sydney, antes dela nascer. Sua mãe de sangue, Serena foi dada como morta. Quando realmente, ela assinou documentos em que deixava a guarda dos filhos aos cuidados de um laboratório para serem estudados. Ela é feita por Madison Wolfe na juventude e Jean Louisa Kelly, quando adulta como guia turística de Seattle.
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