Quando
nos lembramos de um filme de terror, temos em mente "A Hora do Pesadelo", "Sexta-Feira 13" e mais recentemente a franquia “A
Invocação do Mal”, que contam relatos verídicos sobre a presença do mal na
humanidade. Poucos conseguiram fazer isso, como o serial killer Michael Myers
no clássico Cult “Halloween: A Noite do
Terror” de John Carpenter em 1978. Mais tarde
rendeu duvidosas continuações e um reboot pelo olhar do rock star Rob Zombie em
2007 e 2009. Em 2018 com “Halloween”, Michael volta a ficar em
evidencia onde temos o pós dos eventos vistos no primeiro filme da franquia, 40 anos depois. E a sobrevivente Laurie Strode, interpretada mais uma
vez por Jamie Lee Curtis, se prepara
encara-lo caso ele fuja da instituição psiquiátrica em que está preso. Para saber
mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/10/halloween-2018-michael-myers-esta-de.html
Assim
temos a continuação “Halloween Kills: O Terror Continua (Halloween Kills. 2021)”. Com Laurie
ferida mortalmente, sua filha Karen (Judy
Greer) e a neta Allyson (Andi
Matichak) saírem por um triz da sua fazenda fortificada em chamas. Com Michael
preso no bunker criado por Laurie para se proteger. Acomodadas na traseira de
uma caminhonete em direção ao hospital de sua cidade, Haddonfield (Illinois,
EUA). Elas veem um caminhão de bombeiros indo para lá, conter o incêndio. Mesmo assim
Laurie se desespera, mas ela e sua família acreditam que tenham acabado com
Michael.
Os bombeiros
estão conseguindo conter o fogo da fazenda. Quando menos se espera, ais que surge
Michael. Protegido do incêndio abate um a um dos soldados do fogo. Como de
praxe, com os requintes de crueldade e estilo slasher que é bem conhecido. A
cidade é alertada sobre sua presença. Enquanto isso, Laurie se recupera. Já Karen
entende o que houve e busca meios para salvar sua família. Já Alysson se junta
a outros moradores, que como a avó, sobreviveram por pouco dos ataques de
Michael. Como o pai de seu namorado Cameron (Dylan Arnold), Lonnie (Robert
Longstreet). Para se conectar com a película de 1978, o diretor e
roteirista David Gordon Green
reeditou suas sequencias. Como o encontro de Michael e o jovem Lonnie, onde
passa direto por ele.
E o momento quando é confrontado pelo policial Hawkins (Thomas Mann) e mais tarde impede que o dr. Loomis, feito originalmente pelo veterano Donald Pleasence e agora ganha corpo por Tom Jones Jr. e a voz de Colin Mahan, de matar Michael. Voltando aos dias de hoje, ele foi ferido e está internado no mesmo quarto que Laurie. Agora ele é interpretado por Will Patton. Os dois discutem o que fizeram para impedir tudo isso e como contribuíram para que a lenda de Michael ganhasse força. Dai o mote inicial para “Halloween Kills”.
Green ao lado de Danny McBride, com quem divide o roteiro e a produção, fazem que o
momento revival venha à tona e traz novos paradigmas para a trama. Como o pânico
generalizado pode gerar momentos irracionais na população de Haddonfield. Cansados
de viver com medo, decidem inverter o jogo. O caçador se torna a caça. Incentivados
por outro sobrevivente, Tommy Doyle (Anthony
Michael Hall), com a frase “O Mal
Acaba Hoje!”. Algo que se comprova no ato final do filme ineficaz. Michael
Myers é atacado por tiros, facas, machados e por golpes com um taco de beisebol
desferidos por Tommy.
Mesmo assim, consegue se levantar e acabar com seus inquisidores. Retornando para onde tudo começou, sua antiga casa. Reformada e ocupada por um casal gay. Que é devidamente morto por Michael. O filme de 1978 como referência, temos volta Kyle Richards como Lindsey e Nancy Stephens é Marion, que atuaram ao lado de Jamie. Junto a isso, preparando o terreno para o capitulo final da trilogia imaginada por Green & McBride, com a luta definitiva entre Laurie & Michael. Sem esquecer o inconfundível tema musical composto por Carpenter.
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