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30 Anos do auto-intitulado "BLACK ALBUM (1991)" do METALLICA

O inicio dos anos 90, mais precisamente em 1991 foi muito especial para o mundo do rock. O movimento grunge estava surgindo com Nirvana em “Nevermind”, Pearl Jam estreava com “Ten” e o Soundgarden chamando atenção com “Badmotorfinger”. Em meio a isso, o soul funk rock dos Red Hot Chili Peppers ganha notoriedade com “Blood Sugar Sex Magic” e heavy metal voltava às paradas de sucesso com o álbum homônimo do Metallica e que seria mundialmente conhecido como “Black Album”. Foi lançado em 12 de agosto daquele ano. Na ultima quinta-feira (12 de agosto de 2021), o disco celebrou 30 anos. Assim James Hetfield (vocais & guitarra), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra solo) e Robert Trujillo (contrabaixo) decidiram soltar uma edição especialíssima contendo cinco Lps, 14 Cd’s e seis Dvd’s para comemorar a data. Marcada para 10 de setembro deste ano. 


Além da obvia edição remasterizada, temos outakes e as primeiras versões ao vivo dos hits “Enter Sandman”, “Sad But True”, “The Unforgiven” “Wherever I May Roam” e “Nothing Else Matters”. Como parte da mitologia que envolve a banda, as demos iniciais são gravadas apenas com James & Lars na garagem da casa do vocalista do Metallica. Para depois serem produzidas por Bob Rock, conhecido por ter trabalhado com The Cult (“Sonic Temple, 1987”) e Motley Crue (“Dr. Feelgood, 1989”). Este último o creditou, nas palavras de Lars para o escritor Mick Walls:

Sentimos que era hora de fazer um álbum com um grande e gordo low end. E o álbum com melhor som como aquele nos últimos anos foi Dr. Feelgood (do Mötley Crue). Então dissemos ao nosso empresário: Ligue para esse cara e veja se ele quer mixar o álbum".


A vida pessoal de seus integrantes, não era das melhores na época. Kirk, Lars e Jason Newsted, que teve a difícil tarefa de substituir o insubstituível Cliff Burton, estavam se separando das respectivas esposas. Hammett comentou a respeito em uma entrevista para a revista Playboy em 2001: “Eu estava tentando pegar esses sentimentos de culpa e fracasso e canalizá-los para a música, para tirar algo positivo disso. Jason e Lars também, e acho que isso tem muito a ver com o motivo do Black Album soar daquela maneira".


Influenciado pelo sucesso de “Wicked Game” de Chris Isaak, Hetfield queria soltar a mesma entoação vocal nas baladas “The Unforgiven” e “Nothing Else Matters”. Para isso o auxilio de Bob Rock foi necessário. Esta ultima também foi uma preocupação para o vocalista na primeira vez que iam tocar as canções do “Black Album”, com exceção de “Enter Sandman”, no Madison Square Garden em 03 de agosto de 1991 para os fãs. Esperando o pior disse a K.J. Doughton, autor de “Metallica Unbound” em 1992: “Estava me perguntando o quanto de pressão as pessoas iriam se colocar umas nas outras, dizendo: Você gosta disso? Não sei, você gosta?.  Mas as pessoas gostaram muito, o que foi incrível”.


Daí um dos melhores discos de todos os tempos. Mais informações no link oficial da banda: https://www.metallica.com/store/metallica-the-black-album-remastered-deluxe-box-set/REBADLXBS.html. Para homenageá-lo temos “Metallica: The Blacklist”, com 53 artistas dos mais variados estilos, colocando sua marca musical nas canções do antológico álbum do Metallica. Entre eles Weezer (“Enter Sandman”), Juanes (“Enter Sandman”), Royal Blood (“Sad But True”), St. Vicent (“Sad But True”), Cage The Elephant (“The Unforgiven”), Volbeat (“Don’t Tread on Me”), Rodrigo y Gabriela ("The Struggle Within") e uma versão de “Nothing Else Matters” reunindo a eternal Hanna Montana Miley Cyrus, WATT, Robert Trujillo, Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers), Yo-Yo Ma e sir Elton John.


METALLICA (REMASTERED)

Enter Sandman

Sad But True

Holier Than Thou

The Unforgiven

Wherever I May Roam

Don't Tread on Me

Through the Never

Nothing Else Matters

Of Wolf and Man

The God That Failed

My Friend of Misery

The Struggle Within


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