O nome de Zack Snyder está amarrado ao mundo das HQ’s nos últimos tempos. Desde assumiu o manto para trazer uma nova versão do Superman com “Homem de Aço” em 2013, o confronto definitivo entre ele e o Cavaleiro das Trevas em “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016)” e a união deles com a Mulher-Maravilha, o Aquaman, o Flash e o Ciborgue em “A Liga da Justiça (2017)” e mais recentemente com “A Liga da Justiça de Zack Snyder (2021)”. Sem deixar de mencionar as adaptações de “300” de Frank Miller em 2006 e “Watchmen” de Alan Moore & Dave Gibbons em 2009. Antes disso, poucos se lembram que ele realizou o remake do cult terror de George A. Romero, “Madrugada dos Mortos”, em 2004.
Um filme de zumbis na sua essência. Saindo dos quadrinhos para trazer junto ao canal das redes sociais Netflix, “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (Army of the Dead, 2021)”. Além de dirigir, Zack escreveu o roteiro e se responsabilizou pela direção de fotografia. Aqui vemos a cidade do pecado Las Vegas sendo isolado do resto dos Estados Unidos, por estar sofrendo de um surto que transformam as pessoas em zumbis. Isso é mostrado na sequencia de abertura do melhor estilo Snyder de ser. Explosões e o paciente zero responsável pela infecção, ágil e com força sobre-humana, atacando suas primeiras vítimas.
Em meio a isso, somos apresentados aos poucos sobreviventes como ex-soldado Scott Ward (o guardião da galáxia Dave Bautista) e sua filha Kate (Ella Purnell), a mecânica Cruz (Anna de La Reguera), o fuzileiro e enfermeiro Vanderohe (Omari Hardwick) que conseguiram sair de Las Vegas antes do cerco. O governo norte-americano decide destruir a cidade com uma bomba atômica para resolver o problema. Já o empresário Tanaka (Hiroyuki Sanada) tem outros planos. Ele planeja roubar U$$ 200 milhões do maior cassino de Las Vegas e precisa correr contra o tempo. Assim entra em contato com Scott por sua experiência de campo e oferece parte do dinheiro para fazer o trabalho.
Ele chama
Cruz e Vanderohe para ajudarem, pois trabalhavam na mesma unidade militar. Recrutam
os atiradores Mikey Guzman (Raúl
Castillo) e Chambers (Samantha Win),
a pilota de helicóptero Peters (Tig Notaro)
e Ludwig Dieter (Matthias Schweighöffer),
um talentoso arrombador de cofre. Ele é essencial para o trabalho, pois o
dinheiro está guardado em um cofre que possui um sistema antirroubo infalível. Junto
a eles, o homem de confiança de Tanaka, Martin (Garret Dillahunt). Conseguem entrar em Las Vejas com o auxilio da
contrabandista Coyote (Nora Arnezeder)
e descobrem que os zumbis não apenas comem os seres vivos. Estes respondem a
outros mais evoluídos chamados “alfas”.
Coyote
diz que por um motivo inexplicável, possuem um rei chamado Zeus (Richard Cetrone) e a rainha The Queen (Athena Perample). Devem respeitar uma
regra de território, não deve invadi-lo sem que sejam autorizados. Por isso,
devem oferecer um tributo. No caso, o segurança Cummings (Theo Rossi). Este é colocado no sacrifício por eles. Dai o mote pra
a trama rocambolesca de “Army of the Dead”. Ao contrario de
seus últimos trabalhos, Zack opta
pelo bom humor, abusando das referencias. De “Madrugada dos Mortos” passando pela franquia “Zumbilândia”. Onde sem nenhum pudor explode as cabeças dos zumbis e
as mordidas com vontade de Zeus, o zumbi alfa. É sangue espirando por toda tela.
Não se deixando levar a serio demais, temos até um tigre branco zumbi. A franquia "Se Beber, Não Case", a série sem fim “The Walking Dead” e o filme de assalto “Onze Homens & Um Segredo” também são lembrados. Sem medo de ser feliz, Snyder traz “Guerra Mundial Z (2013)” e uma das cenas chaves de “Aliens: O Resgate (1986)”, para o tenso clímax do ato final de “Army of the Dead”. Gostinho de “quero mais” com uma possível continuação.
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