O espaço e a fronteira final sempre fascinaram o ser humano. O instinto de ir além sempre esteve conosco. O clássico seriado televisivo “Jornada nas Estrelas” é o melhor exemplo. Explorando mundos e conhecendo novas raças. Como isso dito, o escritor Patrick Ness se inspirou para iniciar a serie literária “Mundo em Caos (Chaos Walking)”. Estamos no ano de 2.257, nosso planeta azul está se tornando inabitável e por isso, pessoas saem para colonizar novos mundos e num deles, as mulheres foram mortas por uma praga. E a mesma deixou os pensamentos dos homens audíveis. Quer dizer, não conseguem mais guarda-los para si. Podem ser ouvidos por aqueles que estiverem próximos.
Ganhando o nome de “Ruído”. Assim conhecemos o jovem Todd Hewitt, que perdeu a mãe quando era um bebê e vive com o pai Ben (Demián Bichir) e o tio em Prentisstown. Seu prefeito Davys Prentiss (Mads Mikkelsen, o Galen Erso de “Rogue One: Uma História Star Wars, 2016”) possui uma grande consideração por ele e enxergando seu potencial como líder. Todd é feito o pelo atual amigo da vizinhança Tom Holland. Todos vivem de modo rustico, plantam e caçam o próprio alimento. Sem contar com a mais alta tecnologia, já que ela se perdeu quando a nave que os trouxe foi destruída.
Assim temos sua rotina, Todd anda pela floresta que cerca Prentisstown com seu cão Manchee e até ela ser quebrada. Numa atividade na fazenda, Todd vê um vulto fugindo de lá. Corre atrás dele e descobre que é uma garota. Nunca tinha visto uma. Percebe que atrás da propriedade, há destroços de uma nave. Próximo, três covas feitas pela mesma. Corre para alertar o pai, e ao mesmo tempo, Davys e seu bando são avisados do ocorrido. Todd faz contato com ela e a leva até Prentiss para ser interrogada.
Ao lado dele, o filho David Prentiss Jr. (Nick Jonas dos Jonas Brothers). A garota vinda do espaço de outra nave colonizadora e que deseja voltar para lá. Pois a mesma, está se dirigindo para uma nova colônia humana na galáxia. Percebe que há algo de errado, ela consegue fugir. Ao mesmo tempo, Todd resolve abriga-la na fazenda. O pai diz para leva-la até Farbranch, outro distrito humano. Só que ela é mais distante e no caminho há uma raça alien nativa. Davys disse a Todd que foram eles, os responsáveis pela morte das mulheres em Prentisstown. No percurso, a garota diz seu nome a ele, Viola (a jovem jedi Rey Daisy Ridley).
Daí o
mote inicial para “Mundo em Caos”. O conto de Ness
foi adaptado pelo mesmo ao lado do roteirista Christopher Ford e com direção de Doug Liman de “Sr. & Sra.
Smith (2005)” e “Feito na América
(2017)”. Com sua experiência anterior com o tema semelhante na scifi “No Limite do Amanhã (2014)” , Liman
abre o leque para uma nova possibilidade. Onde o poder mental se faz
presente e como podemos domina-lo a nosso favor. Enquanto Todd tentar esconder
(com muita dificuldade) seus pensamentos sobre Viola com a mesma do seu lado,
já Prentiss exibe o contrário. Com total domínio de sua mente, o que pensa se
transformam em imagens reais.
Junto a
isso, o eloquente pastor interpretado por David
Oyelowo (“O Menino que Descobriu o
Vento, 2019”). Manifestando todo seu fervor religioso e justificando suas
atitudes como atos determinados por Deus. Daisy
diferente de sua personagem na saga Star Wars está mais contida. Tentando sobreviver ao ambiente hostil em que está e enxergar o “Novo Mundo” como Todd havia imaginado
para si, com as poucas lembranças que ainda possui da mãe.
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