Quando teve sua primeira aparição no Universo Estendido DC em “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça” em 2016 a heroína de Themyscira Diana, mundialmente conhecida como “Mulher Maravilha”. Ela literalmente “rouba a cena” quando estava presente. Além de bonita sua interprete Gal Gadot é carismática e talentosa. Por isso foi escolhida para viver a personagem criada por William Moulton Marston e ganhou seu filme solo em 2017. O sucesso foi imediato e sua participação no filme que reúne os principais heróis da DC, “Liga da Justiça (2018)”, foi um dos melhores momentos da película. Já que a mesma causou uma reação negativa por parte dos fãs e da crítica.
Para saber mais sobre a primeira aventura na sétima arte da “Mulher Maravilha”, no link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/06/gal-gadot-e-mulher-maravilha.html. Em meio a pandemia da covid 19, estreia nos principais cinemas do país, a aguardada continuação de “Mulher Maravilha”, “Mulher Maravilha: WW 1984 (Wonder Woman 1984, 2020)”. Patty Jenkins retorna a cadeira de diretora e assumindo o roteiro ao lado dos roteiristas Geoff Johns & David Callaham, que dão continuidade aos eventos vistos no primeiro filme da heroína e estamos em 1984 literalmente, como bem diz seu título. Diana (Gadot) deixa a cidade luz Paris para morar na capital dos EUA, Washington.
Onde trabalha no Smithsonian, o maior museu da terra do tio Sam. Relembrando os tempos de quando era uma criança, descobrindo e desenvolvendo suas habilidades na Ilha das Amazonas. Participando de um torneio onde elas foram colocadas a prova, na excepcional sequência de abertura. E logo em seguida, já vemos Diana adulta em ação ao impedir um assalto numa joalheria dentro do shopping da cidade. Junto a isso, os ensinamentos da mãe, a rainha Hipólita (Connie Nielsen) e da tia, a general Atíope (Robin Wright).
A primeira diz que o mundo ainda não está preparado para ela e quando estiver será algo grandioso. Já a segunda, adverti que “Grandeza não é o que imagina” e a verdade está acima de tudo. Pois Diana usou um atalho para tentar ganhar o torneio, mas foi impedida por Atíope. De volta sua realidade cotidiana, conhece a geóloga Barbara Minerva. Interpretada pela comediante Krsten Wiig do reboot “Caça-Fantasmas (2016)”. Ela está responsável pelo material ilegal apreendido pelo FBI na joalheria do shopping.
Encarregada de descobrir sua origem e com Diana olhando de perto. As duas criam um vínculo de amizade e mais tarde surge o homem das mídias televisivas Max Lord, feito pelo mandaloriano Pedro Pascal. Este doa uma boa quantia em dinheiro para o museu para assim ter acesso à pesquisa de Barbara. Em especial um artefato que causar grandes problemas para humanidade. O mesmo está relacionado com os antepassados de Diana. No caso uma pedra que realiza os desejos das pessoas, criada pelo Deus da Trapaça.
Sem perceberem, tanto Diana quanto Barbara, têm seus mais segredos desejos realizados. Com a primeira, tendo seu amado Steve Trevor (Chris Pine) de volta à vida. Já a segunda, se torna tudo o que Diana despreza. Popularidade, sex appeal e habilidades sobre-humanas. Mas como bem diz aquele velho ditado: “Cuidado com o que você deseja”. Para ele ser concretizado, a força vital da pessoa é literalmente absorvida pelo objeto desejado.
Daí a trama inicial para “Mulher Maravilha WW 1984”. Apesar da ótima abertura, ela fica um pouco arrastada quando Diana e Barbara percebem que suas vidas ganharam novos contornos. Já com a presença de Max, o mote vai se enriquecendo. Ganhando mais ritmo e emoção. Com o passar do tempo, Diana percebe que precisa abrir mão da sua vida pessoal para salvar a humanidade. E mais importante, não se amargurar por causa disso.
Pascal está ótimo como vilão da vez. Sem escrúpulos e desejando ser o “dono do mundo” e pedindo para a pedra ser tudo o que ela é. Isto é, um mestre dos desejos. Wiig está perfeita como antagonista. Ao se tornar a principal inimiga de Diana, a Mulher-Leopardo (originalmente “Cheetah”). Ela equilibra bem o lado cômico com a dramaticidade para ser má e conivente com os planos de Max.
Jenkins capricha na reconstituição de época, pegando emprestado o tom oitenta da série Netflix “Stranger Things”. As cores berrantes, o corte quadrado das roupas e principalmente no ato final, com o clima tenso vivido pelos EUA e a União Soviética, a conhecidíssima “Guerra Fria”. Trazendo de volta o pessimismo daqueles tempos, o perigo iminente de uma Guerra Nuclear com o fim do mundo que vivemos e conhecemos. Ela deixou a personagem mais humana, talvez por estar mais presente em nosso cotidiano. Ciente de nossas falhas e virtudes, como ela bem diz em “Mulher Maravilha (2017)”, “Eu Acredito no Amor”.
Que a faz seguir em frente para nos defender. Seguindo o exemplo do Universo Cinematográfico Marvel, há uma cena pós-crédito. Trazendo de volta uma velha conhecida ao Universo Estendido DC interpretando a lendária guerreira Asteria, que ajudou a salvar as amazonas do domínio dos homens e usava a armadura dourada que Diana veste na luta contra a Mulher-Leopardo. Dica: Ela usou o laço de Diana no mítico seriado televisivo dos anos 70. Junto a isso, introduz o que poderá ser visto na próxima aventura da Princesa de Themyscira.
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