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GAL GADOT É A "MULHER-MARAVILHA" LITERALMENTE



Desde que foi anunciado o filme sobre a amazona e princesa Diana da ilha Themyscira, filha de Zeus com a guerreira Hipólita, que auxilia o Homem de Aço e o Cavaleiro das Trevas a proteger a humanidade. A expectativa era gigantesca. Nos últimos anos, a DC juntamente com a Warner têm produzido filmes com os dois personagens. Seja a excepcional trilogia de Batman de Christopher Nolan ou nos clássicos filmes do Superman estrelado pelo mítico Christopher Reeve. Ou em seus reboots como o questionável “Superman: O Retorno (2006)” de Bryan Singer e mais recentemente “Homem de Aço (2013)” de Zack Snyder.

Tentando rivalizar com o estabelecido Universo Cinematográfico Marvel, a DC e a Warner junto a Snyder e Nolan iniciaram universo próprio. Com “Homem de Aço” sendo a introdução para isso. No ano passado, Zack trouxe a aguardadíssima película que trazia os maiores heróis da DC juntos pela primeira vez no cinema, “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016)”. E trazendo junto a eles, a Mulher-Maravilha (Gal Gadot) e os membros da vindoura Liga da Justiça com Aquaman, Flash e Ciborgue. O filme que traz todos juntos tem estreia prometida para novembro deste ano.

BATMAN vs. SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA



Voltando a falar sobre a Mulher-Maravilha, seu filme solo estreia nas melhores salas de cinema da sua sala. Dirigido por Patty Jenkins, do excelente drama “Monstro: Desejo Assassino (2003)” e conhecida no meio televisivo com a serie “The Killing (2011-12). Nos traz o conto sobre a origem de Diana Price que vive isolada na ilha Themyscira. Já desde infância (Emily Carey), se mostrou ser corajosa e determinada. Desejando ser como a mãe, a Rainha Hipólita (Connie Nielsen de “Gladiador, 2000”) e a tia, General Atíope (Robin Wright, a Claire Underwood de “House of Cards, desde 2013”). A contragosto, Hipólita aceita que a filha seja treinada por Atíope. Para prepara-la para o pior que o mundo dos homens pode proporcionar. Isto é, ódio e cobiça.

Hipólita explica a Diana sobre a origem das amazonas. E o confronto de Zeus com o filho Ares. Este desejava que a humanidade se destruísse. Pois era o Deus da Guerra. Em um ultimo ato do pai, é derrotado e exilado. Ela lhe mostra a espada “Matadora de Deuses”. A única arma capaz de acabar com Ares, caso ele retorne. Ao mesmo tempo, esconde da filha um segredo que se mostrará determinante para o ato final de “Mulher Maravilha (Wonder Woman, 2017)”.



Já adulta (Gadot) salva o capitão norte-americano e espião ocasional Steve Trevor (Chris Pine, o novo Kirk de Star Trek). Este está fugindo dos alemães. No caso, estamos no período da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Ele não percebe a ilha, porque é invisível aos olhos humanos. Protegida pela magia de Zeus. Vendo que o mundo está com problemas, Diana quer ajudar Steve em sua missão.

Hipólita é contra. Se ela sair da ilha, não poderá voltar. Mesmo assim, Diana vai até o mundo dos homens. Chegando lá, mais precisamente em Londres. Vê como ele é feio. Com Steve, conhece sua secretaria Etta Candy (Lucy Davis). Que a ajuda comprando roupas que podem ser usadas por lá. Suas vestimentas de amazona não podem ser bem vistas entre as pessoas na capital britânica.



Estranhando de inicio, se adapta bem. Com ele, vai até o conselho de guerra do exercito inglês. Steve conseguiu em sua missão o diário da química que trabalha para os nazistas, conhecida como Doutora Veneno (Elena Anaya). Que trabalha sob o comando do General Erich Ludendorff (Danny Huston da franquia “Fúria de Titãs”). Eles estão criando uma arma mortalDiana desconfia que Ludendorff seja uma reencarnação de Ares.

Presente ao conselho, sir Patrick Morgan (David Thewlis, o professor Lupin da saga Harry Potter) é apresentado por Steve a Diana. Ela se faz ser ouvida pelo Conselho, que a ignora. Já ele acredita que precisam agir rápido a respeito. Mas sua proposta também é rejeitada. Fazendo com que Steve busque por recursos alternativos.



Chamando para a ação seus amigos de combate Sameer (Said Taghmaoui), especialista em disfarces; Charlie (Ewen Bremner, o Spud de “Trainspotting”), um franco atirador estressado com a guerra e o índio Chief (Eugene Brave Rock). Com o auxilio de sir Morgan, eles vão ao front de guerra com Diana a tiracolo. Vendo seus horrores, Diana fica indignada e socorre um vilarejo em meio às linhas de combate.

Numa sequencia de tirar o folego, vemos todo seu poder e habilidades. Usando o laço-magico, por exemplo.  Ela praticamente acaba com todo pelotão alemão que está lotado no vilarejo e trazendo de volta a sensação de paz e tranquilidade para todos.


Assim temos o mote de “Mulher Maravilha”. Com uma história envolvente e recheada de aventura, ação, romance e humor na medida certa. Junto a uma pitada critica com o preconceito da época, os direitos da mulher e o racial. Gal repete o carisma mostrado em “BvS: A Origem da Justiça” com seu sotaque (de origem israelense) dá um charme a mais e um ar de autenticidade ao seu personagem. Chris funciona como par romântico. A DC aprendeu com seus erros e aproveitou o que há de melhor no UCM. Tanto que por ter como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial há momentos que o filme traz na memória “Capitão América: O Primeiro Vingador (2011)”.

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