Desde o falecimento de Freddie Mercury em 24 de novembro de 1991, o guitar hero Brian May e o baterista bonitão Roger Taylor vêm mantendo acessa a chama do legado musical do Queen. Tirando John Deacon (contrabaixo) que após a morte de seu parceiro de banda, se aposentou definitivamente do mundo da música. Depois do show tributo dedicado à Mercury, May e Taylor partiram para as respectivas carreiras solo com relativo sucesso. Mesmo assim, algo os incomodava por dentro. Por isso tivemos o musical “We Will Rock You” em 2002 produzido ao lado de Robert De Niro e Ben Elton, que chamou atenção de novos fãs e trazendo de volta os antigos, para o Queen.
Depois disso, Brian e Roger participaram do show organizado pelo instituto Nelson Mandela, para arrecadar fundos ao combate a Aids na África do Sul. Para tocar com eles foi chamado Paul Rodgers, icônico vocalista do Free e Bad Company. Eles entraram em sintonia e partiram para uma turnê mundial, com direito a passagem em nossa terra brasilis e um novo álbum intitulado, “Queen + Paul Rodgers: Cosmos Rocks” em 2008. Quando parecia que tudo se encerraria para eles. No ano seguinte, Roger recebeu um email de Spike Edney, tecladista que acompanhou o Queen nas ultimas turnês com Freddie, sobre um jovem cantor que participava do programa “American Idol”. Seu nome Adam Lambert. Este ficou impressionado com seu alcance vocal, após assisti-lo ao cantar “Whole Lotta Love” do Led Zeppelin e mais tarde a Roger.
Isso ficou
na sua memória, chamando Adam para dividir o palco com eles na apresentação do
MTV Europe Music Awards em 2011. Desacreditando do fato, Lambert suspeitou que isso era pegadinha. Até que o próprio se
identificou e a ficha caiu. Assim os três vêm tocando juntos até hoje. Incluindo
participação em 2015 do Rock in Rio Brasil para celebrar os 30 anos da antológica
apresentação na primeira edição do festival em 1985 na nossa terra tupiniquim e
a impactante performance no Oscar em 2019. A parceria deu tanto certo que
rendeu o documentário “The Show Must Go
On: The Queen + Adam Lambert Story (2019)”, para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2020/07/the-show-must-go-on-queen-adam-lambert.html .
Trazendo canções que não eram tocadas desde a morte de Freddie, como a pulsante “Tear it Up” e a clássica “Now I’m Here” juntamente com uma versão renovada de “Don’t Stop Me Now”. A mítica “Somebody to Love” está de volta e trazendo na memória a inesquecível versão de George Michael no Tributo a Freddie em 1992, com direito a um final no melhor estilo gospel de ser. Duas perolas da carreira solo de Freddie se fazem presentes, “Love Kills: The Ballad”, lançada na coletânea “Queen Forever (2014)”, e “I Was Born to Love You”, originalmente de 1985 do álbum “Mr. Bad Guy”, ganhou uma versão encorpada com Brian, Roger e John no disco póstumo “Made in Heaven (1985)”. Esta última é tocada e combinando perfeitamente com a voz de Adam.
A balada “Who Wants to Live Forever” se faz entender a escolha de Brian & Roger por Adam. Nos entregando uma interpretação emocionada de uma das mais belas e melhores canções do Queen. O destaque fica para a reedição do setlist da banda no show do Live Aid em 13 de julho de 1985. Para muitos, o melhor dos melhores do dia. Desta vez ele é tocado no Fire Fight Austrália, festival ocorrido antes da pandemia do novo Corona vírus, em 16 de fevereiro de 2020. Quando a terra dos cangurus sofreu com os incêndios em suas reservas florestais. A emoção vêm a flor da pele com “Bohemian Rhapsody”, “Radio Ga Ga”, “Ay-Ohs (com vídeo da eloquente performance de Freddie no palco)”, “Hammer to Fall”, “Crazy Little Thing Called Love”, “We Will Rock You” e “We Are The Champions”.
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