A serie Unplugged MTV (em nossa terra brasilis chamado “Acústico MTV”), teve seu auge nos anos 90, o formato banquinho e violão se tornou um dos principais programas da emissora. Entre os principais tivemos com o guitar hero Eric Clapton em 1992. Além do sucesso mundial entre publico e critica, levou para casa os Grammys de Melhor Gravação do Ano (“Tears in Heaven”), Álbum do Ano e Canção do Ano (“Tears in Heaven”).
Junto a ele, sir Paul McCartney em “Unplugged (The Official Bootleg)” em 1991; a musa do r’n’b Mariah Carey com “MTV’s Unplugged (1992)”; o Rod “The Mod” Stewart em “Unplugged ... and Seated (1993)”; os 10.000 Maniacs, “MTV Unplugged (1993)”; Robert Plant e Jimmy Page dando uma nova cara ao repertório do Led Zeppelin com “No Quarter (1994)” e representando o movimento grunge, o Pearl Jam no início de carreira em 1992 e o Alice in Chains em 1996.
E um dos mais marcantes foi em 1994 com Nirvana em “Unplugged: Live in New York City”. Lançado após o falecimento precoce do vocalista e guitarrista Kurt Cobain (20.02.1967 – 05.04.1994). Desde então o programa tem sofrido altos e baixos. Exemplificando isso com "Kiss Unplugged (1995)", "Lauryn Hill's MTV Unplugged no. 2.0 (2001)" e "A-ha: MTV Unplugged, Summer Solstice (2017)".
Por aqui tivemos edições de sucesso com a Legião Urbana de Renato Russo, gravado em 1992 e lançado em 1999, a rainha do rock brasileiro Rita Lee, os Titãs e Gal Costa em 1997, o Capital Inicial em 2000 (este responsável pelo ressurgimento da banda de Dinho Ouro Preto, até então no ostracismo), Cassia Eller e o rei Roberto Carlos no ano de 2001, o Kid Abelha em 2002, Charlie Brown Jr. em 2003, o IRA! e Marcelo D2 no ano de 2004 e o último romântico Lulu Santos esteve presente em duas edições (2000 e 2010).
Agora chegou a vez do garoto enxaqueca Liam Gallagher gravar seu “Unplugged”. Impulsionado pelo sucesso de sua tardia empreitada como artista solo, Liam revisa seu passado glorioso ao lado do Oasis. Gravado no verão do ano passado, no Hull’s City Hall da cidade de Hull, próxima à sua Manchester (Inglaterra). E trazendo parte do material gravado em seus álbuns “As You Were (2017)” e “Why Me? Why Not (2019)”.
UM DADO INTERESSANTE: O Oasis se apresentou em 1996, só que Liam não pode cantar por problemas na garganta. Deixando para Noel a tarefa de substitui-lo. Resultando em um dos melhores programas da plataforma, marcado por um setlist recheado de clássicos como “Some Might Say”, “Live Forever”, “Whatever” e “Wonderwall”. Há muitas lendas a respeito deste show, os excessos de Liam com álcool e como isso interferia nas apresentações do Oasis.
Para remediar isso, Liam nos traz uma performance marcante e cheia de energia. No repertorio formado por dez canções, ele faz jus ao legado de seu velho grupo juntamente com o cancioneiro pós Oasis. Ao seu lado temos a Urban Soul String Orchestra e a participação especial do guitarrista da formação original do Oasis, Paul “Bonehead” Arthurs em “Some Might Say”, “Stand By Me”, “Cast No Shadow” e “Sad Song”. Esta última saiu originalmente como faixa bônus da versão em vinil de “Definity Maybe” em 1994 e é cantada originalmente por Noel. Momento ideal para Liam nos mostra sua versão com Bonehead a tiracolo.
01. Wall Of Glass
02. Some Might Say
03. Now That I Found You
04. One of Us
05. Stand By Me
06. Sad Song
07. Cast No Shadow
08. Once
09.
Gone
10.
Champagne Supernova
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