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O Documentário Netflix "THE SHOW MUST GO ON: THE QUEEN + ADAM LAMBERT STORY"

O Queen é uma das bandas mais icônicas do mundo do rock. O legado deixado por Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon é algo imensurável. Transitando pelos diversos gêneros da musica. Desde o mais puro rock’n’roll passeando pelo blues, soul, funk e o movimento new wave dos anos 80. Tivemos uma pequena amostra disso no filme “Bohemian Rhapsody: A História de Freddie Mercury” em 2018. Como diz seu titulo em português focando na vida e na obra de seu marcante vocalista dentro e fora do grupo. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/10/bohemian-rhapsody-historia-de-freddie.html

Desde o falecimento de Freddie, Brian & Roger mantem a chama do Queen acesa. Já John se aposentou e praticamente sumiu da face da Terra. Poucos sabem dele, só rumores. Desde seu estado de saúde precário e problemas financeiros. Apesar de estarmos em quarentena devido a pandemia do Convid-19, eles estavam em constante turnê com o cantor Adam Lambert desde 2011. 

Este conhecido por ter sido um dos finalistas do programa de auditório “American Idol” de 2009. Sendo a primeira vez de Adam cantou ao lado de Roger & Brian quando tocaram o hino “We Are The Champions”. Desde então, rolou uma química entre eles e que se faz presente até hoje. Em tempos de isolamento social, gravaram uma versão nova de “WATC” para aqueles que estão na linha de frente na luta contra o coronavírus, chamada “You Are The Champion”.

Aproveitando o momento, Roger & Brian juntamente com seu empresário Jim Beach resolveram contar a história deles após Freddie nos deixar tão precocemente até a chegada de Adam. Assim temos o documentário “The Show Must Go On: The Queen + Adam Lambert Story”. Que foi exibido em 2019 pela rede de TV ABC e liberado recentemente no canal das redes sociais Netflix. Brian & Roger falam abertamente como se sentiram com a morte de Freddie e como isso os abalou profundamente. Contando com imagens raras do show tributo de 1992 e momentos em que estavam se dedicando as respectivas carreiras solo.

Tanto um quanto o outro, buscavam um modo de seguir em frente após o ocorrido. Já sobre John, eles são enfáticos, este surtou e deixou o mundo da música. Intercalando isso, com a conhecida entrevista dada por Freddie ao repórter David Wigg em 1985. Até que houve um momento de virada na vida deles em 2002, com o musical teatral “We Will Rock You”. Produzido por Ben Elton em parceria com a lenda do cinema Robert De Niro. Brian se entusiasmou com a ideia, acompanhando de perto sua produção. 

Indo em quase todas as apresentações, que inclui uma pequena participação no espetáculo. Roger apenas curtiu, ele detesta o mundo do teatro veemente. Mesmo assim, se aventurou nele por causa do parceiro de grupo. Eles vislumbraram que as pessoas ainda queriam vê-los tocando juntos. Isso se ratificou quando foram chamados por Nelson Mandela para produzirem e tocarem no show para arrecadar fundos para a instituição de Madiba no combate contra a Aids na África.

Daí o encontro com Paul Rodgers, vocalista dos grupos Free e Bad Company nos anos 60 e 70. Nas palavras de Brian, um ídolo para eles. Segundo Roger, parecia uma boa ideia eles tocarem juntos e dar sequência na ideia de manter o legado do Queen em evidencia. Mesmo assim, o charmoso baterista relembra que Rodgers só sentia à vontade em cantar somente as canções que gostava do Queen. Sem se aventurar em outras que seriam mais arriscadas ao vivo e para sua voz.  

Nota-se um certo tom irônico da parte de Taylor sobre isso. Já May, diz que curtiu dividir o palco com ele. Mas que isso não foi bom para ambos os lados. Quando parecia que o círculo estava se fechando novamente para Roger & Brian. O primeiro recebe um email de Spike Edney (tecladista e diretor musical de “We Will Rock You”) falando de um jovem que está participando do programa “American Idol”. No caso, Adam Lambert. A performance dele na clássica “Whole Lotta Love” chamou atenção de Spike e posteriormente de Roger. 

Ambos ficam fascinados com o alcance vocal e a postura de palco dele. É a introdução para conhecermos mais sobre a vida de Adam. Contando com o depoimento dos seus pais Leila e Eber, ambos comentam que o dom artístico do filho vem desde pequeno. Onde se fantasiava e pedia para a mãe tirar fotos. Participou de peças no colégio, até que despertou a atenção deles ao cantar no musical “Um Violinista no Telhado”.  

Conhecendo mais a fundo a carreira do Queen depois de ver o filme “Quanto Mais Idiota Melhor” em 1992.  Impressionado com a sequência onde Wayne, Garth e seus amigos vibram ao ouvirem dentro do carro deles, a clássica “Bohemian Rhapsody”. Daí foi um salto para a carreira como cantor até sua entrada no American Idol. Onde se destacou e causou certa polêmica. Apesar de não se declarar publicamente como homossexual, suas performances deixavam isso bem claro. Apesar de tudo, se manteve firme em seus ideais. 

Ainda não falando abertamente de sua opção sexual, conseguiu lançar seu primeiro álbum “For Your Entertainment” em 2009. Mesmo com a baixa repercussão, Adam ganhou uma nova chance ao receber um telefonema de Roger. Desacreditando no fato, ele ia tocar com seus ídolos no MTV Europe Music Awards em 2011. Foi sua entrada no mundo de Brian & Roger. Desde então, estão juntos tocando ao redor do globo, que inclui a passagem deles em 2015 do Rock in Rio em nossa terra tupiniquim. Que celebrou os 30 anos da mítica apresentação da primeira edição do festival em 1985. Somando a impactante performance na cerimônia do Oscar em 2019.

Os três relatam como foi o impacto de estar juntos no palco. Em especial, Adam. Preocupado em ser visto como o substituto de Freddie. Já que esse nunca foi o intuito de nenhum deles. Apenas dizem que desejam tocar juntos o que puderem (a idade chega para estrelas do rock) e que Lambert os está ajudando quanto a isso. Sendo o principal fator para seguirem em frente, pelo seu talento e carisma. 

A jornalista e editora musical Lydsey Parker ratifica isso e acrescenta se não fosse por Freddie Mercury, Adam não estaria onde está hoje. Destacando a força interior do icônico vocalista, que abriu o caminho para pessoas como ele. Sendo um exemplo a ser seguido. Simon Cowell (jurado do American Idol), Taylor Hawkins (Foo Fighters), Joe Jonas (Jonas Brothers) e o Freddie Mercury do cinema Rami Malek (Oscar de Melhor Ator por “Bohemian Rhapsody: A História de Freddie Mercury”) comentam sua admiração pelo Queen.

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