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A 1ª Temporada da "PATRULHA DO DESTINO", DC Universe

DC tem passado por altos e baixos em seu Universo Estendido na sétima arte, o mesmo não pode ser dito nas plataformas digitais e nos televisores HD de seus fãs. Series como “Arrow (encerrada no inicio de 2020)”, “Flash” e “Supergirl” têm atingido a expectativa dos mesmos e angariando novos. Temos dois exemplos recentes como o grupo de jovens heróis “Titãs (já na sua segunda temporada)” e “Batwoman”, esta foi renovada para mais uma temporada. Mas teve a baixa inesperada de sua protagonista, Ruby Rose. Na primeira, o que era só uma participação especial se tornou uma realidade em 2019.

No quarto episodio da primeira temporada de “Titãs”, a Patrulha do Destino deu o ar da graça. O impacto foi tão grande e receptivo, que a DC correu para produzir o próprio seriado dos anti-heróis que a formam. Contando com o Homem-Negativo / Larry Trainor, feito por Matt Boomer (do seriado "White Collar, 2009 a 2014"), Rita Farr / Mulher-Elástica interpretada por April Bowlby (a Kandi de "Two and a Half Men") e o Homem-Robô / Cliff Steele, que traz de volta do purgatório Brendan Fraser (o Rick O’Connell da franquia “A Múmia”). 

Ao lado deles temos Crazy Jane (Diane Guerrero das series "Orange is the New Black" e "Jane the Virgin") que possui transtorno de personalidade múltipla e por isso é dotada de superpoderes, e o cientista Niles Cauder. Este é chamado por todos como “Chefe” e é interpretado pelo eterno 007 Timothy Dalton. Todos vivem na sua suntuosa morada.


Dividida em 15 episódios, a serie nos traz uma mensagem importante. Onde a temática do preconceito, seja racial, credo, saúde mental e opção sexual, são abordadas, sendo identificado em cada personagem e trazendo próximo ao nosso cotidiano. Até o lado sujo da sétima arte é mencionado, com a ascensão e a queda de Rita. Uma estrela do cinema nos anos 50. Partindo da premissa onde o “Chefe” é sequestrado pelo seu maior inimigo, o “Senhor Ninguém”. 

Este é personificado por Alan Tudyk, o androide K-2SO de “Rogue One: Uma História Star Wars, 2016”. Eles correm contra o tempo para evitar o pior. A cada capitulo, conhecemos a história de cada membro desta família disfuncional. Como o Homem-Negativo, temos o aviador Larry Trainor que sofre um acidente e tem em seu corpo inteiro, queimaduras de terceiro grau. Ele sobrevive graças a uma energia negativa que entra dentro dele. Um detalhe: apesar de bem casado e com filhos. É homossexual e as escondidas se encontra com o mecânico John Bowers (Kyle Clements). Este é o amor de sua vida.

O Homem-Robô é o piloto de corridas Cliff Steele que morre em um acidente numa prova. Mas tem seu cérebro implantado no corpo metálico pelo “Chefe”. Constantemente tem flashbacks do seu passado e lamenta a perda de contato com a filha. Já Rita, em meio às filmagens de um trabalho, é atingida por uma toxina que altera o metabolismo de seu corpo. Quando está estressada, praticamente derrete. No decorrer do seriado, ela aprende a controlar seus poderes e não o contrario.

Já Crazy Jane é um caso a parte. Devido às 64 personalidades que vivem dentro dela, o conflito é constante. Sendo difícil o convívio com ela, mesmo assim, meio que direciona as ações da Patrulha. O Ciborgue / Victor Stone, vivido por Joivan Wade, completa o time. Traz sua já bem conhecida origem nas HQ’s e vista no filme da “Liga da Justiça” em 2017. Aqui, ele aprofunda sua relação conflituosa com o pai Silas (Phil Morris). 



Assim temos o mote inicial para “Patrulha do Destino”. Onde com muito bom-humor e sarcasmo, seu criador Jeremy Carver e os produtores Geoff Johns e Greg Berlanti, nos trazem uma serie com temas relevantes ao que vivemos nos dias de hoje. No caso, a homofobia e a saúde mental. Muito exemplificados nos personagens feitos por Boomer e Guerrero. Com Matt trazendo a tona um assunto delicado. Como uma pessoa que é deseja outra do mesmo sexo. Precisa suprir esse desejo devido às regras sociais vigentes da época em que vivia.

Diane exibe como é ser alguém que sofre de transtorno de personalidade, colocada de lado. Fora a desenvoltura para troca de personagem e figurino. Aproveitando isso, “Patrulha do Destino” não se deixa levar muito a sério. Tendo como exemplo, os Guardiões da Galáxia do Universo Cinematográfico Marvel. Tudyk está perfeito como o vilão da vez, exibindo insanidade e carisma ao narrar os episódios. Colocando na dose certa, drama, comedia e ironia até seu impactante ato final para destruir a Patrulha e principalmente Niles.


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