Tom Clancy é um dos mais celebrados autores dos
últimos tempos. Especializado em obras de espionagem e ação com pitadas de
suspense. Onde criou um dos seus mais icônicos personagens, Jack Ryan. Ele foi
levado para a sétima arte nos anos 90 com “A
Caçada ao Outubro Vermelho (1990)”, “Jogos
Patrióticos (1992)”, “Perigo Real
& Imediato (1994)” e “A Soma de
Todos os Medos (2002)”. Cada um teve seu interprete para ser Ryan. No caso,
Alec Baldwin, o eterno Indiana Jones Harrison Ford em duas oportunidades e Ben
Affleck no último.
Trazendo uma versão mais jovem de Jack com Chris Pine, o novo capitão Kirk da franquia “Jornada nas Estrelas”, assumindo o papel em “Operação Sombra: Jack Ryan” em 2014. Mais recentemente, a Amazon Prime Video produziu em 2018, a primeira temporada sobre o inicio de Jack Ryan como agente secreto. Antes era um analista de crise e convocado de última hora, para ir a campo. Agora ele é interpretado por John Krasinski que produziu, dirigiu e atou no terror scifi “Um Lugar Silencioso (2018)”. Para saber mais no link abaixo:
TOM CLANCY’S JACK RYAN – 1º TEMPORADA
Retomando
o papel, Krasinski exibi um Jack
Ryan mais seguro e ganhando um novo status na CIA após os eventos vistos na primeira temporada. Onde é chamado pelo senador e seu ex-parceiro da
guerra no Afeganistão Jimmy Moreno (Benito
Martinez) para trabalharem juntos. Já o agente da CIA Jim Greer (Wendell Pierce) seu antigo comandante e mentor, foi para a
filial da Agência em Moscou como chefe adjunto. Quando tudo parecia se direcionar para uma rotina
de trabalho normal, descobrem que um satélite de origem chinesa enviado ao
espaço pode estar ligado ao tráfico ilegal de armas para a Venezuela. Por isso,
Jack e Jim precisam retomar sua conflituosa parceria para descobrirem o que está
acontecendo e quem são os verdadeiros envolvidos.
Aqui
Jack mais experiente, deixa a ingenuidade e o lado geek de canto, para ser o agente
incorruptível e sem medo no melhor estilo John McClane de ser. Greer ciente
disso, aproveita para moldar ainda mais a personalidade (já forte) de Ryan para
torna-lo, um grande agente de campo. Assim eles saem do inimigo tradicional no
Oriente Médio para irem à América do Sul representada pela Venezuela. Uma clara
referência ao presidente de lá Nicolás Maduro, agora temos Nicolás Reyes
interpretado pelo espanhol Jordi Mollá.
Ao contrário do original, ele é elegante, cheio de charme e totalmente
desonesto. Além de ser dotado uma aptidão física, lembrando mais um leão de
chácara do que um chefe de estado.
Ao
encontra-lo, nega e desconhece as acusações que lhe são dirigidas. Jack tem um
interesse pessoal pelo caso, já que seu amigo senador Jimmy foi assassinado em
uma ação terrorista no país. Onde quase se transforma num vigilante. Sua sede por justiça é tão grande, há momentos em que chega a dar inveja a Jason Bourne. Indo mais a fundo, Jack
descobre que Reyes governa a Venezuela a seu bel-prazer e ainda trafica ilegal
o metal mais precioso local, o tântalo. Daí a
trama básica para a segunda temporada de “Tom Clancy’s Jack Ryan”.
Vemos John bem à vontade no papel, onde a experiência adquirida ao lado do cineasta especializado em destruição em massa Michael Bay, “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi (2016)”, e em “Um Lugar Silencioso”, lhe deram a bagagem necessária para ser mais verossímil sua performance. O conto sai do seu tom de espionagem e suspense para ser uma história cheia de ação e reviravoltas. Contando no seu elenco Noomi Rapace (a Lisbeth Salander da versão sueca da trilogia “Millennium”) como Harriet Baumann, agente da Inteligência Alemã; e Michael Kelly (o Doug Stamper do seriado “House of Cards, 2013 a 2018”) é Mike November, contato da CIA na Venezuela.
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