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"SERGIO (Netflix)" com Wagner Moura


Wagner Moura se notabilizou como o incorruptível capitão Nascimento da franquia policial “Tropa de Elite” de José Padilha. Ao lado dele ganhou o mundo como narcotraficante Pablo Escobar na serie NetflixNarcos (2015 a 2017)”. Onde inclusive foi indicado ao Globo de Ouro como “Melhor Ator em Série Dramática” em 2016. Agora ele retoma a parceria com o canal das redes sociais no filme “Sergio (2020)”. Baseado na vida do diplomata brasileiro e funcionário das Nações Unidas Sergio Vieira de Mello.

Ele veio a falecer num atentado à bomba em Bagdá no ano de 2003. Estando por lá por indicação do então Secretário da ONU, Kofi Annan. Mello era cotado para substitui-lo no cargo, indo ao Iraque para ser seu representante como medidor para as mudanças que estavam ocorrendo por lá depois da queda de seu líder e terrorista Saddam Hussein. Este é o momento da vida de Sergio retratado na película. Junto a isso quando encontra o amor da sua vida, a economista argentina Carolina Larriera.

Ela é interpretada pela cubana Ana de Armas (de “Entre Facas & Segredos, 2019”). Partindo do momento em que Sergio está preso nos escombros na sede da ONU em Bagdá, onde sofreu o ataque (19 de agosto de 2003). Carolina (De Armas) está tentando chegar até ele, mas é impedida por soldados norte-americanos. Enquanto isso, ele relembra os momentos que vivenciou. Onde seu trabalho como diplomata se mistura com sua vida pessoal. É assim que ele conhece Carolina.


Quando ele se dirigiu para uma missão no Timor Leste e lá encontrou, o que mais tarde se tornou o amor de sua vida. A interação dos dois é quase imediata. Como o passar do tempo, só cresce. Em umas das melhores cenas da película, temos o depoimento comovente de uma personagem chamada Senhorinha (que não é uma atriz profissional). Seu relato sincero e honesto a Sergio é de cortar o coração. Ele foi baseado em fatos reais, em uma das missões de Sérgio, por exemplo. Assim como seus diálogos em português e a sequência final entre ele e Carolina.

Dirigido por Greg Barker, que em 2009 havia feito um documentário sobre o diplomata chamado “Sergio”, inspirado pela biografia escrita por Samantha Power, “Sergio: O Homem que Queria Salvar o Mundo (2008)”. Que também se tornou uma grande fonte para a película. Vendo o potencial da história, Barker optou por focar na vida pessoal de Sergio e como isso se mescla perfeitamente com seu trabalho de campo pela ONU.


Em especial na intensa relação vivida por ele e Carolina. A cumplicidade deles é de se chamar a atenção. Isso se deve a ótima interação ente Ana & Wagner, que souberam entender isso e transparece-la em cena. Ana se revela uma atriz promissora, sua aparente fragilidade é que lhe dá força em frente às câmeras. Sendo muito mais que um “rosto bonito”. Como bem vimos no suspense “Entre Facas & Segredos” e na scifi “Blade Runner 2049 (2017)”.

Wagner tem a chance de sair do personagem marcante em “Narcos”, para nos trazer um homem convicto de seus ideais e que de certo modo lembra o capitão Nascimento, em sua vontade em fazer o certo para aqueles que sofrem em zona de conflito. Num papel que precisar exibir a dor do personagem ao ver pessoas em situação de risco e ao mesmo tempo, viver a experiência do verdadeiro amor. Um olhar, um gesto e / ou um sorriso que cativa o público. 

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